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Muito além do astronauta - Em parceria com a China, Brasil se torna o maior fornecedor de imagens por satélite

2006. Ano 3 . Edição 20 - 9/3/2006

Como uma Fênix, a ave mítica que renasce das cinzas, o Programa Espacial Brasileiro vive um recomeço após a trágica explosão da plataforma de lançamento em Alcântara, no Maranhão. Dois anos depois, o Brasil já obteve grandes avanços. Acaba de se tornar o maior distribuidor mundial de imagens por satélite, firmou acordo com a Ucrânia para lançar um novo foguete e participa do seleto grupo de 16 países que estão na Estação Espacial Internacional, o maior laboratório montado em órbita.

 
Por Marina Nery, de Brasília

tecnologia1_32O ramo de satélites é considerado o mais bem-sucedido do Programa Espacial Brasileiro e também é aquele que traz maiores expectativas de lucros, com a venda das imagens de sensoreamento remoto

O Inpe entrega hoje, gratuitamente, uma média de 350 imagens por dia do satélite CBERS para 15 mil usuários de 2, 5 mil instituições diferentes

O Brasil conseguiu conquistar o primeiro lugar em termos de distribuição de imagens de sensoriamento remoto graças ao Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS, das iniciais em inglês). Segundo muitos especialistas, a área de satélites é a vertente mais bem-sucedida do Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae). A primeira etapa foi a produção, em 1999, do CBERS 1. Ele operou até 2003, superando em quase dois anos a previsão de sua vida útil, quando então foi lançado o segundo satélite da família. Atualmente, está em fase de fabricação o novo satélite CBERS-2B, equipado com uma câmera mais potente, que amplia significativamente o leque de aplicações das imagens geradas. Mas o que muda não é só isso, agora chegou o momento de o país faturar, porque as imagens anteriormente distribuídas gratuitamente serão vendidas e as receitas repartidas meio a meio com os chineses, sócios no satélite.

A disponibilidade dos dados do CBERS resultou na distribuição de mais de 160 mil imagens. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) entrega hoje uma média de 350 imagens por dia do satélite CBERS para 15 mil usuários de 2, 5 mil instituições, entre elas universidades públicas e privadas, prefeituras, jornais, empresas de consultoria, geologia, petróleo, engenharia, aerolevantamento, topografia, saneamento, eletricidades e órgãos do governo, como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entre as principais utilizações das imagens estão o controle do desmatamento e das queimadas na Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, de áreas agrícolas, do crescimento urbano e da ocupação do solo.

Aplicações Embora o público em geral acredite que a pesquisa espacial se restrinja aos foguetes e astronautas, existem centenas de outras aplicações importantíssimas para diversas áreas. É o caso das previsões do clima e do monitoramento da Amazônia. Os satélites já acompanham hábitos de peixes e até detectam focos de malária. "Não há país grande como o Brasil sem um programa espacial ambicioso. A extensão territorial exige monitoramento contínuo, em nome da segurança e da soberania", afirma Luiz Bevilacqua, ex-presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), que atualmente trabalha no Laboratório Nacional de ComputaçãoCientífica, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A tecnologia espacial pode contribuir muito para o entendimento de processos que exigem não apenas imagens, mas também monitoramento constante ao longo de curtos espaços de tempo e com grande variação geográfica. Um bom exemplo vem da pesquisa do Instituto Mamirauá, do MCT, no Amazonas. Com ajuda do Inpe, oito peixes-boi monitorados por telemetria vêm revelando dados valiosos sobre hábitos da espécie - como a migração de até 150 quilômetros em busca de alimentos, ao sabor das cheias e das vazantes. "Atualmente é possível medir a dimensão dos níveis de inundações na Amazônia, que podem chegar a 1 milhão de quilômetros quadrados e são de difícil acesso. Além disso, bóias capazes de transmitir aferições locais ajudam a calibrar imagens de satélite, por meio de dados simples, como a transparência ou não das águas, a intensidade dos ventos e a concentração de clorofila", explica a pesquisadora Evlyn Morais, da Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe.

 

Os projetos para o futuro

Satélites

- 3. º Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-2B): em construção
- Satélite Equars, de monitoramento da atmosfera equatorial: a ser construído até 2008
- Satélite Mirax, de monitoramento das emissões de raios X: a ser construído até 2008
- Satélite de sensoriamento remoto 100% nacional: a ser construído até 2009
- Satélite radar (SSR-2): a ser construído em parceria com a Alemanha e lançado em 2010

Foguetes

- Desenvolvimento, com apoio de uma equipe russa, de uma nova família com cinco veículos lançadores: Alfa, Beta, Gama, Delta e Epsilon

 

 

Entre as dif iculdades do Programa Espacial, está um modelo de gestão considerado pouco ágil devido à sua amplitude e ao envolvimento de diferentes órgãos

Sucesso Outra ação de sucesso foi o lançamento do primeiro foguete brasileiro: o VSB-30, exportado e colocado em órbita em dezembro do ano passado, a partir do Centro de Lançamento de Kiruna, na Suécia. O lançamento resultou de um convênio entre a AEB, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA) e a Agência Espacial Alemã (DLR/Moraba). "Isso é um marco para a cooperação do Brasil com a Alemanha e também para o Programa Espacial Brasileiro, pois passamos a participar do restrito grupo de países que exportam veículos espaciais", assinala Sérgio Gaudenzi, presidente da AEB.

A lista de avanços e aplicações do programa espacial é extensa, mas nada tem tanto glamour quanto a primeira viagem espacial de um astronauta brasileiro. Marcos Pontes, o "nosso"astronauta, transformou- se numa espécie de garoto-propaganda da indústria aeroespacial. Muito bem preparado pela agência espacial americana, a Nasa - ele obteve média final 9, 6 -, Pontes viu escassear suas possibilidades de visitar o espaço à medida que as missões tripuladas americanas foram sendo adiadas devido a acidentes e aos altos custos. A solução foi procurar lugar em outro foguete, e ele conseguiu na nave Soyuz, da Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos). "O vôo russo é mais barato, a cápsula é menor e não alcança a capacidade de carga dos ônibus espaciais, pois tem o espaço de uma sala que vai comportar só mais dois astronautas além do brasileiro", descreve o deputado Aroldo Cedraz (PFL-BA), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara Federal.

Ao voltar à Terra, Pontes trará muito mais que o relato de uma aventura. A bordo da Estação Espacial Internacional, ele passará a maior parte do tempo realizando oito experimentos em ambiente de microgravidade, todos desenvolvidos por instituições brasileiras. O Brasil pagou, oficialmente (o valor real é sigiloso), 10 milhões de reais pela viagem de Pontes, mas espera-se que o investimento traga retorno em termos de desenvolvimento econômico. " Esse vôo coloca o país em evidência e pode ajudar a abrir mais mercado para o nosso setor", diz Walter Bartels, presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab).

tecnologia5_32Marcos Pontes, o astronauta brasileiro (à esquerda), devidamente vestido para a missão espacial, acompanhado de seu coloega russo e do norte-americano

Indústria A participação da indústria nacional no Pnae é relativamente estável e oscila entre 10% e 20%, segundo a AEB. Formada essencialmente por pequenas e médias empresas, ela fornece componentes, sistemas e subsistemas de satélites e lançadores. Mas esse grupo tem um problema muito grave: a dependência estreita do único cliente, o governo brasileiro. Qualquer mudança de política pode provocar descontinuidade no fluxo de encomendas, contratos e licitações e causar danos ao desempenho financeiro e à atualização tecnológica das companhias. Na visão da AEB, para fortalecer o programa espacial é necessário que o Brasil consiga fabricar certos componentes cuja tecnologia ainda não é dominada no país, além de aumentar a transferência para a indústria de projetos desenvolvidos nos institutos de pesquisa. O processo tem evoluído, tanto é que, no programa CBERS, 80% dos contratos de desenvolvimento dos satélites são feitos com empresas brasileiras. Atualmente 20 companhias trabalham com o Inpe na construção dos satélites para o programa espacial. A AEB estabeleceu como objetivo para este ano destinar cerca de 30% de seu orçamento à contratação da indústria brasileira como fornecedora de peças, componentes e subsistemas.

Mas o Programa Espacial Brasileiro ainda tem percalços. O principal parece ser certo conflito amigável entre as principais instituições que o realizam, a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O programa baseia-se num tripé de atividades: centro de lançamento, veículo lançador (foguetes) e satélites. Tanto é que a meta da Missão Espacial Completa Brasileira se resume à frase "Conduzir ao espaço um satélite nacional em foguete brasileiro, a partir de um centro em nosso território". Só que, pela primeira vez, no ano passado, os programas - e o mais importante, os orçamentos - foram centralizados na Agência Espacial Brasileira, uma autarquia civil, vinculada ao MCT. A instituição militar, o CTA, executa principalmente os projetos de veículos lançadores - já foram construídos mais de 200 desde dezembro de 1989 - e faz a administração do Centro de Lançamento de Alcântara. Já o Inpe, também do MCT, cuida da área de satélites.

É fácil imaginar que, em muitos casos, todas essas áreas discordem entre si. "Não é só colocar astronauta, cosmonauta, taikonauta no espaço", alfineta o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, em crítica aberta a uma das atividades do programa. Para ele, "o programa espacial precisa ter o tamanho do Brasil"e o país deve usar o espaço prioritariamente como plataforma para sensoriamento remoto e estudos climáticos, com foco em agricultura e proteção de recursos naturais. "A produção de serviços do Inpe deve estar focada em missões de grande impacto, em que a sociedade tenha percepção da nossa contribuição ao país", diz. O engenheiro defende que o investimento no setor espacial deve trazer retorno mensurável, "para que possamos mostrar à sociedade os frutos do que ela investiu".

Entre as maiores dificuldades do programa espacial está um modelo de gestão considerado pouco ágil devido à sua amplitude e ao envolvimento de diferentes órgãos, como instituições de pesquisa civis e militares, com estilos e ritmos próprios de trabalho. Para Ricardo Dislich, analista setorial de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, "existem alguns probleminhas na implantação do projeto espacial, como a construção do terminal portuário de Alcântara, que é responsabilidade do Ministério dos Transportes, e não do Ministério da Ciência e Tecnologia. Para 2006, não foram alocados recursos porque não foi considerada uma área prioritária para os transportes".

Além das dificuldades de gestão interna, existem atritos externos. Dislich relata que há um histórico de problemas com a população quilombola do município de Alcântara, porque muitas pessoas foram deslocadas de seu local de origem, tiveram suas vidas modificadas e até perderam acesso ao mar. "Hoje, o plano de implantação do Centro de Lançamento de Alcântara está sendo feito de forma socialmente mais correta, com um grupo de trabalho interministerial que está ouvindo a população local para construir um programa adequado", diz.

O cuidado com o impacto nas comunidades é apenas uma das diversas atividades em terra do programa espacial. Outro foco é a divulgação do programa para as crianças. A Agência Espacial fez até um concurso de desenhos no ano passado e lançou um personagem, o Menino Astronauta, do cartunista Ziraldo. A nova revista em quadrinhos já começou a ser distribuída nas escolas e o envio de exemplares pode ser solicitado por meio da Coordenação de Comunicação Social. Também estão previstas cerca de 130 obras no terminal de Alcântara, incluindo fornecimento de energia elétrica, água, gás, depósito de resíduos sólidos, acesso por estradas e terminal portuário. As instalações de apoio criarão condições para a construção de outros sítios de lançamento comerciais que podem ser usados por países interessados. Outra grande novidade é a desmilitarização de parte do centro de lançamento, criando uma área aberta ao público, nos moldes do Kennedy Center, nos Estados Unidos. A expectativa é que o "parque temático espacial" comece a trazer retorno financeiro cinco anos após sua implantação.

Para contemplar todos esses planos e continuar tocando o programa espacial, a AEB espera conseguir dobrar o orçamento que lhe foi destinado em 2005 . No ano passado, os recursos para o programa ficaram no patamar de 215 milhões de reais. Mais da metade do dinheiro, 51, 5%, foi aplicada na área de satélites, 34% foi para infra-estrutura e o restante para o desenvolvimento de foguetes. Para este ano, a perspectiva é que a verba chegue a 436 milhões de reais. E ainda há uma emenda parlamentar tramitando no Congresso que solicita o acréscimo de 600 milhões de reais a serem gastos nos próximos cinco anos.

tecnologia2_32Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

tecnologia3_32*previsão
Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

 O satélite com 1. 001 utilidades

Uma das mais bem-sucedidas operações do Programa Espacial Brasileiro é o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS). Ele transformou o país no maior distribuidor de imagens de sensoriamento remoto e mudou a forma de trabalhar de profissionais das mais diversas áreas. O tempo médio de atendimento de um pedido de imagens é de rápidos nove minutos. Atualmente, quase todas as universidades brasileiras são usuárias do CBERS, assim como inúmeras secretarias do Meio Ambiente, muitas prefeituras e empresas de porte, como a Petrobras, que utiliza as imagens do satélite para prospecção e monitoramento ambiental. A Secretaria da Fazenda de Goiás também usa os recursos para monitorar eventuais equívocos nas declarações sobre produção agrícola. Com a implantação do sistema, o estado teve ganhos significativos de arrecadação. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aproveita as imagens nas suas análises de desapropriações e assentamentos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem vários projetos, desde o monitoramento e a conservação de reservas até a fiscalização de lavras, todos auxiliados pelo CBERS. Muitas companhias de prestação de serviços ligadas ao fornecimento de dados na área ambiental, particularmente as pequenas, que tinham dificuldades de acesso a dados, pois eram caros e custosos, perdiam contratos e não evoluíam. Com o CBERS conquistaram novos contratos, o que gerou empregos e capacitação. Todo o programa de licenciamento ambiental de vários estados, notadamente no Mato Grosso, é feito tendo as imagens do satélite como principal referência. " Ouso dizer que o programa CBERS, com os dois satélites lançados até agora, mais do que justifica os investimentos feitos", declara José Carlos Epiphanio, coordenador do CBERS.

tecnologia4_32Entre as principais utilizações das imagens de satélite estão o controle do desmatamento e o monitoramento de recursos hídricos e do crescimento urbano. Na 1ª foto, vê-se a Amazônia, na 2ª Buenos Aires e o rio da Prata, na 3ª a região de mangue do Baixo Vale do Rio Açu (RS) e na última a cidade de Pequim, na China

Auto-suficiência Se conseguir o dinheiro, a AEB pretende consolidar uma empresa binacional com a Ucrânia. Os ucranianos entrariam com os foguetes, do tipo Ciclone- 4, e o Brasil com a base de lançamento. " Eles têm o foguete, mas não o centro de lançamento", explica Gaudenzi, da AEB. A proposta de decreto que regulamenta a Alcantara Cyclone Space, nome da empresa brasileiro-ucraniana, foi encaminhada, no final do ano passado, à Casa Civil e pressupõe investimentos divididos em partes iguais, com cerca de 50 milhões de dólares de cada país.

Além da sociedade com a Ucrânia, uma nova família de foguetes, batizada de Projeto Cruzeiro do Sul, começa a ter seu cronograma delineado e são previstos cinco foguetes - Alfa, Beta, Gama, Delta e Epsilon. Para o desenvolvimento da tecnologia, o CTA contará com suporte de uma equipe russa, que também está ajudando o Brasil na revisão crítica do projeto.

O programa, como um todo, visa à auto- suficiência do Brasil no campo espacial, por meio da capacitação para desenvolver e lançar os próprios foguetes e satélites de uma base no país. O Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, tem uma localização estratégica, que permite uma enorme economia de combustível em relação a outros lugares. Por isso, especialistas brasileiros afirmam que temos o centro de lançamento mais competitivo do mundo.

O Inpe, por sua vez, planeja o lançamento de cinco novos satélites dentro do prazo de nove anos. Em seu plano de trabalho, o diretor do Inpe afirma que até 2015 o Brasil deverá ser capaz de produzir satélite com sensores de alta resolução. Os equipamentos ficarão abrigados numa plataforma multimissão, estrutura comum que pode ser usada por vários satélites. "Tudo isso a um custo inferior a 20 milhões de dólares, o que representa redução de 50% em relação aos custos dos programas atuais", afirma Câmara.

 

tecnologia6_32O segundo satélite sino-brasileiro, CBERS-2, antes do lançamento ao espaço, e uma imagem computadorizada dele em órbita ao redor da Terra

Capacitação Além disso, o programa pretende promover a formação de pesquisadores qualificados, desenvolver a indústria e oferecer serviços. "Imagine detectar focos de incêndio em toda a nossa extensão territorial; controlar o desmatamento de nossas florestas; examinar a poluição dos rios e do mar;prestar serviços de telefonia;promover a segurança de vôos e a transmissão de voz e imagens etc. Pois os satélites fazem tudo isso!", entusiasma-se Gaudenzi, da AEB.

Numa época em que americanos e russos dividem a mesma cápsula com um brasileiro é que percebemos como a atividade espacial mudou desde a Guerra Fria. Sobretudo para o Brasil. "Estamos dentro desse clube, que é restrito e no qual precisamos subir de posição para ficarmos definitivamente nele. Os outros países não estão lá de graça, não são bobos, não jogariam dinheiro fora", conclui Gaudenzi, em defesa de um programa espacial sempre criticado pelas cifras astronômicas que envolve, mas que pode garantir ao país um lugar no mais alto ponto já atingido pela tecnologia.

 

Saiba mais:

Agência Espacial Brasileira
www. aeb. gov. br

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
www. inpe. br

Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial
www. cta. br

Astronauta brasileiro
www. marcospontes. net/

 
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