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Observatório Latino-americano - Competitividade

2010 . Ano 7 . Edição 60 - 28/05/2010

Competitividade
Brasil é o sexto do mundo em empreendedorismo

O Brasil ficou em sexto lugar no mundo em empreendedorismo em 2009, com 15,3% da população, o equivalente a 18,8 milhões de pessoas, fazendo parte da Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) - negócios com menos de 42 meses de existência. A taxa registrada ficou acima da média histórica do país que é de 13%. Em 2008, a TEA ficou em 12%.

Os dados constam da décima edição da pesquisa Global Entreperneuship Monitor - GEM, que mede o nível de empreendedorismo em diversos países, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP).

No ranking dos países, o primeiro colocado é a Colômbia, com 22%, seguido do Peru, que tem 21%. O terceiro país mais empreendedor é a China, que obteve o índice de 19% em 2009. A pesquisa foi divulgada hoje (6), na capital paulista.

De acordo com a pesquisa, as mulheres lideram o empreendedorismo, com uma participação de 53%. O percentual dos homens é de 46%. A pesquisa indicou, ainda, que a população empreendedora está concentrada entre os jovens de 18 a 34 anos, com 52,5%. Do total de empreendedores, 20,8% têm de 18 a 24 anos e 31,7%, entre 25 e 34 anos. Os adultos de 55 a 64 são a menor taxa, com 4,3%.


Segurança
ONU enviará 130 mulheres militares para o Haiti


A Organização das Nações Unidas (ONU) determinou no início de março o envio de 130 mulheres militares, de Bangladesh, para o Haiti. As militares atuarão na área de segurança dos campos de desabrigados - vítimas do terremoto do dia 12 de janeiro. A decisão foi tomada pelo Departamento de Operações de Paz da ONU.O grupo vai reforçar as ações dos militares que já atuam sob orientação do Conselho de Segurança, segundo informações do órgão.

Já o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) celebrou o retorno das crianças às salas de aula, depois de três meses afastadas das escolas. O terremoto destruiu cerca de 4 mil escolas, atingindo 3 milhões de crianças. Cerca de 38 mil alunos e 1,3 mil professores morreram em decorrência dos tremores de terra. Segundo o Unicef, é fundamental que as crianças recuperem o sentimento de segurança e normalidade ao frequentar o ambiente escolar.

Pelo menos 222 mil pessoas morreram em decorrência do terremoto do dia 12 de janeiro, que alcançou 7 graus de magnitude na escala Richter e devastou o país.


Desempenho
Terremoto pode reduzir PIB do Chile em até 1,5%

Depois do pior terremoto dos últimos 50 anos no Chile, o governo fez um balanço econômico dos efeitos dos abalos no país. No relatório Política Monetária referente ao mês de março, Banco Central deste país informou que os tremores de terra e tsunamis afetarão o crescimento econômico e a inflação neste ano.

A previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deve variar de 4,25% e 5,25% - ligeiramente inferior ao calculado em dezembro do ano passado. As informações são do Banco Central do Chile. De acordo com o relatório, a perda de capital implica uma tendência de que o PIB fique entre 1% e 1,5% inferior à taxa prevista antes do terremoto. Segundo o documento, os efeitos a curto prazo, em decorrência dos abalos sísmicos, no primeiro trimestre, são da ordem de 3 pontos percentuais do PIB - que deve diminuir cerca de 2 pontos percentuais no segundo trimestre.

Em entrevista coletiva, as autoridades reiteraram o exposto no relatório sobre a confiança dos esforços para a reconstrução do Chile unindo os setores público e privado. De acordo com o documento, 3% do estoque de capital líquido produtivo da economia foram destruídos. O patrimônio líquido é o valor bruto do capital social, deduzidas as depreciações de ativos devido à deterioração física ou danos acidentais normais.

No dia 27 de fevereiro, o Chile foi atingido por um terremoto de 8,8 graus de magnitude na escala Richter que afetou as regiões Central e Sul do país. Cerca de 500 pessoas morreram e 1,3 milhão ficaram desabrigadas.


Comércio
Movimento portuário caiu 6,8% na América Latina


A crise econômica que afetou os países em 2009 também produziu uma diminuição na atividade dos principais portos da América Latina e Caribe, segundo informou recente ranking elaborado pela Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe).

Os 20 principais portos da região registraram em conjunto uma queda de 6,8% no movimento de containers, em relação ao ano anterior. Em alguns casos, a queda superou 30% no volume movimentado. Apesar das reduções, não houve alterações nas posições dos portos no ranking em relação a 2008.

O porto de Santos, no Brasil, segue liderando a lista, com 2,25 milhões de TEU (unidade de referência equivalente a um container padrão), volume que representou queda de 15,7% em relação ao movimentado em 2008.

O complexo portuário de Colón e Balboa, no Panamá, continua na segunda posição, com 2,21 e 2 milhões de TEUs, respectivamente. Ambos os casos apresentaram queda de movimento em relação ao ano anterior.

De todos os portos analisados pela Cepal, apenas cinco registraram aumento no movimento de TEUs em relação ao ano anterior, mas em muitos desses casos este avanço se deve a uma maior movimentação de containers vazios.

Segundo a Cepal, a situação verificada nos portos da América Latina e Caribe não é anômala em relação ao resto do mundo, pois os principais portos do globo também registraram quedas em suas movimentações no ano passado.


Tratado
Comércio entre Mercosul e Israel começa a vigorar


Entrou em vigor no início de março (dia 4) o Tratado de Livre Comércio entre Israel e o Mercosul, bloco econômico que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Com a formalização do acordo, termina a série de negociações iniciadas durante a Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, em 2005. Israel é o primeiro país fora do território sul-americano a formalizar o comércio bilateral com o bloco.

Até agora, somente o Brasil e o Uruguai, entre os países do Mercosul, autorizaram as trocas comerciais com Israel. A Argentina e o Paraguai ainda não encerraram os procedimentos que formalizam o Tratado de Livre Comércio em seus respectivos territórios, mas isso não impede que os negócios comecem a ser realizados pelo Brasil e pelo Uruguai.

O primeiro passo para a efetiva troca comercial entre Israel e os países do Mercosul, segundo o secretário de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Welber Barral, é a redução tarifária para uma lista de produtos que entrarão na pauta comercial de cada um dos países que compõem o bloco econômico sulamericano.

Oito mil itens com tarifa reduzida ao longo dos próximos oito anos compõem a pauta comercial oferecida por Israel. O Mercosul, por sua vez, oferece 9.424 itens com tarifa reduzida gradativamente em dez anos. O Brasil está interessado nos setores de agronegócio, defesa espacial, mineração, indústria têxtil, tecnologia, aviação e medicamentos.

Cerca de 150 empresas israelenses operam no Brasil. A maioria oferece serviços de alta tecnologia em áreas como agricultura, telecomunicações, tecnologia da informação, produtos e tecnologias de segurança e equipamentos médicos.

 
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