Empresa aperfeiçoa embalagem anticorrosão |
2005. Ano 2 . Edição 9 - 1/4/2005 por Mônica Teixeira
A expressão CKD entrou no vocabulário da indústria automobilística com a globalização. CKD são as iniciais de Complete Knock Down - o sistema de manufatura dos carros mundiais: os veículos viajam desmontados, em kits, para ser remontados em determinado destino. As partes dos veículos devem chegar intactas - o que quer dizer, entre outras especificações, sem corrosão. Para isso, a tecnologia estabelecida na indústria manda usar os inibidores voláteis de corrosão (IVC), que são colocados dentro da embalagem da peça e exalam o anticorrosivo na forma de um gás. Antonio Bettega, da empresa Cyrbe, de Sumaré, no interior de São Paulo, criou um produto novo ao desenvolver uma forma de impregnar o inibidor num tecido plástico muito resistente. A embalagem (feita de ráfia, tecido tramado de plástico), aliou resistência - para o gás não se perder, a embalagem não pode furar nem rasgar - e qualidade ambiental, pois o produto é reciclável, ao contrário do papel plastificado. A outra vantagem do produto da Cyrbe é a redução do tamanho da embalagem. Antes, as montadoras enviavam portas, por exemplo, dentro de uma caixa de madeira; como a ráfia é resistente, agora a peça vai numa armação vazada. Só para uma das montadoras, a Cyrbe faz quatro mil embalagens por mês. |