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Seção de Notas

2008 . Ano 5 . Edição 40 - 11/02/2008

Ambiente
Brasil está entre os líderes na redução de emissões
O Brasil ocupa o terceiro lugar entre os países que têm adotado tecnologias de redução de emissão de gases de efeito estufa.O país conta com 261 projetos certificados no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), criado pelo Protocolo de Kyoto e que permite aos países desenvolvidos adquirir créditos de carbono gerados em empreendimentos implementados em países em desenvolvimento. Em 2008, os projetos brasileiros vão impedir a emissão de 271,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). A China encabeça o ranking de iniciativas de redução de emissões, com 963 projetos de MDL, seguida pela Índia, com 819.

Informática
Redes mais protegidas
O número de incidentes nas redes de computadores das comunidades acadêmicas e científicas brasileiras caiu 49,6% entre 2007 e 2006, de acordo com estatísticas do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). No ano passado, foram registradas 35.700 ocorrências - a maior parte delas relacionadas a spams -, ante 70.815 no ano anterior. As tentativas de invasão de sistemas responderam por 16,3% das ocorrências e a propagação de vírus e worms, por 11,29%.

Radiação
O material mais escuro do planeta
Pesquisadores da Universidade de Rice, em Houston (Texas), nos Estados Unidos, anunciaram ter obtido o material mais escuro do planeta, capaz de absorver mais de 99,99% de toda a luz que recebe. O novo material foi construído com pequenos tubos de carbono 400 vezes mais finos que um fio de cabelo, verticalmente alinhados e arranjados como se fossem cerdas de um tapete, e tem a propriedade de "prender" a luz. Poderá ser utilizado para a conversão de energia solar em eletricidade e aplicado em instrumentos de detecção de luz infravermelha ou na observação astronômica. Se as pesquisas indicarem que ele também é capaz de bloquear outras faixas de radiação, poderá ser uma tecnologia eficiente no bloqueio de radares.

Saúde
Fiocruz investiga drogas contra a dengue
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveram um modelo in vitro para avaliar potenciais produtos farmacêuticos capazes de evitar a exacerbação da doença, a partir de células humanas infectadas com o vírus da dengue. O objetivo é compreender, a longo prazo, os mecanismos de patogenicidade do vírus e utilizar esse modelo para a triagem de drogas. Os cientistas isolaram monócitos - um dos tipos de glóbulos brancos -, os infectaram com vírus 2 da dengue e utilizaram a dexametasona para inibir as citocinas, molécula que tem um papel importante no desencadeamento das manifestações hemorrágicas da doença. O imunosupressor funcionou como um antiviral ao inibir as citocinas e, com isso, reduzir a presença do vírus. A dexametasona, no entanto, possui alta taxa de toxidade e não pode ser utilizada como medicamento, mas os resultados animaram os pesquisadores a investigar outros produtos, como fitoterápicos. O trabalho foi realizado em parceria com o Departamento de Farmacologia Aplicada do Instituto de Tecnologia em Fármacos de Manguinhos (Farmanguinhos).

Dínamo humano
O corpo que gera luz
Um grupo de cientistas norte-americanos e canadenses desenvolveu um dispositivo para ser instalado nas pernas e que armazena a energia cinética do movimento das pernas e gera eletricidade enquanto o usuário caminha. Instalados nas duas pernas, os equipamentos geram 5 watts de eletricidade, o suficiente para fazer funcionar dez celulares simultaneamente ou os laptops de baixo custo que estão sendo testados em países em desenvolvimento. Ao correr, a energia produzida chegou a 54 watts. O dispositivo, testado em seis voluntários, era composto por um pequeno motor montado em um chassi de alumínio, com gerador,correias,potenciômetros e conectores. Somados às bandas de borracha para fixar na perna, pesavam 1,6 quilo cada um. Além de servir como fonte de eletricidade, a tecnologia poderá ser empregada no funcionamento de próteses robotizadas, no acionamento de bombas de insulina ou ainda para diminuir o fardo de soldados, que não precisariam carregar pesadas baterias para operar dispositivos eletrônicos cada vez mais comuns em campos de combate.

Cientistas
Governo facilita importação e exportação de material para pesquisa
A vida dos pesquisadores promete ficar mais fácil a partir deste ano. No dia 23 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução facilitando a importação e exportação de material de pesquisa científica e tecnológica. No dia 27 de dezembro do ano passado, uma instrução normativa da Receita Federal remeteu a importação de animais, vegetais, vírus, bactérias, máquinas e equipamentos destinados à pesquisa ao Canal Verde, um sistema de desembaraço automático que dispensa a conferência das mercadorias adquiridas por cientistas credenciados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As duas medidas atendem à exigência do decreto da Presidência da República nº 6.262, publicado em 20 de novembro de 2007, que concedeu prazo de até 90 dias para que os ministérios da Fazenda, da Saúde, da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior simplifiquem a importação de bens destinados à pesquisa..

Natureza
Bons negócios com o couro de peixe
Utilizando técnicas de medição da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) comprovaram que o couro de peixes como o tambaqui e o pirarara é altamente resistente a rasgo. A descoberta é o resultado da dissertação de mestrado "Curtimento de peles de tambaqui (Colossoma macropomum) e pirarara (Phractocephalus hemioliopturus), com curtentes sintéticos e com curtentes naturais da Amazônia", desenvolvida no âmbito da Coordenação de Pesquisas em Tecnologia de Alimentos (CPTA) pela mestranda Maria do Perpétuo Socorro Silva da Rocha, com a coordenação do pesquisador Rogério Souza de Jesus. O projeto também analisou a viabilidade em se utilizarem taninos naturais e sintéticos extraídos de vegetais amazônicos em substituição ao cromo, que é prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Os resultados demonstraram que a carga de ruptura e a elongação até a ruptura foram significativamente superiores para os couros curtidos com tanino, 55,64%, quando comparado ao couro curtido com cromo,34,64%. Trata-se de uma boa notícia para os empresários do setor de curtume: até agora não existia na literatura nada que comprovasse, tecnologicamente, a resistência dos couros dos peixes da Amazônia em relação a sua utilização em confecções de roupas, por exemplo.

 
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