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Seção de Ipea

2011 . Ano 8 . Edição 64 - 10/02/2011

Parceria
Ipea e Cade assinam acordo de cooperação

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, e o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Sanchez Bandin, assinaram o primeiro acordo de cooperação entre o Instituto e o Cade, em agosto.

A parceria envolve dois projetos: a estimativa de taxas de entrada e saída de empresas formais na economia brasileira e a avaliação das interfaces entre defesa da concorrência e propriedade intelectual. O prazo para a conclusão é de 12 e 15 meses, respectivamente.

A técnica de planejamento e pesquisa do Ipea, Graziela Zucoloto, faz parte da equipe responsável pelo estudo sobre a propriedade intelectual e ressalta a relevância do assunto. "É um tema de ponta em que vão ser estudados o licenciamento de patentes e de tecnologia e seus impactos na questão concorrencial", afirmou.

O diretor de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, Márcio Wohlers, afirmou que, diante da complexidade tecnológica atual, é fundamental avaliar os licenciamentos e saber como proteger a economia de medidas anticompetitivas das empresas para que o mercado possa desenvolver todas suas potencialidades.


Índice
Ipea analisa expectativas das famílias

Os brasileiros continuam otimistas em relação à situação socioeconômica do país. Apesar de leve queda de um ponto no Índice de Expectativas das Famílias (IEF) com relação a novembro, o índice registrado em dezembro continua dentro da faixa de otimismo. A quinta edição do IEF foi lançada pelo Ipea em janeiro. O indicador reflete a expectativa de todos os não empregados, grupo que inclui os aposentados.

A região mais otimista continua sendo o Centro-Oeste, seguida pelo Sul. O Sudeste permanece em terceiro lugar, seguido pelo Norte e pelo Nordeste, que apresentaram, em dezembro, queda significativa no indicador. As duas regiões, no entanto, continuam dentro da faixa de otimismo do IEF.

A definição do salário mínimo para o próximo ano deve mexer com as expectativas de endividamento das famílias brasileiras de menor renda, afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, durante coletiva de imprensa para divulgação do IEF.

"Estamos diante de um momento de definição do salário mínimo para o próximo ano, o que vai dar um maior grau de confiança para este segmento da população [baixa renda] e uma perspectiva de que se pode endividar, porque a renda vai crescer", disse Pochmann.


Previsão
Instituto estima crescimento de 11,8% da produção industrial

O indicador de Produção Industrial Mensal (PIM) de dezembro do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que o resultado da produção industrial mensal de outubro de 2010 registrou crescimento de 2,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com setembro deste ano a previsão é de que houve crescimento de 0,4% na produção com ajuste sazonal.

Todos os indicadores setoriais voltaram a registrar crescimento na comparação com o mesmo período de 2009. Os indicadores são os mesmos utilizados no modelo de previsão da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - fluxo de veículos pesados em rodovias concedidas; expedição de papelão ondulado; produção de autoveículos; e carga de energia.

O desempenho da indústria no segundo semestre continua sendo afetado negativamente pelo processo de ajustamento do nível de estoques em alguns setores importantes. Além disso, o nível de apreciação da taxa de câmbio tem estimulado a substituição de bens intermediários por similares importados. Com a alta registrada em outubro, a indústria acumulou uma expansão de 11,8% nos primeiros dez meses de 2010.

Apesar da expansão dessazonalizada de 0,4% registrada pela produção industrial em outubro, tanto a indústria de transformação quanto o setor extrativo mineral recuaram na margem, com quedas de 0,4% e 2,5%, respectivamente. Dentre as categorias de uso, o pior resultado ficou por conta da produção de bens de capital, que registrou queda de 0,2% ante o mês anterior.


Mercado de trabalho
Mulheres e idosos mais ativos

A população ocupada no Brasil cresceu em 680 mil pessoas, entre 2008 e 2009, e alcançou 86,7 milhões, o que representa uma variação de 0,8%. Esse é um dos dados do Comunicado do Ipea n° 62: PNAD 2009 - Primeiras Análises: o Mercado de Trabalho Brasileiro em 2009, lançado em setembro.

"Quanto à composição da força de trabalho por escolaridade, observa-se que no período entre 2001 e 2009 houve um aumento da ordem de 15 pontos percentuais da participação de trabalhadores com 11 anos de estudo ou mais", afirma documento. Isso pode ser explicado por uma combinação de maior escolaridade dos entrantes no mercado de trabalho, com maior procura das empresas por trabalhadores mais qualificados.

"Também existe a hipótese de que mais jovens estejam ficando mais tempo na escola", acrescentou o técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Henrique Corseuil, um dos pesquisadores que elaboraram o comunicado, em equipe com Felipe Araujo, Katcha Poloponsky e Lauro Ramos, com a contribuição de Marcelo Pessoa da Silva. Corseuil informou, ainda, que a taxa de desemprego de 9,1% em 2009 foi uma das menores da década (a maior foi de 10,5%, em 2003). A taxa de informalidade de 48,5% também é a menor da década.

Um dos destaques foi a faixa de indivíduos ocupados com 50 anos ou mais, que apresentou um incremento de 3,6 p.p. entre 2001 e 2009. Já a faixa de 25 a 49 anos teve um aumento na participação de 1,2 p.p. Essa maior participação dos indivíduos com mais de 50 anos na força de trabalho pode ser explicada pelo aumento do grupo no total da população brasileira, que foi de 40% entre os anos de 2001 e 2009. O comunicado também evidencia a maior participação feminina na população economicamente ativa (PEA), que passou de 48,8% para 49,7% em 2009. Já a participação masculina se manteve em 69,9% nos dois últimos anos.


Aquecimento global
Mudança climática em foco

As mudanças climáticas são o tema da quarta edição do Boletim Regional, Urbano e Ambiental, lançado em setembro, pelo Ipea. A publicação reuniu 12 artigos sobre aspectos relacionados à economia da mudança do clima, impactos em atividades agrícolas, aspectos regulatórios, principais acordos internacionais, ações de mitigação, alternativas limpas de desenvolvimento e justiça climática.

Para o coordenador de Estudos Regionais do Ipea, Carlos Wagner Oliveira, editor do boletim, os artigos são relevantes para a discussão sobre as mudanças do clima não só no Brasil, mas em todo o mundo. O técnico de planejamento e pesquisa, Jorge Hargrave, um dos organizadores da publicação, disse que o boletim reúne o conhecimento recente sobre a mudança climática e as negociações em andamento, e "também é inovador ao reunir formuladores de políticas e negociadores com pesquisadores do Ipea, professores universitários, pesquisadores e até mesmo representantes do setor empresarial", afirmou.

Adriano Santhiago de Oliveira, do Ministério da Ciência e Tecnologia, falou sobre o artigo O Protocolo de Quioto e sua regulamentação no Brasil, do qual é um dos autores. "O foco é na implementação de um dos instrumentos do Protocolo de Quioto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)." O objetivo, segundo o autor, é desfazer algumas ideias equivocadas que são associadas ao assunto. "Buscamos desmistificar alguns equívocos, principalmente sobre a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, (CIMGC), que é a autoridade nacional designada para a implementação do MDL no Brasil", explicou.

O artigo Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal em países em desenvolvimento (REDD) e sua aplicação no caso brasileiro foi apresentado por Sofia Shellard, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. "O que a gente quis com esse artigo foi levantar algumas situações, dando um panorama sobre como essa discussão está evoluindo e sobre as vantagens comparativas para o Brasil", disse.

 
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