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Produtos cada vez mais complexos

2004. Ano 1 . Edição 4 - 1/11/2004

por Mônica Teixeira 

 

carro

 

 Numa tipologia que define cinco graus de competência nas atividades de desenvolvimento de produtos na indústria automobilística, a engenharia brasileira está a um passo do topo - ao menos na Volkswagen e na General Motors. Os modelos Fox, da VW, lançado em 2003, e Meriva, da GM, lançado em 2002, foram os primeiros desenvolvidos no Brasil para os mercados europeu e local. Esse ineditismo chamou a atenção da pesquisadora Flávia Consoni - que relata o caso Meriva em sua tese de doutorado, defendida há dois meses na Unicamp. No trabalho, a doutora Flávia, 31 anos, define como constrói sua tipologia: nos dois primeiros estágios, a engenharia local 'nacionaliza' e 'tropicaliza' o veículo projetado na matriz - por exemplo, adapta a suspensão às estradas locais. Esse estágio, a engenharia brasileira executa rotineiramente. A competência alcança o terceiro nível quando a fábrica faz 'derivativos parciais' - modelos que derivam da plataforma do modelo mundial, desenhados para atender a exigências do mercado local, como o gosto brasileiro por carros sedan, ou por picapes. No quarto estágio, o modelo projetado deve ser um 'derivativo completo'. Derivativo completo, no caso do Meriva (o projeto mais complexo já desenvolvido pela GM no Brasil) quis dizer combinar as plataformas dos modelos Astra e Corsa e projetar sobre essa plataforma combinada todo o resto do carro - com o desafio adicional de fazê-lo de forma a atender às exigentes especificações da Europa. O Meriva inverte o fluxo usual: é a Opel, subsidiária da GM, que projetará derivativos parciais para o modelo. O quinto estágio de competência inclui a capacidade para desenvolver a plataforma completa no país. Os centros de P&D das matrizes cedem pouco nesse ponto. Mas isso pode mudar: o atendimento à fatia do mercado mundial que quer veículos compactos e baratos deverá passar pelas subsidiárias brasileiras.

 
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