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Por dentro do Ipea - Parcerias para o desenvolvimento

2009 . Ano 6 . Edição 51 - 07/06/2009

Dezenas de convênios, acordos de cooperação e contratos com entidades de diferentes setores fazem do Ipea uma instituição presente em várias esferas do debate sobre desenvolvimento nacional. As parcerias demonstram a intenção de fortalecer institucionalmente o órgão e de fazê-lo presente na análise e avaliação de políticas públicas e na produção de conhecimento no âmbito regional e internacional

Em continuidade ao processo de reformulação de seu modelo de gestão e planejamento estratégico, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) criou, em agosto de 2008, o Sistema de Gestão de Acordos de Cooperação Técnica, Convênios e Contratos de Pesquisa (SGAC). A iniciativa, regulamentada pela Portaria Ipea nº 257, visa a unificar a gestão dos acordos de cooperação técnica, convênios e contratos de pesquisa das diferentes diretorias do Instituto.

Estes acordos, por sua vez, são firmados entre o Ipea e entidades parceiras a fim de promover a cooperação mútua em ações de interesse do Instituto. Com isso, o Ipea é capaz de atender a uma ampla demanda institucional e, consequentemente, fornecer subsídios técnicos aos processos de tomada de decisões governamentais, bem como gerar conhecimento específico sobre o desenvolvimento nacional.

A integração de ações do Ipea com as de entidades parceiras gera a realização de pesquisas, compartilhamento de bases de dados, formação de redes, entre outras atividades.

Para a assinatura de um convênio, por exemplo, seu objeto é analisado pela Diretoria Colegiada do Ipea, que irá discutir a pertinência da proposta. Para o coordenador geral de Serviços Gerais da Diretoria de Administração e Finanças (Diraf) do Instituto, Geová Parente Farias, o sistema avalia a relação da proposta de parceria com as metas prioritárias do Instituto. "Esse sistema procura verificar inicialmente, a questão do mérito estratégico dos acordos, convênios e contratos que o Ipea fará mediante todos seus parceiros e em qual dos eixos temáticos esses acordos irão auxiliar o Ipea a cumprir sua missão", explica.

Dentre os parceiros do Ipea em convênios, acordos de cooperação técnica e memorandos estão entidades internacionais como o Unicef, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Conselho de Estado da República Popular da China (DRC), Comissão Econômica para America Latina e Caribe (Cepal), Fundação France Libertés e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além da Caixa Econômica Federal, Petrobras, Receita Federal, diversos ministérios e universidades.

Os conhecimentos gerados nos projetos de pesquisa viabilizados pelos acordos de cooperação técnica, convênios e contratos formalizados entre o Ipea e as instituições parceiras serão armazenados, preservados, geridos e disseminados por meio do RCIpea - Repositório de Conhecimento do Ipea. Esse repositório (encontra-se em fase de planejamento) utilizará o sistema DSpace Institutional Digital Repository System. Trata-se de um repositório digital desenvolvido pelas bibliotecas do MIT (Massachusetts Institute of Tecnology) e pela empresa Hewlett-Packard, que tem como objetivo capturar, distribuir e preservar a produção intelectual, permitindo sua adoção por outras instituições em forma consorciada federada. Os repositórios DSpace permitem o gerenciamento da produção intelectual em qualquer tipo de material digital, dando-lhe maior visibilidade e garantindo a sua acessabilidade ao longo do tempo.

Os parceiros do Ipea serão convidados também a inserir sua produção intelectual no RCIpea - Repositório de Conhecimento do Ipea, pois o objetivo é transformar o RCIpea em uma grande coleção de trabalhos sobre a temática do desenvolvimento.

Para o diretor de Administração e Finanças do Ipea, Fernando Ferreira, o grande avanço da nova gestão de instrumentos de parcerias fundamenta-se nos seguintes elementos: a) ênfase na análise de mérito estratégico, onde as propostas são analisadas a partir da ótica dos direcionadores estratégicos do Ipea (missão, visão, desafios, formas de atuação e eixos de desenvolvimento); b) estímulo à visão intersetorial das propostas, incentivando-se o debate entre diretores e a cooperação entre as áreas; c) a socialização no âmbito da Diretoria Colegiada das propostas encaminhadas para amplo conhecimento e divulgação nas Unidades do Ipea; e d) a institucionalização dos instrumentos para formalização de convênios, contratos e acordos de cooperação técnica, tornando clara as regras para os servidores do Ipea e instituições parceiras.


Cátedras

Nessa mesma linha de produção de conhecimento, foi concebido o programa "Cátedras Ipea para o Desenvolvimento", no qual, por meio de parcerias com universidades federais e estaduais, o Ipea concede bolsas de pesquisa para incentivar o debate sobre o pensamento econômico social brasileiro. Este ano, foram aprovados 14 projetos em que os bolsistas irão realizar pesquisa centrada em um patrono que teve destaque na história do desenvolvimento do Brasil. Dentre os patronos a serem estudados estão Rui Barbosa, Roberto Campos, Sergio Buarque de Holanda, Celso Furtado, entre outros. Ao final da pesquisa cada bolsista deverá apresentar a publicação de um trabalho. Com isso o Ipea irá incentivar o debate sobre o pensamento econômico social no Brasil e fortalecer o entendimento sobre o desenvolvimento brasileiro.


Diminui intensidade da queda na qualidade do desenvolvimento

Indicador de março apresenta desaceleração em tendência de queda, que vinha desde o início da crise, no ano passado

O "Índice de Qualidade do Desenvolvimento", do Ipea, registrou em março uma significativa desaceleração na tendência de queda na qualidade do desenvolvimento brasileiro. Ficou em 221,2 pontos, o que mostra uma situação ainda instável, porém indica a primeira mudança de tendência desde o início da crise, em setembro de 2008. Desde janeiro de 2008, o IQD caiu 94,4 pontos, ou 29,9%. Na comparação dos períodos de janeiro a novembro de 2008 e janeiro a março de 2009, "fica evidente a mudança de direção do índice para melhor", de acordo com os estudos do Ipea.

Até novembro do ano passado, a queda da qualidade do desenvolvimento brasileiro, medida pelo IQD, foi em média de 2,9% ao mês. Já de janeiro a março de 2009, a queda foi de 1,5%, em média. Outro indicativo de melhora é que em janeiro e fevereiro, a qualidade do desenvolvimento vinha se deteriorando a uma média de 1,8%, taxa que caiu para 1,2% em março.

O Índice de Qualidade do Crescimento é o único que ainda mantém a tendência de piora. Caiu de 209,2 para 200,2 pontos de fevereiro para março. O número, no entanto, não reflete o crescimento da produção de bens de consumo duráveis em 28,8%, de bens de capital em 14,3% e de bens intermediários de 16,0%. Esse movimento refletiu-se na melhora das expectativas dos empresários em 8,4% no período. O resultado ruim foi por causa da folha real de salários na indústria, que caiu 12,4% entre fevereiro e março.

O Índice de Qualidade da Inserção Externa manteve-se estável em março: 175,7 pontos. A pontuação baixa deve-se à redução de 1,3% na participação dos produtos manufaturados no total exportado pelo país. A participação dos investimentos diretos em relação ao total de investimento estrangeiro e os termos de troca também ainda não iniciaram a reversão dos seus resultados negativos dos meses anteriores.

O Índice de Qualidade do Bem-Estar ficou em 305,6 pontos em março, mantendo estabilidade em relação a fevereiro, devido ao aumento de 0,2% no percentual de trabalhadores formais, à queda de 1,1% na desigualdade de renda e ao aumento de 73,5 mil pessoas com rendimento superior a R$ 1.610,00. Em contrapartida, a taxa de desemprego cresceu 5,9% (de 8,5% para 9%).


Favelas concentram maior número de homicídios

Os técnicos do Ipea, Patrícia Silveira Rivero e Rute Imanishi Rodrigues, depois de analisar os dados da violência no município do Rio de Janeiro no período de 2002 a 2006, concluíram que a maior incidência de homicídios concentra-se nas favelas e na região norte e que a polícia é responsável por 25% das mortes. Os resultados foram apresentados no dia 2 de junho no seminário "Áreas de concentração de violência no município do Rio de Janeiro", promovido pelo Ipea com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Segundo a "Pesquisa de Segregação Territorial e Violência no município do Rio de Janeiro", as prisões foram muito mais numerosas nos bairros de Botafogo e Copacabana, na Zona Sul, enquanto a maioria das vítimas de homicídios morava em favelas ou no entorno delas. A taxa de mortos em confronto com a polícia, por exemplo, foi de 24,5 por 100 mil habitantes na região de São Cristóvão. Na área do Méier, a taxa foi de 19 e em Madureira e Rocha Miranda, de 17,6. Já na Zona Sul a taxa caiu para 11,3%. Além disso, 15,5% das pessoas mortas na Zona Sul eram moradores da Zona Norte e 11,4% residiam no centro da cidade.


Empresas usam estoques para atender demanda, segundo nova publicação do Ipea

O Ipea passou a editar, a partir deste mês, uma nova publicação mensal, o "Conjuntura em Foco", com os números mais recentes da economia, como os do Produto Interno Bruto (PIB) e da indústria, taxa de desocupação, inflação, saldo em conta corrente, taxa de câmbio, arrecadação federal de impostos e contribuições. A publicação pode ainda trazer análises sobre temas específicos em cada edição. O primeiro número, por exemplo, abordou a questão da flutuação de estoques e o produto industrial.

O nível de estoque caiu abruptamente no último trimestre do ano passado. "Isso mostra que o setor industrial não antecipou o aprofundamento da crise", afirma o Ipea. Os dados de abril, no entanto, indicam leve recuperação, sendo que 4,1% das empresas relataram deter estoques insuficientes, segundo dados da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com a publicação, "a ocorrência deste ajustamento está de acordo com a evolução do comércio varejista, cujas taxas positivas persistentes de crescimento contrastam com as trajetórias recentes de quedas da produção industrial e das importações de bens de consumo duráveis". O crescimento do comércio, sem o correspondente aumento de produção, indica que boa parte da demanda tem sido atendida pela redução do nível de estoques na economia.

"As variações negativas menos intensas de estoques na economia brasileira nesse primeiro semestre de 2009 são atribuídas a um ajustamento em curso que será plenamente realizado ao longo do terceiro trimestre de 2009", prevê. No terceiro trimestre, a economia deve alcançar o patamar desejado de estoque, comparável com o do mesmo período de 2007, porém um pouco abaixo do verificado no ano passado.

Na publicação, o Ipea prevê também a continuidade por alguns meses do processo de ajuste na produção industrial aos impactos da crise econômica, tornando mais lenta a recuperação da indústria. Entretanto, a indústria extrativa e mineral e a construção civil podem influenciar positivamente o resultado da indústria em 2009.

 
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