Cartas |
2005. Ano 2 . Edição 12 - 1/7/2005 Cartas Fiquei muito entusiasmada com a reportagem sobre o Parque dos Idosos. É a primeira vez que vejo uma iniciativa que leva a sério o Estatuto do Idoso. Só lamento que a iniciativa beneficie apenas uma pequena parcela da população e justamente aqueles com melhores condições socioeconômicas. Julieta Campos Quero propor que Desafios faça o que quase nenhum órgão de imprensa faz: acompanhar o desenrolar dos assuntos que apresenta. A revista mostra muitas iniciativas do governo, mas eu gostaria de saber se as boas intenções se transformam, de fato, em resultados concretos. Sugiro que,daqui a um ano, seja feita novamente uma reportagem sobre a Rede Brasil de Tecnologia para verificar se os contratos foram cumpridos e se houve realmente substituição de importações. Bernardo Negrão Lara Estou gostando muito da série de reportagens sobre os Objetivos do Milênio. Sei que muitos criticam as metas por achar que deixaram de lado questões importantes, mas acho que elas já atingiram o alvo simplesmente por ter chamado a atenção para os problemas e por ter estimulado as pessoas a cobrar dos governantes atitudes para mudar a situação.Se conseguirmos cumprir os Objetivos, não teremos um país perfeito, mas seguramente teremos um país muito melhor. Georgina Maurícia Freitas Parabéns pela inteligente entrevista com a professora Berta Becker, na edição de junho de 2005. Finalmente pude ler opiniões coerentes e inteligentes sobre a conservação e a não-preservação da Amazônia, com sua exuberante floresta, habitada por gente. Estamos cansados de opiniões de pessoas que propõem o preservacionismo como solução. São pobres de idéias. Só criticam e proibem. Excelente trabalho! Raimar da Silva Aguiar A reportagem “Promessas e Incertezas” reflete bem o imbroglio em que o governo se meteu com a mal conduzida privatização do setor elétrico.Agora,qualquer erro poderá ser fatal e nos deixar às escuras. Mércio Roberto Carrilho Desafios perguntou aos leitores que visitam sua home page se eles acham que a exploração sustentável é o caminho para conservar a floresta Amazônica, assunto abordado em nossa edição passada. Leia algumas respostas. A questão não é simples assim. Uma vez iniciada a exploração sustentável,o mercado demandará mais e mais produtos ditos sustentáveis, o que vai se tornar novamente um mercado. Até agora, pouco se sabe a respeito desse possível efeito futuro. Aí entra a importância da valoração econômica do meio ambiente, e não essa que é feita atualmente,com viés puramente economicista. O importante é enfrentar o problema como faz a professora Berta, e não tratar o tema como um tabu, como fazem os adeptos da conservação da natureza a qualquer preço. Carla Maria Teixeira Concordo com a sra. Berta Becker quando diferencia conservar de preservar a floresta Amazônica. E é preciso conservar, explorar sem destruir,pois, se o Brasil não o fizer de forma que obtenha retornos para o próprio país,o chamado investimento interno, tem muita gente a fim de fazê-lo de forma destrutiva. Kelly Franciane Zanin Diante das dinâmicas estabelecidas e implementadas pelo atual estágio do sistema capitalista é necessário que a sociedade como um todo se empenhe na educação das comunidades amazônicas e na sistematização de ações que direcionem o desenvolvimento sustentável das comunidades ribeirinhas como meio de garantir a sobrevivência humana e natural da nossa região. Helio Pena Baio Sim, a exploração sustentável é o caminho para a conservação da floresta Amazônica. Essa exploração deve incluir, além de produtos de madeira,o turismo ecológico em bases que não impactem o meio ambiente. Porém,deve-se também valorar os serviços ambientais que a floresta fornece ao mundo, de forma a desenvolver mecanismos que garantam recursos para a preservação dos ecossistemas concomitantemente ao bem-estar das populações amazônicas. Nelson Luiz Wendel |