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Giro

2006. Ano 3 . Edição 27 - 5/10/2006

Pesquisa Andréa Wolffenbüttel
Texto Eliana Simonetti

 
Economia

De olho no futuro

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O último Boletim de Conjuntura, publicado em setembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), traz alguns números que permitem imaginar como será 2007. Os técnicos da instituição projetam para o ano que vem um crescimento de 3, 6% do Produto Interno Bruto, ligeiramente mais alto do que o crescimento previsto para 2006, que é de 3, 3%. A inflação deverá ficar em 4, 5%, sensivelmente acima da deste ano, que não deve passar de 3, 2%. A taxa Selic de juros deve ficar em torno dos 13, 2%, quase dois pontos percentuais abaixo da média de 15, 4% que deverá ser registrada ao final de 2006. A taxa de câmbio permanecerá estável, com o dólar cotado por volta dos 2, 25 reais. O saldo da balança comercial voltará a cair e não deve superar os 40, 1 bilhões de dólares, ficando longe do recorde de 44, 8 bilhões de dólares em 2005. O problema não está nas exportações, que devem crescer 3, 7%, mas sim nas importações cujas projeções indicam um salto de 9, 6% em relação a 2006.

Preservação

Adeus ao pinhão?

No início dos anos 1940, as matas de araucária cobriam cerca de 20 milhões de hectares em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Hoje, restam menos de 500 mil hectares. A árvore, símbolo do sul do país, está à beira da extinção. Leis proibiram seu corte, mas os pinhões seguem sendo coletados e as araucárias disputam espaço com plantações de pinus, eucalipto e milho. Para evitar um desastre maior, pesquisadores do Laboratório de Ecologia de Populações de Plantas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) buscam identificar como os pinheiros nascem, crescem, vivem e morrem. Existem parentes da árvore brasileira no Paraguai, no Chile, na Argentina e na Nova Zelândia.

Adoção

Seleção artificial

O Centro de Capacitação e Incentivo à Formação (www. cecif. org. br), formado por profissionais voluntários e organizações que desenvolvem trabalhos de apoio à convivência familiar, acaba de divulgar a primeira pesquisa com grupos de apoio à adoção. Ela foi feita com base em três levantamentos realizados anteriormente em anos diferentes e também por meio de questionários. O estudo chegou às seguintes conclusões: houve aumento no número de pessoas solteiras candidatas à adoção e diminuição considerável dos que aceitam crianças com necessidades especiais. Os dispostos a adotar buscam, preferencialmente, bebês brancos. Em 2005, 79% das famílias adotaram brancos, 19% pardos e 2% negros. Mas houve algum aumento no índice de adoção de crianças maiores de 5 anos de idade. “ A informação e o suporte dos grupos de apoio têm contribuído para a mudança de cultura. Os resultados são mais positivos do que quando a preparação ficava restrita ao método tradicional de avaliação e habilitação dos órgãos oficiais”, diz Gabriela Schereiner, coordenadora do trabalho. Veja no quadro a disparidade entre a composição étnica da população e o desejo de adoção declarado pelas famílias, que revela um cenário cruel - um dos desafios que têm de ser enfrentados nessa área.

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Indústria automobilística I

Os argentinos chegaram

Quase metade da exportação automobilística argentina dos primeiros oito meses deste ano teve como destino algum porto brasileiro. Mais especificamente, 46, 55% dos 136, 7 mil carros vendidos ao exterior desembarcaram no Brasil. Como o país vizinho exportou 53, 1% de sua produção, quer dizer que um em cada quatro automóveis fabricados na Argentina veio passear em nossas estradas. Isso representa uma participação de 5, 3% no mercado brasileiro, o dobro da registrada em 2004, mas ainda longe dos 10% almejados pelas montadoras de lá.

Indústria automobilística II

E os indianos vão chegar

A empresa indiana Tata Motors anunciou que já está fazendo testes em seu automóvel ultrapopular, que chegará ao consumidor pelo preço de 2, 2 mil dólares, o equivalente a 5 mil reais. Concebido para atender às necessidades das famílias mais pobres, o novo modelo terá quatro portas e capacidade para cinco passageiros. Equipado com um motor entre 700 e 800 cilindradas, o carrinho é adaptado às precárias condições das estradas da Índia. Os fabricantes acreditam que todas essas características o habilitam a fazer um grande sucesso no Brasil e admitem que já estão na fase exploratória do nosso mercado. A notícia foi divulgada no início de setembro pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Mercado financeiro

Recorde em aplicações na América Latina

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Fala-se muito, em tempos de campanha eleitoral, que o dinheiro foge e as bolsas param. Um relatório recente da revista norte-americana Venture Equity Latin America (publicação quinzenal da World Trade Executive) mostrou que as coisas não são bem assim. Hugo Chavez, Evo Morales e Lula não têm espantado os investidores estrangeiros. O volume de aplicações em ações e investimentos de risco foi recorde no primeiro semestre deste ano - especialmente no Chile, no México, no Brasil e na Argentina. Mais de 1, 5 bilhão de dólares desembarcaram na região. A explicação: as ações estão subvalorizadas. É hora de comprar. Atentos a boas oportunidades de lucro, os donos do dinheiro não estão dando bola ao noticiário político. O resumo do 2006 Mid-Year Report (Relatório Semestral de 2006) está disponível na Internet, em www. wtexec. com/VELA_06MY _ sample. pdf, e pode ser solicitado na íntegra, on-line.

 

 

 

Atmosfera

Boa notícia vinda do céu

 

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O buraco na camada de ozônio parou de aumentar. A informação foi divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). O fato confirma o sucesso obtido pelas campanhas de redução do uso de substâncias agressivas à camada de ozônio, especialmente os gases CFCs, cujo consumo em países desenvolvidos foi reduzido quase a zero. Mesmo assim, o ritmo de recuperação da falha na camada está um pouco abaixo do esperado. Os últimos cálculos indicam que a atmosfera deverá voltar ao estado pré-1980 por volta de 2060 a 2075, cerca de dez anos depois do que havia sido previsto em 2002.

 

 

Iniciativa privada

O peso da marca

Estudo sobre o impacto das marcas na produção, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), conclui que uma política mais agressiva de marcas faz com que a produtividade das firmas industriais seja 3% maior do que a das que operam sem marca. No setor de serviços, a diferença é maior ainda. As empresas que detêm marcas apresentaram uma produtividade 6, 3% superior. A pesquisa também constatou que o tempo médio gasto pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi) para conceder registro a uma marca é de 1000 dias. Porém, essa demora parece não afetar as empresas, que começam a explorar a marca quando ela é depositada, sem esperar a concessão do Inpi. Para a indústria, o período analisado foi de 1996 a 2002 e para a área de serviços foi de 1998 a 2002. A pesquisa completa está disponível na Internet: http://www.ipea.gov.br/082/08201008.jsp?ttCD_CHAVE=2668.

 
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