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Silvio Meira: - Triunfo da persistência

2004. Ano 1 . Edição 4 - 1/11/2004

O secretário-geral da ONU fala da renovação do organismo que completa 60 anos e diz que o Brasil faz bem em buscar alianças para ganhar força nas negociações internacionais.

Ottoni Fernandes Jr.

silviomeira

Poucos sabem que em Recife, capital pernambucana e do frevo, há um pólo de produção de software que reúne cerca de 200 empresas, 79 delas no Porto Digital, um arranjo produtivo local. O setor já representa 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco e a meta é atingir 10% em 2015. O Porto Digital nasceu ancorado no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), entidade sem fins lucrativos que fatura 28 milhões de reais por ano e atrai talentos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). A origem do pólo remonta a 1985, quando quatro pesquisadores retornaram do exterior com canudos de doutores e sonharam transformar a UFPE num centro de excelência com padrão mundial. A história foi contada por Silvio Meira, um dos responsáveis pela revolução, na seguinte entrevista concedida a Desafios do Desenvolvimento.

Desafios - O fato de não ser uma empresa lucrativa significa que o Cesar perde dinheiro?
Meira - A única equação que o Cesar respeita é a de que a receita menos a despesa tem de ser maior do que zero. Isso nos dá a possibilidade de generalizar soluções que sejam úteis para um nicho de mercado. Assim, fazemos um contrato com uma empresa no qual está previsto que poderemos vender a solução para outras. Dessa forma o custo do projeto do cliente original cai. Se esse processo dá certo aumentamos o grupo de pessoas envolvidas no projeto: vendedores, estrategistas, gente de operações, de controle de qualidade, de design. Vira uma unidade de negócios, uma companhia virtual capaz de desenvolver projetos correlatos e que um dia sairá do Cesar, ao atrair investimentos de terceiros, e virará uma empresa independente.

Desafios - Quantas empresas foram criadas nos oito anos de existência do Cesar?
Meira - Até hoje criamos 30 empresas e umas 20 sobreviveram. A taxa de sobrevivência é de 66%. Como faltam investidores de risco essas empresas crescem organicamente, pois já nascem com clientes e uma estrutura mínima. O crescimento estrutural é lento, mas elas apresentam diferencial de performance significativo e atraem capital humano sofisticado. A maioria das empresas sobreviventes usou financiamento da Finep, como a Neurotech e a InForma.

Desafios - Uma das empresas nascidas no Cesar foi o Radix, que até hoje é um portal de buscas na internet muito utilizado. O Radix chegou a atrair capital de risco.
Meira - Esse foi um caso muito especial. Na época da bolha da internet, em 1999, o grupo Opportunity quis se envolver neste processo, ao saber de nossa proposta de funcionarmos como fabricantes de empresas. O Opportunity queria construir um engenho de busca para a internet brasileira, mas não tínhamos nada disso na UFPE ou no Cesar. Tínhamos de encontrar uma solução inovadora. Enquanto conversávamos sobre o empreendimento deslocamos um grupo de jovens que fazia mestrado e doutorado para desenvolver o engenho de busca e acabamos montando um dos primeiros no mundo usando tecnologia Java. O Radix virou empresa e depois foi separado em duas partes: a de gerenciamento de dados foi para a Datasul e a parte de engenho de busca e desenho de sites foi para o Ibest, que hoje é da Brasil Telecom. O Opportunity, o Cesar e os pesquisadores envolvidos foram remunerados com a venda da empresa. Além do resultado financeiro, foi muito importante a valorização da marca do Cesar como engenharia, processo e marca, a partir da divulgação do investimento e da venda do Radix.

Desafios - Em que medida o Porto Digital do Recife é diferente de outros pólos de tecnologia existentes no Brasil?
Meira - As empresas brasileiras da área de tecnologia da informação têm, em média, cinco funcionários. Hoje, no Recife Antigo, temos 79 empresas instaladas com uma média de 20 pessoas em cada uma. Nossa meta é chegar a 200 empresas em 2015, com 100 funcionários cada uma. E o Porto Digital é um sistema local de inovação, um parque tecnológico urbano, envolvido no processo de recuperação e desenvolvimento de uma das áreas históricas mais importantes do Recife.

Desafios - Qual a sua função atual no Cesar?
Meira - Sou um consultor, atuo como cientista-chefe, encarregado de inovar a inovação. O Cesar é um instituto de inovação que chega no mercado através das empresas que cria. Dentro dele há um grupo responsável por inovar a inovação. Nossa missão é realizar transferência auto-sustentável de tecnologia entre a sociedade e a universidade. Partimos da constatação de que não existia no Brasil capital de risco disposto a investir em empresas de tecnologia, o que tornava inviável o caminho da universidade para a empresa. O caminho inverso era impossível porque a universidade não estava interessada no mercado e nem estava equipada para atender às suas demandas. Assim havia espaço para uma empresa intermediária, uma fábrica de soluções para o mercado, um grupo de engenharia que deveria ter vendedores. Contratamos um superintendente de mercado que veio de um banco. Ele contratou outros vendedores e o gerente de engenharia. Assim foi montada a fábrica de software. Com o lastro dos professores do Centro de Informática da UFPE pudemos oferecer soluções para problemas das empresas, a preços de mercado e de maneira inovadora.

Desafios - Quanto foi investido para a montagem do Porto Digital e qual foi o papel do estado e do município nesse empreendimento?
Meira - O Porto Digital foi criado em 2000 e o governo do Pernambuco investiu 33 milhões de reais, basicamente em infra-estrutura. É um pólo tecnológico, mas preferimos chamá-lo de Sistema Local de Inovação. A Prefeitura do Recife dá um desconto de 60% no Imposto sobre Serviços (ISS) porque tem interesse em atrair novas empresas e aumentar a arrecadação a médio prazo. Quem estabelece as metas de crescimento não são as empresas individualmente, mas uma negociação em conjunto através do Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), que negociou com fornecedores para obter vantagens para as empresas. Por exemplo, a Telemar fez um contrato com o NGPD que permite uma redução de até 40% dos custos de comunicação. As ligações entre celulares das empresas instaladas no Porto Digital têm custo zero. O NGPD, que também negocia contratos com fornecedores, cuida das marcas, da imagem, do marketing e da atração de negócios e empresas. As empresas cuidam de capacitação, qualificação, ferramentas, métodos e receitas.

Desafios - Qual é o faturamento das empresas do Porto Digital e qual a meta para 2015?
Meira - Prefiro falar em números relativos. Hoje as empresas do Porto Digital representam entre 1,5% e 2% do PIB de Pernambuco e queremos chegar a 10% do PIB em 2015, o que implicaria um faturamento por funcionário em torno de 100 mil dólares, um valor que corresponde ao das grandes empresas de serviço de classe mundial.

Desafios - Qual a origem do pessoal que trabalha no Cesar e no Porto Digital?
Meira - Vem principalmente do Nordeste, mas também de outras regiões. A UFPE não forma, nem sozinha irá formar, nunca, o capital humano para o Porto Digital. Seu vestibular é muito seletivo, com 17 candidatos por vaga, aceitando 100 pessoas por ano e formando 60. Recife tem outras 12 escolas superiores de informática que oferecem 1.000 vagas anuais. E a cidade está numa localização estratégica, a 90 minutos de João Pessoa e a três horas de Campina Grande, Natal e Maceió. Num raio de três horas encontram-se 40% da população e 40% de todos os grupos de pesquisa do Nordeste. Existe nessa área uma ótima oferta de capital humano. Mas o Cesar contrata gente de Manaus a Porto Alegre, passando pela Suíça e pelos Estados Unidos.

Desafios - Quantas pessoas trabalham no Cesar?
Meira - Hoje são 330 funcionários e até o final do ano serão contratados mais 60. Cerca de 260 têm formação universitária. Mas não damos tanta importância aos títulos. O Diretor de Engenharia de Design, que é um dos melhores do Brasil, só tem curso secundário. Buscamos pessoal realmente criativo. Temos a preocupação de descobrir o que as pessoas sabem fazer e não os diplomas que elas têm. Um diploma de graduação na área de desenvolvimento de software tem vida útil de cinco anos e se a pessoa não estiver num programa contínuo de reciclagem o conhecimento adquirido fica desatualizado rapidamente.

Desafios - Como foi que isso tudo começou?
Meira - Em 1974 foi criado o Centro de Informática da UFPE. Em 1985, um conjunto de doutores voltou do exterior. Poderíamos ter ido trabalhar onde quiséssemos. Quando acabei o meu doutorado recusei um emprego milionário no Texas para desenvolver softwares de prospecção de petróleo. Recusei universidades na Inglaterra e Estados Unidos. Resolvemos voltar para Recife e fizemos um plano de 15 anos, até 2000, para a área de ciência da computação. A proposta era melhorar o curso de pós-graduação, criar um doutorado, colocar 20 doutores no centro e estar entre os dez melhores cursos de pós-graduação no Brasil. Mandamos os melhores para fazer doutorado no exterior. Em 1992 tínhamos um mestrado de grau A, uma graduação com as mesmas cadeiras do Instituto de Tecnologia do Massachusetts e um doutorado em funcionamento. Até agora foram defendidas 55 teses de doutorado e 600 de mestrado. Atingimos as metas oito anos antes do planejado. Aí aconteceu que, em 1993, 75% dos alunos da graduação deixaram Recife, pois formávamos capital humano mas não havia oportunidade de trabalho, embora Recife tivesse duas das mais antigas empresas de software do Brasil. Começamos a refletir sobre nosso papel na sociedade. Deveríamos ser um elemento de desenvolvimento econômico? E então veio a idéia de criar o Cesar.

Desafios - Como o pessoal da UFPE reagiu à criação do Cesar?
Meira - Nós viramos tudo de cabeça para baixo e sofremos muita oposição. Ainda tem gente na universidade que resiste ao Cesar, apesar de termos doado 1,5 milhão de reais para o Centro de Informática nos últimos dois anos, enquanto o governo federal investiu apenas 100 mil reais.

Desafios - O objetivo do Cesar era absorver os talentos formados na região?
Meira - Era muito maior. Do alto de nossa ingenuidade e arrogância na época, coisa de jovens, tentamos convencer empresas e pessoas que tinham de mudar a forma de contratar engenheiros, conduzir projetos. Não deu muito certo, pois havia uma dissonância entre o que o mercado pensava e o que nós pensávamos. Tínhamos de criar um lugar que tivesse nossa cara. Durante três anos montamos o projeto conceitual, estudamos o que estava sendo feito em outras universidades no Brasil e no exterior. Ficou claro que se os mais empreendedores entre os pesquisadores criassem as suas empresas para absorver o pessoal que saía do Centro de Informática iríamos destruí-lo, pois mestres e alunos sairiam da universidade. Resolvemos então criar uma fábrica de empreendimentos em que os professores não seriam remunerados enquanto dirigentes. Assim surgiu o Cesar em 1996: uma associação civil sem fins lucrativos, cuja política e estratégia é feita por associados, professores da universidade, mas que é conduzida por executivos profissionais, segundo as regras do mercado.

Desafios - Para o Brasil virar um pólo exportador de software será necessário que as empresas tenham certificação internacional, a exemplo das concorrentes da Índia, o que dá uma certa garantia para quem compra os serviços. Em que pé está a busca de certificação das empresas do Porto Digital?
Meira - O Cesar foi um dos primeiros, no Brasil, a receber o certificado CMM (Capability Maturity Model) nível 2, que é uma garantia de performance do seu processo de produção de software. O CMM é um processo incremental, como uma escadinha que vai de um até cinco. A nota um seria como garantir que você pode levantar vôo com um avião. A nota cinco é quando você tem a capacidade trocar o motor do avião enquanto o aparelho está voando. Você troca o motor, troca o piloto, o passageiro de um lado para o outro, e o avião continua no ar.

Desafios - A Índia está mais adiantada nesse processo de certificação?
Meira - A maior vantagem da Índia não está na certificação, mas em sua diáspora tecnológica de proporções gigantescas. Os indianos enviaram bons profissionais para os países desenvolvidos, especialmente para a Inglaterra e os Estados Unidos. Quando o Netscape foi lançado em 1995, como navegador na internet, cerca de 40% dos programadores eram indianos e a metade deles tinha doutorado. A Índia é um fornecedor de capital humano para o mundo que fala inglês há pelo menos meio século. Na Inglaterra, por exemplo, é muito difícil você entrar num hospital e não encontrar um indiano trabalhando como médico. Nos Estados Unidos eles estão na engenharia. Esses engenheiros e programadores indianos já estavam nos Estados Unidos quando as empresas de lá resolveram terceirizar serviços de programação para a Índia. Assim, o determinante da terceirização para a Índia foi a capacitação e qualificação. A certificação foi uma conseqüência.

Desafios - De que forma a Lei de Inovação que está tramitando no Congresso mudará a relação entre universidade, centros de pesquisa e empresas?
Meira - Essa lei está aí para resolver um problema bem específico, isto é, o de idas e vindas de pesquisadores que são empregados de universidades e centros de pesquisa do setor público, para transformar os resultados de suas pesquisas em laboratórios em empreendedorismo e fazer com que os centros de pesquisa participem do resultado econômico. A Lei da Inovação passa ao largo do papel da escola superior privada no desenvolvimento e disseminação de resultado cientifico e tecnológico, quando 72% das matrículas nas universidades estão no setor privado. É óbvio que a legislação deveria contemplar o papel das universidades privadas, como ocorre nos Estados Unidos, onde o governo federal banca os investimentos em base tecnológica no setor privado. Aqui é um anátema colocar fundos públicos em centros de pesquisa ou empresas privadas.

Desafios - E quais as chances de o Brasil virar um pólo exportador de software, como pretende a política industrial do governo federal?
Meira - Eu morro de medo quando declaramos uma coisa como prioridade estratégica, pois a tendência das pessoas é achar que não é preciso mais se preocupar com o assunto. Mas até agora não vi nada de prático para transformar o projeto em realidade. Quando o Brasil diz que quer desenvolver uma televisão digital e coloca apenas 80 milhões de reais em dois anos nessa idéia, estamos mandando um recado errado para parceiros e competidores. Essa quantia é insuficiente para um projeto de longo alcance. É certo que temos oportunidades únicas em software, mas não vejo como virarmos um pólo exportador, a curto prazo, pois a política acaba sendo feita por cientistas, no governo federal, cujo DNA não combina com o mercado. Cientista não sabe vender e acaba decidindo pelo aumento do número de bolsas. Seria melhor montar uma grande agência de investimento para estimular as empresas que já exportam, mas não têm financiamento para montar estruturas de vendas no exterior. A Índia faz isso. Exporta 12 bilhões de dólares (cinqüenta vezes mais do que nós) e tem um mercado interno de dois bilhões (um quarto do nosso). Teríamos de criar, para o software nacional, esquemas como o que financia as vendas da Embraer.

Desafios - Em que setores o Brasil já tem padrões de excelência para exportar software?
Meira - Na área de governo eletrônico, em sistemas que precisam fazer um número alto de transações em curto espaço de tempo, como o caso das eleições e do imposto de renda. No sistema financeiro também somos líderes, somos bons em varejo, em mobilidade, em aplicações embarcadas, em sistemas de gestão empresarial. O Brasil é muito grande e muito competente.

Desafios - Qual o segredo da inclusão digital? Depende do dinheiro do Fundo de Universalização dos Serviços de Comunicação (Fust), que está parado nos cofres federais?
Meira - Há soluções sendo desenvolvidas em vários níveis de governo. A Prefeitura de São Paulo tem um bom programa de telecentros. O governo do Pernambuco tomou a iniciativa de interligar 184 cidades numa rede digital que ele mesmo paga. O Fust deveria aprofundar e fomentar essas iniciativas locais. O Ceará, por exemplo, pode dizer que não deseja ter microcomputadores nas escolas estaduais, mas sim televisores digitais, para transmitir aulas interativas. O Fust deveria contribuir para criar uma cultura digital diversificada, popular, nacional, com peculiaridades locais.

Desafios - Iniciativas como o Porto Digital podem reverter a situação econômica de Pernambuco, que vem cedendo lugar para a Bahia ou para o Ceará?
Meira - Bahia e Ceará cresceram muito mais do que Pernambuco desde a década de 80. E acho que o Porto Digital pode mudar essa tendência. Muitos grupos locais, especialmente os que vieram do açúcar e do álcool, investiram pesadamente em São Paulo ou no Mato Grosso mas mantiveram os centros de decisão em Pernambuco. Estamos conversando com vários deles sobre investimentos na área de informação.

Saiba Mais:
Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife
http://www.cesar.org.br
Porto Digital do Recife
http://www.portodigital.org
Centro de Informática da UFPE
http://www.cin.ufpe.br
Rede de Informações para o Terceiro Setor
http://www.rits.org.br
Site pessoal de Silvio Meira
http://www.meira.com

Muitos chapéus e uma idéia fixa

Silvio Meira tem o olhar de um sonhador que enxerga longe e busca com persistência o seu objetivo. Usa vários chapéus, do de cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), ao de presidente do conselho de administração do Porto Digital do Recife e da Rede de Informações do Terceiro Setor. Escreve artigos para diversas publicações, é professor titular de engenharia do software da Universidade Federal de Pernambuco e faz palestras no Brasil e no exterior. Entre janeiro e fevereiro assume a função de batuqueiro do Maracatu Nação Pernambuco.

A família de Meira é um bom exemplo de mobilidade social empurrada pela educação. O avô era analfabeto. O pai completou o ginásio e fez carreira como gerente da Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (Sanbra). Meira cursou engenharia eletrônica no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) de São José dos Campos, no interior de São Paulo, e tem doutorado em computação pela Universidade de Kent, na cidade britânica da Canterbury. Tem um irmão com doutorado em psicologia cognitiva pela Universidade de Berkeley na Califórnia, outro, médico, mestre em cirurgia pela UFPE e uma irmã pedagoga. Aos 49 anos, ele tem uma idéia fixa: fazer do Recife o principal pólo brasileiro de produção de software.
 
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