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Seção de Notas

2008 . Ano 5 . Edição 45 - 05/07/2008

Longevidade
Doença coronária se relaciona à perda de raciocínio


As doenças coronárias estão relacionadas com a perda de raciocínio, vocabulário e fluência verbal, segundo um estudo publicado no site do European Heart Journal. A pesquisa acompanhou 5.837 ingleses durante 17 anos. Nesse período, 11% sofreram doenças coronárias. A capacidade cognitiva foi medida em pacientes que tinham cerca de 61 anos, uma idade na qual ainda não há outros fatores de risco que possam confundir os resultados. O estudo demonstrou também que, quanto mais se demora no diagnóstico, menor é o funcionamento cognitivo da pessoa, sobretudo nos homens. Os resultados do estudo apontam que, caso fossem combatidos os fatores de risco das doenças coronárias, seria possível também enfrentar o desenvolvimento da demência em idades mais avançadas. Os fatores de risco são tabagismo, diabetes, pressão alta e colesterol. As melhores formas de prevenção seriam uma dieta balanceada e a prática de exercícios, além de manter uma vida longe do cigarro.

Amazônia
Amazonas inaugura sistema de aquário em contêiner


O Departamento de Ciências Pesqueiras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) inaugurou um sistema de aquários para viabilizar projetos de pesquisa de estudantes que estão terminando a graduação. O sistema foi construído dentro de um contêiner marítimo modificado, adquirido com recursos do Programa Primeiros Projetos (PPP), resultado de uma parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O sistema de aquários é abastecido com água de um poço armazenada em uma caixa-d'água com capacidade de 3 mil litros, o que permite a realização de experimentos com alevinos. As primeiras espécies que serão colocadas no sistema são exemplares de tambaqui, matrinxã, pirarucu e cará.

Clima
Fóssil indica que Antártida já foi mais quente


Um novo fóssil descoberto na Antártida indica que a região foi, há milhares de anos, mais quente do que é agora. A constatação tem implicações para o estudo da evolução da calota polar e da mudança climática. A descoberta, divulgada na revista britânica Proceedings of the Royal Society B, foi feita por um grupo de cientistas de várias universidades do Reino Unido e dos Estados Unidos, na zona do Vales Secos do leste do continente antártico. Os fósseis, um tipo de ostracodo - pequeno crustáceo com aspecto de concha -, têm origem em um antigo lago de 14 milhões de anos e estão bem conservados em três dimensões, inclusive suas partes moles, disseram os cientistas. Eles afirmaram acreditar que a existência desse tipo de fóssil, até agora desconhecido, demonstra que a Antártida já foi mais quente do que é hoje em dia. As condições atuais da região, com temperaturas anuais de 25°C abaixo de zero, tornaria impossível a existência de uma fauna de ostracodos em um lago. A descoberta desses fósseis demonstra que houve uma mudança drástica no clima, de condição de tundra há 14 milhões de anos para o clima continental muito frio. O resfriamento "substancial e muito intenso" do clima antártico é um dado importante para traçar a evolução da calota polar, um fator-chave para entender os efeitos do aquecimento global.

Políticas públicas
Desnutrição de crianças cai 50% em dez anos

As políticas sociais implementadas no país nos últimos dez anos permitiram que mulheres e crianças passassem a ter maior acesso aos serviços de saúde, assistência médicohospitalar, medicamentos e métodos contraceptivos, concluiu a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) iniciada em 2006 e agora divulgada pelo Ministério da Saúde. A redução em mais de 50% da desnutrição das crianças menores de 5 anos, de 1996 a 2006, e medidas educativas de hidratação oral e higiene contribuíram para uma queda de 44% na mortalidade infantil. Houve avanço também no meio rural: 97% das mulheres tiveram acesso a pelo menos uma consulta pré-natal durante a gravidez em 2006, ante 68% em 1996. No mesmo período, as políticas de planejamento familiar contribuíram para reduzir de 2,5 filhos por mulher em 1996 para 1,8 em 2006. Na avaliação do estado nutricional das mulheres, apenas 3,5% apresentaram déficit de peso. Por outro lado, o excesso de peso e a obesidade cresceram entre as mulheres brasileiras. Em 1996, 34,2% delas tinham excesso de peso e, dez anos depois, eram 43%, representando num aumento de 25%. A PNDS foi realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com orientação do Ibope e envolveu 15 mil mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) e 5 mil crianças com até cinco anos.

Bioenergia
Preços de alimentos acompanham outras commodities


O aumento da produção do etanol brasileiro não teve qualquer efeito na elevação do preço internacional dos alimentos, na avaliação do reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Tadeu Jorge. Ele constatou que a soja e o arroz foram os alimentos que tiveram o maior aumento de preços entre 2000 e 2008. O custo da saca da soja pulou de US$ 11,40 para US$ 28,70 no período, enquanto a de arroz passou de US$ 7,25 para US$ 28,41. No mesmo período, o preço do barril do petróleo subiu de US$ 28 para mais de US$ 110, acompanhado por elevações no preço do cobre (de US$ 1,8 por tonelada em 2000 para US$ 8 em 2008) e do alumínio (de US$a 1,54 para US$ 2,85). Há uma tendência de alta muito semelhante entre as commodities e isso é uma forte evidência de que não há relação direta da alta de preços dos alimentos por causa dos fatores relacionados com a produção de etanol, afirmou. "Uma das conclusões para o aumento significativo dos preços é o crescimento da demanda mundial por diversos tipos de alimento, que é o tipo de demanda que cresce mais cedo e mais rápido quando há aumento de poder aquisitivo da população", disse.

Biologia
Vulcão marinho causou extinção de vida em massa


Há 93 milhões de anos, as erupções de vulcões submarinos que formaram as ilhas caribenhas causaram uma extinção em massa de vida, de acordo com estudo dos geólogos Steven Turgeon e Robert Creaser, da Universidade de Alberta, do Canadá, publicado na revista Nature. Depois de analisar a composição de rochas que se formaram naquela época, os cientistas descobriram que elas estavam cheias de um tipo especial de ósmio, metal expelido pelas erupções e espalhado pelos mares. Uma infinidade de seres vivos que dominavam o leito marinho na época desapareceu - de organismos unicelulares chamados foraminíferos até grandes moluscos. Um dos culpados pela megaextinção do período Cretáceo foi o aquecimento global: vulcões submarinos expelem gases do efeito estufa, que acabam vazando para a atmosfera. Com a atmosfera superaquecida, as camadas mais superficiais do oceano se esquentaram também e, por um efeito de choque térmico, as correntes que levavam oxigênio ao fundo cessaram. Há, no entanto, uma segunda hipótese: os vulcões submarinos do Caribe também expeliram um bocado de nutrientes metálicos que serviam de alimento para o plâncton (pequenos organismos marinhos) na superfície. A superpopulação de plâncton, quando morria, se decompunha e roubava oxigênio da água à medida que afundava. Turgeon diz que a extinção da vida, no período, foi resultado da combinação desses dois fatores.

 
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