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Seção de Notas

2008 . Ano 5 . Edição 46 - 08/08/2008

Amazônia
Vestígios de grandes comunidades entre 1250 e 1650


Pesquisadores brasileiros e norte-americanos encontraram vestígios de comunidades com até 5 mil pessoas que viveram na Amazônia antes da chegada dos colonizadores europeus, entre 1250 e 1650. Em torno desses assentamentos foram encontrados sinais de represas e lagos artificiais, indicando que os habitantes do local criavam peixes em áreas próximas à sua moradia. O trabalho foi publicado na edição da revista Science de 29 de agosto. "Se analisarmos as vias medievais médias ou as pólis gregas, veremos que a maioria tinha uma escala semelhante à que era encontrada na floresta amazônica", disse Michael Heckengerger, da Universidade da Flórida, um dos autores do estudo. A pesquisa aponta que os assentamentos foram formados por redes de vilas muradas e vilarejos, organizados em torno de uma praça central onde eram conduzidos os rituais. Os pesquisadores levaram mais de uma década para identificar e mapear essas comunidades antigas. Contaram com auxílio de satélites, GPS e dos kuikuros, descendentes desses grupos.

Favelas
Pesquisa compara ocupação em São Paulo e Mumbai


Um grupo de pesquisa internacional liderado pela França está fazendo um amplo estudo comparativo sobre os processos de urbanização e regularização fundiária de favelas no Brasil e na Índia. O programa começou em 2007 e tem foco no tratamento dado à favela pelo poder público e a pressão das ocupações sobre as florestas periurbanas. A intenção é utilizar métodos comparativos para entender melhor os mecanismos subjacentes à ocupação ilegal e analisar os diferentes desafios e soluções encontradas por cada um dos dois países. Os trabalhos de campo já começaram em Mumbai e São Paulo e os primeiros resultados serão apresentados no final de 2009. O Brasil tem 80% da população morando em cidades e a Índia, 30%. Mumbai, no entanto, já tem 20 milhões de habitantes. "Podemos prever que o país poderá ter cidades de 60 milhões de habitantes dentro de alguns anos. E a ocupação ocorrerá especialmente em áreas de florestas, consideradas vazias por quem não tem onde morar", afirmou Hervé Théry, um dos coordenadores da pesquisa, em seminário promovido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA), da Universidade de São Paulo (USP).

África
Tecnologia brasileira de biocombustíveis para 15 países


O Banco de Investimento e Desenvolvimento da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (BIDC/Cedeao) quer o respaldo técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para implantar projeto de produção de biocombustíveis em 15 países da região. O banco considera que o aumento do preço do barril do petróleo tem influência direta no aumento da pobreza e que não há risco de os investimentos em agroenergia comprometerem a produção de alimentos. "Temos terras para ambos", justifica o presidente do banco, Christian Adovelande, que esteve no Brasil, em visita à Embrapa.

Fibras
Projeto concilia exploração econômica e preservação

O projeto Fênix Amazônico, coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) em parceria com o Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), quer desenvolver um ecossistema de empreendimentos sustentáveis e, ao mesmo tempo, recuperar áreas degradadas na região. Os grupos de pesquisadores das duas entidades trabalham em duas frentes. Na primeira, arquitetam um sistema de produção com maquinário relativamente barato e simples que permita às comunidades rurais absorver a tecnologia. Na segunda, buscam desenvolver materiais compósitos com tecnologia de fabricação mais avançada. Já estão em andamento os testes para verificar a viabilidade do emprego das fibras de madeira balsa e da embaúba, assim como de fibras vegetais de bambu e mamona em compósitos com termoplástico, em especial poliolefinas e PVC reciclado a partir de resíduos urbanos. A idéia é plantar espécies pioneiras ou colonizadoras, de crescimento rápido, para recuperar áreas degradadas, que poderiam ser utilizadas nos compósitos, preservando as madeiras nobres, de crescimento lento.

Arqueologia
Registros astronômicos encontrados na arte rupestre


O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) inaugurou em Belém a mostra Olhando o Céu da Pré- História: Registros Arqueoastronômicos no Brasil. A exposição, que estará em cartaz até janeiro de 2009, apresenta a interpretação dos astrônomos sobre diversos vestígios arqueológicos encontrados em diferentes regiões do país, revelando uma parcela do conhecimento astronômico das sociedades que habitaram o Brasil há milhares de anos. A arqueoastronomia brasileira se vale principalmente da arte rupestre para estudar povos antigos e avaliar como o movimento dos corpos celestes influenciou suas vidas. Vários sítios arqueológicos com arte rupestre apresentam motivos astronômicos, como Monte Alegre, no Pará; Xambioá, em Tocantins; Pedra do Ingá, na Paraíba; Central e Xique-Xique, na Bahia; e Vale do Concha e Varzelândia, em Minas Gerais.

China
Instituto Confúcio da Unesp forma professores de mandarim


O reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Marcos Macari, e o embaixador da China no Brasil, Chen Duqing, assinaram convênio para a instalação, em São Paulo, do Instituto Confúcio da Unesp (Icunesp), voltado para formar professores de mandarim, patrocinar atividades acadêmicas e prestar serviços de consultoria para brasileiros que pretendam estudar na China. O instituto funcionará no prédio da Editora Unesp, na praça da Sé, centro de São Paulo. A administração do Icunesp ficará a cargo da universidade. Já os professores e um diretor serão selecionados pelo Instituto Confúcio chinês, vinculado ao Ministério da Educação da China, que tem sede em Pequim e mais de cem unidades espalhadas pelo mundo, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa.

Medicina aiurvédica
Remédios populares na Índia contêm agentes nocivos à saúde


A análise de produtos utilizados na medicina aiurvédica - populares na Índia e em parte do sudeste asiático -, vendidos pela internet, revelou que pelo menos um quinto deles continha níveis elevados de chumbo, mercúrio e arsênico. O estudo foi publicado no Journal of the American Medical Association, em agosto. A concentração dos metais foi medida por meio de espectropia de fluorescência de raios X. Dos produtos analisados, 95% eram vendidos por sites norteamericanos. Os autores sugerem que as regulações da Food and Drug Administration (FDA) para esse tipo de produto sejam revistas de modo a especificar com mais exatidão os riscos e dosagens máximas de cada um.

 
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