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Seção de Notas

2006. Ano 3 . Edição 20 - 9/3/2006

por Andréa Wolffenbüttel

Pesquisa Nair Rabelo
Texto Andréa Wolffenbütttel

Pesquisa
Novo empresário
Em agosto deste ano, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) deverá divulgar os resultados de um novo levantamento que está sendo realizado com 150 empresas brasileiras para traçar o perfil dos empresários que se destacam em inovação e competitividade. A Pesquisa de Atitudes Empresariais para o Desenvolvimento e Inovação (Paedi) conta com a parceria do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e pretende confirmar a hipótese de que existe uma nova mentalidade empresarial, com um conjunto de valores e atitudes que orientam as práticas dos dirigentes das empresas inovadoras. Essa suspeita surgiu com base nos resultados de uma pesquisa anterior, "Inovação e padrões tecnológicos na indústria brasileira", que revelaram um processo de reestruturação da indústria após a abertura econômica, assim como novas estratégias competitivas das firmas. No universo industrial analisado, foram encontradas empresas brasileiras que estão desenvolvendo um comportamento proativo, orientando-se pelas práticas mais nobres da competição: a inovação tecnológica e a diferenciação de produto.

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Cinco grandes emissoras de televisão, quatro internacionais e uma brasileira, disputam a 6ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que acontecerão em outubro em Porto Seguro. Querem ter o direito de exclusividade de gravação do evento. Os indígenas estudam as propostas, mas estão inclinados a ceder os direitos a todas as tevês interessadas. Entre as estrangeiras estão emissoras do Japão, da França, da Alemanha e da Itália. Se entrar algum dinheiro em caixa ele será revertido para o evento.

Meio ambiente
Mais do que medalhas
A última edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, ocorrida em Turim, na Itália, foi acompanhada atentamente não só por atletas e torcedores. Observadores de diversas organizações ambientais estiveram presentes para conferir como os jogos estavam promovendo bons padrões ecológicos. O Comitê Organizador de Turim (COT) para as Olimpíadas de Inverno tinha como meta garantir que o evento fosse climaticamente correto. Para isso, um plano de monitoramento extensivo foi desenvolvido em toda a área olímpica. Ele abrange 16 indicadores ambientais, como o ciclo da água, a qualidade do ar e o uso do solo. Os fornecedores de bens e serviços para o evento foram selecionados com base na qualidade ecológica de seus produtos. A Vila Olímpica foi construída com materiais não poluentes, planejou-se um programa amplo de transporte sustentável e desenvolveu-se um plano de gestão do lixo com intenção de reduzir a zero a quantidade de resíduos enviada aos depósitos. Inovação pró meio ambiente não faltou nos 16 dias de jogos. A Unilever, juntamente com a Coca-Cola Company e a McDonald's Corporation, utilizaram a "Refrigeradores Naturalmente!", uma tecnologia de refrigeração alternativa que usa dióxido de carbono nas geladeiras, eliminando a necessidade de gases que danificam a camada de ozônio. Todas essas iniciativas estão elencadas nos Relatórios de Sustentatibilidade, elaborados pelo COT, e considerados marcos na busca pela realização de eventos de massa que entretenham os espectadores e, ao mesmo tempo, sejam ambientalmente corretos.

Monitor das reformas
O saldo das atividades durante a Convocação Extraordinária foi bastante positivo, e alguns avanços importantes foram alcançados, tais como a aprovação da redução do recesso parlamentar e do fim do verticalismo. Isso abre perspectivas para um ano produtivo, apesar dos processos de cassação que devem concentrar as atenções, sem falar dos naturais atrasos de um ano eleitoral. Mesmo assim, o Congresso acena com algumas votações em breve, entre elas a da segunda etapa da reforma do Judiciário, que deve ratificar a decisão do Supremo Tribunal Federal pondo fim ao nepotismo, não só no Judiciário, como em todos os três poderes. Outra reforma que deve caminhar é a tributária, sobretudo em razão das constantes pressões dos prefeitos para o aumento de 1 ponto percentual no Fundo de Participação dos Municípios. Esse é apenas um dos pontos da reforma, que também prevê a unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e limites à guerra fiscal entre estados. A reforma sindical não deve ser apreciada tão cedo, mas é considerada um dos desafios para o Congresso em 2006. Por fim, a reforma universitária ainda está em poder do Executivo, que deve mandar, em breve, uma proposta para o Legislativo.

 

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Quioto
Porquinhos corretos
O Instituto Sadia de Sustentabilidade é o primeiro órgão ligado à indústria alimentícia no Brasil a receber um registro internacional que permite a comercialização de créditos de carbono. Ele obteve a aprovação do Executive Board da Organização das Nações Unidas (ONU) para Mudanças Climáticas e agora vai colocar em prática o Programa 3S, que prevê envolvimento dos 3, 5 mil suinocultores integrados da empresa na redução das emissões de gases de efeito estufa e a participação deles na comercialização dos créditos. Para redução da emissão de poluentes, serão utilizados biodigestores instalados nas granjas. Os resíduos serão fermentados por bactérias em tanques cobertos, evitando a emissão de metano. A retenção de gases que provocam o efeito estufa será revertida em créditos de carbono que serão negociados no mercado externo. Tudo conforme o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto pelo Protocolo de Quioto. O Programa 3S espera conseguir negociar em torno de 6 a 10 toneladas de carbono por ano.

Indústria
Pé no acelerador
O desempenho da indústria em 2005 é muito importante por se referir a um patamar elevado, depois do expressivo crescimento em 2004. Ele foi superior ao dos anos 2001 (1, 6%), 2002 (2, 7%) e 2003 (0, 1%). Se por um lado os juros - que possivelmente ditaram o ajuste da produção no segundo semestre -, o real apreciado e as dificuldades do comércio exterior, que tiveram impactos em segmentos industriais, atuaram como forças que retardaram o crescimento em 2005, por outro lado o crescimento das exportações atuou como força positiva para a indústria. As perspectivas de novos cortes na taxa de juro e o resultado de dezembro indicam que a desaceleração do segundo semestre pode estar no fim. De fato, a indústria continua exportando e investindo, sobretudo em bens de capital não-seriados e, ainda que os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não estejam fechados para o ano, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que em 2005 houve um ligeiro crescimento do pessoal ocupado na indústria. Esses fatos reforçam as expectativas de manutenção do ritmo de crescimento industrial em 2006. (Texto extraído da edição de fevereiro do Boletim de Conjuntura Industrial, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).

Eleições
Bilhões a menos
Editada pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), a revista Update trouxe na edição de fevereiro uma reportagem que avalia o possível prejuízo com a previsível paralisação do Congresso Nacional em conseqüência das eleições deste ano. Segundo a publicação, nosso PIB perderá a estupenda quantia de 12 bilhões de dólares se não forem aprovadas as reformas fiscal e tributária, previdenciária, judiciária e ainda os marcos regulatórios. A Consultoria Tendências fez o cálculo comparando o crescimento do PIB previsto num panorama sem reformas, que seria em torno de 2, 5%, com o cenário oposto, em que o Congresso funcionaria em condições normais. Nessa hipótese, a expansão do PIB poderia chegar até os 4%. A pequena diferença percentual é que representa, em valores, a dúzia de bilhões de dólares.

Sustentabilidade
Químicos seguros
A cada ano, mais de 1, 5 mil novos produtos químicos são oferecidos aos consumidores, somando- se aos quase 100 mil já existentes. Esses números projetam um crescimento de 80% da indústria química em 15 anos. Preocupados com as conseqüências ambientais dessa escalada, mais de 100 ministros de meio ambiente e saúde, entre eles representantes do Brasil, reuniram-se no mês passado e estabeleceram uma nova estratégia para tornar os produtos químicos mais seguros para os seres humanos e para o planeta. O acordo voluntário denominado Abordagem Estratégica para a Gestão Internacional de Produtos Químicos (SAICM, da sigla em inglês) abrange avaliações de risco de produtos, etiquetamento padronizado e maneiras de lidar com produtos obsoletos e estocados. A SAICM surge em momento oportuno, quando a produção química está migrando para os países em desenvolvimento.

Verba para gênios
O Censo Escolar de 2005 mostrou que 3, 4% dos estudantes do ensino básico são superdotados. O problema é que eles estudam em classes normais, o que não estimula o desenvolvimento, além de trazer, eventualmente, problemas de relacionamento. No início do ano, o governo federal anunciou a liberação de uma verba de 2 milhões de reais para que os estados criem centros de apoio a esses alunos na rede pública.

 

 
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