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Questões do desenvolvimento - Segurança

2009 . Ano 6 . Edição 54 - 30/10/2009

Segurança
Gastos com armas provocam tensão


O acordo militar da Colômbia com os Estados Unidos continua gerando preocupação entre os 11 países membros da União Sul-Americana de Nações (Unasul). Os países querem garantia de que o acordo, que permite aos militares dos Estados Unidos utilizarem sete bases em território colombiano para operação contra o tráfico de drogas e o terrorismo, não representa perigo à segurança coletiva da América do Sul. Para o presidente venezuelano, Hugo Chávez, o tratado é uma ameaça à revolução bolivariana e um passo a mais na intenção dos EUA de invadir a Venezuela. O Equador e a Bolívia também veem o acordo como ameaça. Pressionadas pelos outros países, as autoridades colombianas chegaram a aventar a possibilidade de o país deixar a Unasul. Mas o presidente Álvaro Uribe negou a intenção de sair do bloco.

O Brasil, embora tenha manifestado preocupação com o acordo, trabalha para diminuir as tensões na região. Mas a reunião de líderes da Unasul, em Bariloche, Argentina, no final de agosto, não acalmou os ânimos. Resultou apenas na assinatura de um documento reafirmando os princípios de não ingerência em assuntos nacionais, a inviolabilidade dos territórios e que a América do Sul é uma região de paz.

Apesar da declaração, os países estão aumentando os investimentos em defesa: a Venezuela anunciou a compra de dez sistemas de mísseis e outros equipamentos produzidos pela Rússia, um negócio de US$ 2,2 bilhões. A Colômbia e os Estados Unidos manifestaram preocupação. Antes, a Venezuela já tinha investido US$ 4 bilhões na compra de armamentos russos. O Brasil também avançou em sua Estratégia Nacional de Defesa ao fechar acordo com a França, no início de setembro, para aquisição de submarinos nucleares e helicópteros. O programa de reequipamento das Forças Armadas compreende ainda a compra de caças, e está estimado em R$ 22 bilhões.


COMÉRCIO EXTERIOR
Exportações têm o pior resultado desde 1937


O volume das exportações dos países da América Latina e Caribe cairão 11%, neste ano, o pior resultado desde 1937. As importações vão cair 14%, segundo o informe Panorama da Inserção Internacional da América Latina e Caribe 2008-2009: Crises e Espaços de Cooperação Regional, da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal). A corrente de comércio (importações mais exportações) deve ter redução de 13%, um resultado pior do que os 10% de retração previstos para o comércio mundial. Apesar da expectativa negativa, o informe considera que a região resistiu melhor do que no passado ao efeito da atual crise.

Há quatro fatores que levaram a economia da região a ser atingida pela econômica mundial, de acordo com o informe: o investimento estrangeiro direto, as remessas de dinheiro dos migrantes, os preços dos produtos básicos e o comércio exterior. O documento aponta ainda sete áreas com as maiores oportunidades de integração regional em um contexto pós-crise: investir em infraestrutura, estimular o comércio entre os países da região, fomentar a cooperação em inovação e competitividade, reduzir os desequilíbrios, fortalecer a coesão social, aproveitar o relacionamento com a Ásia e enfrentar os desafios de meio ambiente e a mudança climática. A Cepal propõe também a criação de um programa de cooperação de estímulo ao comércio entre os países da região para facilitar a mobilização de recursos financeiros.


SOCIAL
Jovens não acreditam na escola

Mais da metade dos jovens latino-americanos de 20 a 24 anos não completam 12 anos de estudo, o mínimo de escolaridade necessária para evitar a pobreza e, apesar da massificação do ensino secundário, a capacidade de retenção escolar continua insuficiente. É o que revela o artigo Juventude e Sentidos de Pertencimento na América Latina: causas e riscos da fragmentação social, do pesquisador Gonzalo Saraví, do Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS), do México. Na avaliação do Saraví, os jovens latino-americanos de segmentos sociais mais vulneráveis valorizam cada vez menos a escola como mecanismo para a mobilidade social.


CRISE
Economia da região terá seqüelas permanentes


Mais desemprego, menor crescimento econômico, retração comercial e um déficit fiscal difícil de ser superado. Estas são algumas das seqüelas que a crise econômica mundial de 2008 deixará na América Latina e no Caribe, na opinião da secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, que explica que os efeitos da crise na região se propagaram por quatro caminhos: o contágio financeiro, a queda nas remessas, a queda da demanda externa e as mudanças de preços relativos dos produtos dos países exportadores. Para a Cepal, a competitividade internacional dos países latino-americanos ficou limitada aos setores de uso intensivo de recursos naturais.

ESTATÍSTICA
Governos elaboram código de boas práticas


"A credibilidade da estatística ofi cial é um ativo fundamental para o desenvolvi- mento democrático", enfatizou a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, durante a Conferência Estatística das Américas da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEA-Cepal), realizada em agosto, com a participação de mais de 50 delegados de 21 países latino-america- nos e mais de 30 representantes de 15 or- ganismos internacionais.

Durante o evento, ficou decidido que os países latino-americanos vão elaborar um código de boas práticas estatísticas com indicadores confiáveis e adequados, a partir de modelos internacionais. O código será aprovado em 2011, na próxima conferência da CEA-Cepal. Até lá, grupos de trabalho vão desenvolver uma proposta capaz de integrar indicadores sobre recursos naturais da região aos sistemas estatísticos nacionais, além de avançar na adequação das informações sobre a pobreza, abordando o impacto da crise econômica no emprego feminino e na cobertura dos programas sociais.


COMÉRCIO
China é o principal parceiro da América Latina


Não é só para o Brasil que a China se tornou o principal parceiro comercial. Ela é também o principal destino das exportações do Chile, e está em segundo lugar nas compras da Argentina, Costa Rica, Cuba e Peru, países favorecidos pela alta demanda chinesa por alimentos, energia, metais e minerais. No primeiro semestre deste ano, as exportações para a China caíram 4,1%, mas para a União Européia a redução foi de 36,3% e, para os Estados Unidos, 35,3%.

"De certo modo, o mercado interno da China saiu em resgate das exportações latino-americanas", admite o documento O Panorama da Inserção Internacional da América Latina e o Caribe 2008-2009: Crises e espaços para a cooperação regional", da Cepal. "É o momento para definir um vínculo estratégico com a China", alerta a Cepal, propondo um estímulo aos investimentos asiáticos. "Os países latino-americanos devem ficar atentos à integração produtiva que está se formando na Ásia em torno dos chineses para participar das novas cadeias de valor que estão surgindo".


ECONOMIA
Países latino-americanos promovem abertura e exportações para sair da crise


Ao contrário de diversos países que adotaram medidas protecionistas na indústria automotiva, serviços financeiros e na agricultura para enfrentar a crise econômica, os países latino-americanos e do Caribe apostaram em ações para promover a abertura econômica e as exportações e facilitar o comércio exterior de bens e serviços. "Na região, não há uma tendência generalizada de restrição ao intercâmbio comercial", acentua a Cepal. Os países industrializados recorreram a medidas restritivas às importações e também contra a migração de trabalhadores.

 
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