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Seção de Notas

2008 . Ano 5 . Edição 43 - 17/05/2008

Ambiente
Espécies animais têm declínio de quase um terço em 35 anos


As espécies da Terra estão desaparecendo a uma taxa "sem precedentes desde a extinção dos dinossauros", revela um censo do reino animal - o Índice Planeta Vivo, que mostra o impacto devastador da humanidade. A fauna declinou em quase um terço entre 1970 e 2005, revela o índice, contido em um relatório produzido pelo Worldwide Fund (WWF), pela Sociedade Zoológica de Londres e pela Global Footprint Network, divulgado em maio. As espécies terrestres declinaram 25%; as marinhas, 28%; e as de água doce, 29%. A pesquisa rastreou cerca de 4 mil espécies entre 1970 e 2005. As principais razões apontadas para esse declínio foram: mudança climática, poluição, destruição de habitats naturais, disseminação de espécies invasoras e superexploração das espécies.

Oceanos
Ação humana aumenta a oferta de nitrogênio


Dois estudos independentes, publicados na edição de 16 de maio da revista Science, concluíram que a ação do homem aumentou em quase 50% a oferta de nitrogênio nos oceanos e tem influenciado gravemente os ciclos desse elemento químico na atmosfera e no solo do planeta. Essa interferência tem sérias implicações para as mudanças climáticas, uma vez que o nitrogênio em excesso aumenta a atividade biológica marinha e a absorção de dióxido de carbono, o que, por sua vez, leva à produção de mais óxido nitroso, considerado ainda mais prejudicial ao aquecimento global do que o metano ou o próprio dióxido de carbono. Os dois trabalhos são categóricos em afirmar que as conseqüências negativas nos níveis globais do elemento químico se intensificarão nos próximos anos. O resultado pode ser a redução dos níveis de oxigênio essenciais na água, com efeitos sérios sobre o clima, a produção de alimentos e em prejuízo dos ecossistemas espalhados por todo o mundo.

Alta performance
Netuno interliga 256 superservidores


Um dos mais potentes computadores de alto desempenho para uso acadêmico da América Latina - batizado com o nome de Netuno - foi inaugurado em maio, no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense. O projeto contou com recursos da ordem de R$ 5 milhões concedidos pela Petrobras por meio de duas redes temáticas criadas pela empresa, a Rede de Geofísica Aplicada e a Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica. Netuno deverá beneficiar, além da UFRJ, outras 14 instituições de ensino e pesquisa brasileiras que integram essas redes temáticas e que, a partir de agora, desenvolverão seus projetos utilizando a nova capacidade de processamento. Calcula-se que a nova máquina elevará a capacidade atual instalada em cerca de oito vezes. O supercomputador é composto por 256 servidores Dell de alto desempenho, cada um com dois processadores Intel de 2.6 GHz com quatro núcleos de processamento cada. As máquinas são interligadas por uma rede de dados de alta performance, fazendo com que sejam capazes de processar, de forma simultânea, grande volume de algoritmos e de dados numéricos.

Redes ópticas
Instituições brasileiras compartilham pesquisas


A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a Rede ANSP (Academic Network at São Paulo) e o projeto KyaTera, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), formalizaram em abril parceria com a Global Lambda Integrated Facility (Glif) para compartilhamento de tráfego de redes ópticas para pesquisa por meio de circuitos exclusivos. São as primeiras instituições da América Latina a se integrar à colaboração internacional que reúne gestores de redes de pesquisa de diversos países. A adoção dos circuitos virtuais em redes de pesquisa é uma tendência mundial. Combinada com o uso da tradicional tecnologia de redes de roteadores internet, dá forma às chamadas redes híbridas. Esses circuitos já são usados para aplicações na área de física, em colaboração entre pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), instituição participante da RNP, e do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), na Suíça. O ponto de interconexão à Glif no Brasil está localizado em São Paulo, que se liga à rede via Miami (Estados Unidos).

Biocombustíveis
Redução de perdas na produção


Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) identificou bactérias que degradam a glicerina para sua transformação em biogás. O trabalho utiliza o resíduo bruto da glicerina gerado na produção de biodiesel que, por não poder ser vendido como matéria-prima para indústrias, como a de cosméticos, acaba sendo descartado em aterros industriais. De acordo com a coordenadora do estudo, Maria de los Angeles Palha, professora do Departamento de Engenharia Química da UFPE, o biogás é produzido quando um aglomerado bacteriano, presente no es terco bovino e com posto por várias espécies de microrganismos, é colocado em contato com a glicerina bruta em equipamentos biodigestores. Calcula-se que para cada litro de biodiesel produzido sejam descartados, aproximadamente, 300 mililitros de glicerina. A preocupação dos pesquisadores é com o aumento dessa quantidade de rejeito depois que o país adotar a adição de 5% de biodiesel ao diesel, prevista para ocorrer em 2013. Com isso, poderá haver mais glicerina do que as indústrias são capazes de utilizar.

Brasil/Cuba
Estímulo ao intercâmbio científico


Os governos do Brasil e de Cuba firmaram um acordo de cooperação para o compartilhamento de tecnologias da informação em ciência e tecnologia. A parceria prevê o estímulo à cooperação, ao intercâmbio e o apoio recíproco entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e o Instituto de Informação Científica e Tecnológica (Idict), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Cuba.

Hemoderivados
Produção paulista substitui importações


O governador de São Paulo, José Serra, assinou em maio contrato para a construção da primeira Unidade de Processamento de Plasma do Brasil, que funcionará na sede do Instituto Butantan, na capital paulista. A partir do processamento industrial do plasma de sangue humano, a fábrica produzirá hemoderivados como albuminas, imunoglobulinas e fatores de coagulação, que são utilizados, isoladamente ou por meio de transfusão de sangue, no tratamento de doenças como as infecciosas, hemofilia e Aids. A estimativa é que a fábrica tenha capacidade para processar anualmente 150 mil litros de plasma para atender à demanda da região Centro-Sul do país, principalmente o Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o Brasil coleta plasma sangüíneo coletado e envia para o exterior, onde esse material é processado e remetido de volta ao país. O Ministério da Saúde gasta por volta de US$ 400 milhões por ano com a importação desses hemoderivados. A fábrica de hemoderivados, que entrará em operação em 18 meses, exigirá investimentos de cerca de R$ 140 milhões bancados pela Secretaria Estadual de Saúde, Fundação Butantan e Ministério da Saúde.


Biotecnologia
União Européia apóia o Mercosul


O Mercosul e a União Européia (UE) estão desenvolvendo um sistema de cooperação regional com o objetivo de promover o desenvolvimento de pesquisas na área de biotecnologia e a aumentar a competitividade do bloco sul-americano no mercado internacional. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Biotecnologias no Mercosul (Biotech) foi concebido de forma a incrementar a geração de conhecimento em cadeias produtivas relevantes para os países do Mercosul e a transferência de tecnologia da UE para os países do bloco, de forma integrada com empresas. As áreas escolhidas foram as de carne bovina, carne aviária, florestal e oleaginosas. Segundo o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Barreto de Castro, o Biotech busca promover o desenvolvimento da biotecnologia agroindustrial, ao apoiar a competitividade das produções regionais. O Biotech contará com recursos da ordem de 7,3 milhões de euros, além de outros 1,3 milhão de euros de contrapartida do Mercosul. A primeira convocatória disponibilizou 4 milhões de euros, distribuídos igualmente para cada uma das áreas.

 
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