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Seção de Notas

2009 . Ano 6 . Edição 51 - 07/06/2009

Por Ana Carolina Oliveira - de Brasília

Sensor
Setor produtivo ainda está apreensivo

O Sensor Ipea registrou 5,74 pontos em abril, o que significa que o setor produtivo nacional continua apreensivo em relação à economia brasileira. Mas o nível de apreensão diminuiu em comparação com as edições anteriores. O Sensor indica menor apreensão em relação à queda da demanda, margem de lucro e situação financeira das empresas. Também melhorou, embora continue bastante negativa, a expectativa relacionada aos problemas sociais.

O setor produtivo, representado por 115 entidades dos empresários e dos trabalhadores, não acredita em quadro recessivo para o Brasil. Em todos eles, a menor pontuação obtida pelo item foi de crescimento zero, dada pelas entidades representativas do setor agropecuário.

Nos parâmetros econômicos, houve estabilidade nas expectativas favoráveis em relação à inflação baixa (até 2,5% a.a.), taxa de câmbio sem alterações e redução da taxa básica de juros (entre 0,5% e 3% nos próximos 12 meses). Melhorou também a expectativa em relação ao crédito: o medo de falta de crédito foi de -18,7 pontos, em janeiro, para 2,9 pontos em abril.

Já a indústria está cada vez mais apreensiva com as contas nacionais. O setor acreditava, até fevereiro, que o PIB brasileiro cresceria acima de 1,5% em 2009. De lá para cá, essa confiança diminuiu e hoje o crescimento esperado é próximo de zero.


Consultoria
Cadastro de consultores

Pessoas com domínio nas áreas de agricultura, comércio, economia, meio ambiente, gestão de pessoas, tecnologia, trabalho e emprego, educação, pobreza e em outras setores do conhecimento poderão se tornar consultores do Ipea. O instituto mantém em sua página na internet um cadastro de consultores permanentes.

As pessoas que se tornarem consultores do Ipea serão chamadas ocasionalmente para desenvolver estudos e pesquisas em diversas áreas do conhecimento. Os consultores prestam serviço por tempo determinado e desenvolvem projetos específicos previstos em convênios do órgão com organismos internacionais. O cadastro deve ser feito na página do Ipea na internet (www. ipea.gov.br).


China
Internacionalização das empresas chinesas

No mês passado, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou a China, Arábia Saudita e Turquia. O objetivo da viagem foi estreitar os laços com esses países e fechar acordos para futuros negócios. Um dos materiais que foram levados pelo presidente à missão foi a nota técnica "A Internacionalização das Empresas Chinesas", que serviu de base para a elaboração do texto executivo de apoio à missão presidencial à China.

A nota técnica, produzida pelo Ipea, é a primeira parte da pesquisa "Internacionalização das Empresas Brasileiras", em fase de elaboração pela Diretoria de Cooperação e Desenvolvimento (Dicod). O material descreve, em termos sumários, o processo recente de internacionalização das empresas chinesas, suas características e principais medidas de apoio adotadas pelo governo chinês.

O estudo mostra que as mudanças realizadas na China começaram a acontecer em 2002, com a instituição da política "Go Global". A partir dessa época, o Estado chinês passou a oferecer uma série de incentivos à internacionalização das empresas, além de facilitar a realização de investimentos em outros países. O estudo mostra que as motivações para internacionalizar vão além das de cunho puramente comercial, passando pela questão da sustentabilidade do balanço de pagamentos até objetivos geopolíticos.


Contas públicas
Governo pode reduzir superávit primário a zero

A economia brasileira já está em condições de reduzir, expressivamente, o superávit primário para pagamento dos juros, sem risco de explosão da dívida pública. De acordo com estimativas do Ipea, se o superávit primário for reduzido a zero, o impacto sobre a relação da dívida pública com o Produto Interno Bruto (PIB) não será expressivo. O aumento seria de 1,7 ponto percentual do PIB até o final de 2009. Isso levando em conta um cenário bastante pessimista, com baixo crescimento econômico (alta de 1,5% do PIB) e zero de investimento público. Atualmente, a dívida pública está em 37,6% do PIB.

Estimativas realizadas pelo coordenador do Grupo de Análises e Projeções do Ipea, Roberto Messenberg, apontam que, se os investimentos públicos alcançarem 2% do PIB, com a economia crescendo no mesmo ritmo anual de 1,5%, o superávit primário poderá ser reduzido a zero. O impacto sobre a dívida pública líquida não passará de 0,1 ponto percentual.

As simulações indicam que o Brasil dispõe de condições macroeconômicas para uma redução mais substancial do superávit primário. Assim, poderá redirecionar a aplicação dos recursos para investimento público e para estimular o investimento privado, o que é fundamental para a obtenção de taxas aceleradas de crescimento.


Desigualdade
Pobreza em queda

O estudo "Pobreza e Crise Econômica: O Que Há de Novo no Brasil Metropolitano" conclui que a pobreza continuou em queda até o mês de março em seis regiões metropolitanas, apesar da crise econômica. O trabalho foi divulgado, em maio, pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, durante o painel "A crise, a Superação de Obstáculos e as Oportunidades", do 21º Fórum Nacional, organizado pelo ex-ministro do Planejamento Reis Velloso.

Entre as possíveis explicações para a recente trajetória da pobreza metropolitana, diversa de outros períodos analisados, encontram-se as políticas públicas. A elevação do valor real do salário mínimo e a existência de uma rede de garantia de renda aos pobres contribuem decisivamente para que a base da pirâmide social não seja a mais atingida, como acontecia antes em períodos de forte desaceleração econômica no Brasil.

O estudo baseou-se em dados da Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE, que abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre.


Pesquisa
Banco de reserva para bolsistas

As pessoas que quiserem receber bolsas para desenvolver projetos de pesquisa em áreas relacionadas ao desenvolvimento nacional poderão procurar o Ipea. O instituto fará um banco de reserva para a seleção de pesquisadores que serão contemplados com a Bolsa Pesquisa em estudos e projetos.

o aperfeiçoamento dos profissionais e também para promover o intercâmbio entre os técnicos do Ipea e de outras instituições, inclusive das universidades. As bolsas são concedidas em diversas modalidades, de auxiliar de pesquisas, para candidatos matriculados em nível superior; a doutores, por meio do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD).

Podem se candidatar às bolsas pessoas que estejam cursando ou tenham concluído algum curso de graduação ou pós-graduação; profissionais de outras instituições de pesquisa ou de órgãos públicos e universidades; servidores inativos do Ipea ou de outras instituições, com reconhecida competência e experiência. A concessão da bolsa ocorrerá mediante análise curricular e de outros requisitos determinados pela coordenação do projeto.


Pesquisa
MCT pede mais recursos

Projetos de ciência e tecnologia contratados nos últimos dois anos, com recursos dos fundos setoriais, serão executados em sua totalidade, informou o secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Elias, durante reunião do Comitê de Coordenação dos Fundos Setoriais, realizada em maio. Segundo ele, o MCT trabalha com uma previsão orçamentária que garante estabilidade nos investimentos deste ano. Mas há negociação com o Ministério do Planejamento para recompor o orçamento da área de ciência e tecnologia para financiamento de novos projetos. O projeto de lei orçamentária previa inicialmente R$ 3,091 bilhões para o MCT, mas no texto final o valor foi reduzido para R$ 2,044 bilhões. "Essa recomposição vai garantir que os projetos de maior envergadura e importantes para o desenvolvimento nacional tenham os recursos assegurados", disse.


Energia
BNDES investe em termelétrica

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,4 bilhão para a construção de uma usina termelétrica em São Gonçalo do Amarante, Ceará. A nova usina terá capacidade de geração de 720 MW e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Durante a fase de construção, as obras vão gerar 1,5 mil empregos. A usina entrará em operação no início de 2012.

Os recursos serão liberados para a Sociedade de Propósito Específico, Porto de Pecém Geração de Energia S/A, formada pela MPX e EDP Energias do Brasil e criada para gerar e comercializar energia. O BNDES financiará 45,51% do total previsto, de R$ 3,4 bilhões, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 30%, equivalentes a R$ 1 bilhão.

A usina usará como combustível carvão mineral, que apresenta alto índice de combustão e baixa concentração de enxofre, reduzindo, portanto, os impactos ambientais. A unidade será construída utilizando modernas técnicas de engenharia e equipamentos, buscando adotar tecnologias de queima limpa (Clean Coal Technologies).

A empresa investirá em queimadores que reduzem a emissão de gases poluentes. Por solicitação do BNDES, a SPE concordou em utilizar, logo no início da operação comercial da termelétrica, o sistema FGD (filtros de sulforizadores com calcário), equipamento que reduz a emissão de enxofre.


Proteção social
MDS inicia expansão do Bolsa Família

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) iniciou em maio a expansão do Programa Bolsa Família, com a inclusão de mais 382 mil famílias. Esta é a primeira etapa da expansão do programa de transferência de renda, que já atende 11,1 milhões de famílias em todo País. A expansão do programa terá ainda mais duas etapas neste ano, em agosto e outubro, totalizando um acréscimo 1,3 milhão de famílias em 2009.

As novas concessões vão priorizar as regiões metropolitanas para combater a pobreza nos grandes centros urbanos. A estimativa do MDS é chegar a 12,9 milhões de domicílios em 2010. Uma reserva de 600 mil benefícios será usada para inclusão de famílias identificadas pelos municípios em bolsões de pobreza e grupos específicos, como população de rua e a acampada da reforma agrária, moradores de áreas remanescentes de quilombos e indígenas.

A secretária nacional de Renda e Cidadania do MDS, Lúcia Modesto, lembra que a ampliação tem por finalidade atender toda a população brasileira em situação de pobreza. Lúcia Modesto acredita que no futuro, com a retomada do crescimento econômico, o número de beneficiários do programa vai cair. Nos últimos anos, lembra ela, houve tendência de redução da pobreza devido aos programas sociais e ao crescimento da economia e do emprego.


Tecnologia
É preciso mais investimentos

O Brasil precisa aumentar significativamente os investimentos em projetos de inovação e assegurar a oferta de crédito às empresas se quiser sair fortalecido da crise econômica. Essa é a opinião do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luis Fernandes. Ele participou, em maio, do 21º Fórum Nacional, que debateu o papel dos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) na crise global e as oportunidades do Brasil nesse cenário.

"Não se pode combater apenas os efeitos imediatos da crise, temos que pensar em construir o futuro", disse Fernandes. Ele lembrou que a inovação tecnológica foi determinante no crescimento de países como a China e a Índia. Entre 2004 e 2006, a quantidade de registros de patentes na Índia cresceu 60% em comparação com os três anos anteriores. Na China, o crescimento foi de 55%. Já no Brasil houve retração de 10%. "Na saída da crise, temos que nos preocupar em construir uma base de empresas tecnológicas capazes de alavancar o desenvolvimento nacional", afirmou.


Comércio
Brasil monta centro de negócios em Pequim

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) inaugurou, em Pequim, o primeiro Centro de Negócios Brasileiro na Ásia, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. O Centro de Negócios, num espaço de 340 metros quadrados, tem capacidade para abrigar mais de 20 empresas, dispõe de salas de reunião wireless e ambiente para realizar pequenas recepções. O objetivo é dar o apoio necessário ao empresário brasileiro que vai fazer negócios na China.


Emprego
Ampliação do seguro desemprego beneficia mais 216 mil pessoas

Mais 216,5 mil trabalhadores brasileiros, demitidos em dezembro e janeiro, poderão receber duas parcelas extras do seguro-desemprego, informou o Ministério do Trabalho e Emprego. Pelos cálculos do ministério, a ampliação do benefício significará um gasto extra de R$ 390 milhões.

A "Entendemos como necessário atender mais trabalhadores demitidos em dezembro - além dos 106,7 mil já contemplados na primeira fase da ampliação - e também incluir 73,3 mil demitidos em janeiro", afirmou o ministro Carlos Lupi, acrescentando que o mercado de trabalho já dá sinais de recuperação: em fevereiro o saldo de emprego foi positivo, em março, foram 35 mil postos abertos e, em abril, mais 106 mil. "E maio será maior ainda."

Receberão as parcelas extras os desempregados dos setores de bebidas e alimentos, do comércio varejista, metalurgia, agricultura, indústria mecânica, têxtil, elétrica e química.

 
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