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Seção de Notas

2009 . Ano 6 . Edição 47 - 19/02/2009

Desempenho
Indústria do DF tem alta de 8,3% no faturamento

As indústrias do Distrito Federal tiveram alta de 8,36% no faturamento, entre janeiro e outubro do ano passado, de acordo com a 60ª edição da Pesquisa Indicadores de Desempenho da Indústria, divulgada pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra). No entanto, o resultado indica o não-cumprimento das metas de crescimento de 2008, que era de quase 11%. Houve diminuição de 3,57% do faturamento em outubro, em comparação com setembro. Mas foi registrado avanço de 8,44% em comparação a outubro de 2007. Com relação ao quadro de trabalho, houve incremento de 3,68% no ano.

Porém, a avaliação é que o setor industrial não atingirá a meta prevista em 4%. Em outubro, houve recuo de 0,24% em relação a setembro. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento ficou em 1,61%. A indústria do DF operou com 66,10% de sua capacidade instalada em outubro. Nos dez primeiros meses de 2008, o índice atingido foi de 66,65%, acima dos 63,06% entre janeiro a outubro do ano anterior. Para 2009, os empresários projetam queda nos três primeiros meses do ano.

Meio ambiente
Mais proteção para baleias e golfinhos

Baleias como a jubarte, mink, orca, baleia azul, franca e bryde e várias espécies de golfinhos, entre eles o rotador, já podem desfrutar a costa brasileira como um santuário de preservação, proteção e de uso não letal de suas espécies. Decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma o interesse nacional no campo da preservação e proteção desses cetáceos, permitindo a pesquisa científica e o aproveitamento turístico ordenado.

Com a norma, o Brasil marca sua posição internacional em relação a outros países que defendem a caça. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a nova lei abre espaço para a luta de se transformar todo o Atlântico Sul em um grande santuário, aumentando ainda mais a área de preservação. Ao transformar o Brasil em santuário, o governo pretende dar um recado aos predadores, para que eles não pratiquem atos contrários à preservação dos cetáceos.

O decreto diz que a União promoverá, por meio de canais diplomáticos e de cooperação competentes, a atuação do Brasil nos foros internacionais, a articulação regional e internacional necessária a promover a integração em pesquisas e outros usos nãoletais dos cetáceos.

Tempos de crise
Empresários mineiros mantêm o otimismo

Apesar da crise financeira mundial, 44% dos empresários mineiros de micro e pequenas indústrias de transformação acreditam no aumento do faturamento no último trimestre do ano passado. O resultado será divulgado nos próximos dias.

A expectativa é apontada pela Sondagem Trimestral feita com 1.028 entrevistados dos segmentos de vestuário, alimentos, metalurgia, móveis, minerais não-metálicos, calçados, química e têxtil. A pesquisa foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).

A previsão otimista é confirmada, principalmente, pelos empresários dos segmentos de calçados e vestuário, como possível reflexo da produção da coleção de verão e do aquecimento do mercado no final do ano. E também do segmento de alimentação, em razão das festas natalinas.

Nos segmentos têxtil e de metalurgia estão os maiores percentuais de empresários que acreditam que o faturamento do último trimestre será inferior ao do terceiro trimestre deste ano. A pesquisa aponta ainda que a maioria os empresários (77,2%) espera estabilidade no número de empregos e no valor dos preços dos produtos e serviços (81,4%). Para 47,7% dos entrevistados a produção física deverá se manter estabilizada.

Desigualdade
O Nordeste continua muito pobre e carente

A população pobre que vive na Região Nordeste é a que está mais distante de vencer a barreira da linha da pobreza. A constatação faz parte do Mapa de Pobreza e Desigualdade, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Nordeste, a distância média dos pobres em relação ao parâmetro da linha de pobreza é de 28,6%. O índice é bastante superior à média nacional, de 10,7%. Por conta disso, a região é a que mais necessita de investimentos públicos que permitam a essa parcela de brasileiros superar a barreira da pobreza.

O mapa foi produzido pelo IBGE em parceria com o Banco Mundial com base nos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares do período de 2002 a 2003 e do Censo 2000.

Segundo o levantamento, na outra ponta aparece a Região Sul, que revelou a melhor situação do País, não apresentando nenhum município com uma distância da linha de pobreza superior a 25%. Em seguida, aparecem as regiões Centro- Oeste, com 3,6% dos municípios nessa situação; Sudeste (5,6%) e Norte (13,1%).

"Para um gestor de políticas públicas é importante conhecer quais as áreas onde a pobreza se apresenta mais severa, indicando a necessidade de estabelecer prioridades", destaca o documento do instituto.

Minas Gerais
Turismo de negócios terá maior incentivo

O Instituto Euvaldo Lodi de Minas Gerais (IEL-MG) vai coordenar e executar as ações de três convênios criados para fomentar o turismo de negócios em Belo Horizonte. A iniciativa, que prevê investimento da ordem de US$ 5,2 milhões no setor, é resultado de parceria entre a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do Estado. Os recursos serão aplicados na capacitação de profissionais, formulação de diagnósticos e planos de ação. Já estão definidas a criação de uma rede de turismo de negócios e de agenda única de eventos do setor.

Financiamento
Caixa inicia 2009 reduzindo taxas de juros

A Caixa Econômica Federal (CEF) promove, a partir de janeiro, uma redução de suas taxas de juros, para ampliar suas operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas. Ao todo, o custo de 21 linhas de empréstimo será reduzido, motivado pela redução do custo de captação previsto para 2009.

"O bom desempenho da instituição em 2008 nos motivou a reduzir significativamente essas taxas, principalmente para pessoa física", explicou a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho. "

O cliente que fizer um empréstimo de R$ 1 mil a ser quitado no prazo de 24 meses pagaria em dezembro prestações de R$ 60,68 ? considerando a taxa mensal de consignado cobrada antes (2,99% a.m). Com a redução dessa taxa para 2,50%, o valor das parcelas cai 5,63%, ficando em R$ 57,60.

Educação tecnológica
Rede pública terá 500 mil vagas

Trinta e oito institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets) foram criados por projeto de lei sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os institutos fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e aumentam o número de vagas em cursos técnicos de nível médio, em licenciaturas e em cursos superiores de tecnologia.

Os Ifets surgiram a partir da rede federal de educação profissional, formada pelos centros federais de educação tecnológica (Cefets), agrotécnicas e escolas vinculadas às universidades. Assim, os institutos nascem com 168 campi. A meta é chegar a 2010 com 311 campi e ampliar as vagas de 215 mil para 500 mil. A previsão é de que metade das vagas dos Ifets seja destinada ao ensino médio integrado ao profissional. Na educação superior, receberão destaque cursos como os de engenharia e bacharelados tecnológicos.


Clima
Governo fixa metas contra o desmatamento

O governo brasileiro quer reduzir em 72% o índice de desmatamento na Amazônia até 2017. O Plano Nacional sobre Mudança do Clima prevê a redução de 40% no primeiro quadriênio, 30% no segundo e 30% no terceiro, atingindo 5 mil Km2 em 2017. Isso equivale a 4,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) a menos na atmosfera. O documento aponta outras medidas a serem tomadas nas áreas de produção de energia elétrica, álcool, biodiesel e carvão.

O documento, elaborado com a participação de 17 ministérios, traz, pela primeira vez, metas voluntárias nacionais para redução de emissões de gás carbônico provocadas pelo desmatamento. As metas de redução têm como base a média de desmatamento entre 1996 e 2005 que é de 19 mil km2.

No Brasil, o desmatamento e as queimadas são responsáveis por 75% das emissões de gases causadores do efeito estufa. O estabelecimento de metas de redução de emissões - que enfrentava resistência no governo brasileiro - só foi possível porque mudou a relação política dentro do governo e a percepção da sociedade e de outros segmentos sobre o tema.


Rondônia
Comunidades rurais ganham 30 bibliotecas

Comunidades rurais do Estado de Rondônia receberam 30 bibliotecas do Programa Arca das Letras. A iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário tem como objetivo incentivar a leitura e facilitar o acesso a livros em assentamentos, comunidades de agricultura familiar e remanescentes de quilombos.

"O programa implanta bibliotecas em comunidades rurais e tem um acervo voltado para o interesse de cada comunidade.Ao mesmo tempo, forma e capacita os agentes de leitura, que são pessoas da comunidade, indicadas pelos moradores, que ficam responsáveis pelo empréstimo dos livros e pelo incentivo à leitura no meio rural", explicou Cleide Soares, coordenadora nacional do programa.

O custo é baixo porque ele conta com muitas doações, explicou Cleide Soares. "O Arca das Letras é muito feito por doações, com apoio de vários parceiros. No caso das bibliotecas de Rondônia, contamos com o apoio da Eletrobrás, que taambém patrocinou a fabricação das arcas por jovens em situação de risco social na Paraíba". O programa começou em 2003 e, até outubro de 2008, havia implantado 5.465 bibliotecas em todo o País, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento Agrário.


São Paulo
Quilombo consegue registro imobiliário das terras

Após 14 anos de tramitação na Justiça, a área Ivaporunduva, em Eldorado, no Vale do Ribeira (SP), foi reconhecida como remanescente de quilombo. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem agora prazo de 30 dias para fazer o registro imobiliário das terras.

Segundo o MPF, a comunidade de Ivaporunduva é a mais antiga do Vale do Ribeira e teria surgido no século 17 por causa da mineração. Boa parte da área é formada por terras devolutas do Estado de São Paulo. A decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região só pôde ser confirmada devido a um acordo entre a União e o governo de São Paulo de não recorrer da determinação judicial.

O relator do acórdão, juiz federal convocado Hélio Nogueira, afirmou em seu voto que as evidências históricas e antropológicas, somadas aos costumes revelados pelas fotografias anexadas aos autos, além da aparência das pessoas que constituem a comunidade, comprovam "satisfatoriamente" o marco histórico da propriedade da área pelos quilombolas.


Segurança alimentar
Consea abre o debate com outros países

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) incluiu a questão das mudanças climáticas e sua interferência no direito à alimentação adequada como pauta para este ano. "As mudanças climáticas estão aí, principalmente o aquecimento global, e isso pode alterar algum regime de produção. Queremos fazer uma discussão mais aprofundada, ainda não há nenhum debate que tenhamos feito com esse foco. É um tema bastante relevante e prioritário para nós" afirma a conselheira Gleyse Peiter, do Consea.

Na agenda internacional, o Consea pretende ampliar a participação, especialmente nos acordos do Mercosul. De acordo com Gleyse, a idéia é incluir a questão da segurança alimentar e nutricional em todos os acordos e tratados entre o Brasil e os países do bloco. "Nossa atuação tem sido no sentido de privilegiar a segurança alimentar e nutricional, o direito humano à alimentação adequada e a soberania como pauta de todos os acordos e tratados internacionais que o Brasil faz. Que o posicionamento do governo brasileiro leve em consideração essa discussão. Que isso possa fazer parte dessas agendas", disse. Além dos países do Mercosul, o Consea pretende levar sua experiência às demais nações da América Latina e Caribe.


Esporte
Medalhista orienta atletas do futuro

O medalhista olímpico Joaquim Cruz lançou o livro Joaquim Cruz - Estratégias de Preparação Psicológica: da Prática à Teoria. Patrocinado pelo Serviço Social Indústria (SESI), o livro conta a sua trajetória como atleta e mostra as estratégias utilizadas por ele para manter o desempenho nas provas e superar oscilações da carreira, mesmo sem contar com apoio psicológico. Foi escrito em parceria com a psicóloga Kátia Rubio.

O ex-atleta, hoje treinador, vive nos Estados Unidos e afirmou que o livro parecia um projeto distante. Cruz afirmou que para conseguir conversar com a psicóloga usava a meia hora que levava para se deslocar para o trabalho. "Nós conversávamos nesse intervalo de tempo porque eu tinha atletas para treinar", disse.

Joaquim Cruz ganhou a primeira medalha de ouro olímpica em prova de pista nos jogos de Los Angeles em 1984, quando venceu os 800 metros rasos. Enfrentar as dificuldades e persistir no sonho de ser um grande atleta rendeu também a Joaquim Cruz a quebra do recorde brasileiro e sulamericano sete vezes nas provas de 800 e 1.500 metros.


Exportação
Artesanato de Mato Grosso nos EUA e Europa

A consultora para Comércio Justo da organização não-governamental Onda Solidária Ana Asti visitou em, Cuiabá, núcleos produtivos de artesanato para conhecer novas peças e divulgar informações sobre os contatos que vem fazendo com redes de comércio justo na Europa e Estados Unidos em busca de novos mercados. Segundo ela, já foram feitos contatos com importadores.

"Estamos negociando com a Servv, uma importadora americana que existe desde a década de 1940 e tem mais de 300 lojas. Eles vendem também por catálogo e distribuem mais de um milhão de unidades por ano", conta Ana, acrescentando ainda que a negociação com este tipo de importador é sempre difícil porque eles trabalham com contratos de longo prazo e avaliam a capacidade de produção e entrega dos produtos. "Normalmente são compras constantes, com freqüência mínima de duas vezes ao ano", explica.

Segundo a consultora, representantes da Servv estão com um catálogo de exportação, produzido pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Editado em quatro idiomas - português, inglês, espanhol e francês - e em duas versões (digital e impressa), o catálogo é uma ferramenta para divulgar o artesanato mato-grossense.

 
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