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Cartas

2005. Ano 2 . Edição 14 - 1/9/2005

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ReproduçãoA edição de agosto de 2005 traz uma entrevista com o empresário Paulo Cunha na qual ele defende que a solução para o Brasil seria “observar os aspectos bons e funcionais das outras economias que estão crescendo. Lá eles estruturaram o binômio mágico, que produziu o milagre econômico alemão do pós-guerra, que foi utilizado no Japão na década de 60 e agora está produzindo esse milagre na Ásia: câmbio alto e juro baixo. Exatamente o oposto do que a gente tem praticado aqui no Brasil, que é câmbio baixo e juro alto”.Se efetivamente encontrarmos a solução, ela implica em ir além do que estão fazendo lá fora. Se instrumentos hábeis houver, tais instrumentos apenas podem advir da reflexão e do pensamento.Proponho estender essa amplitude do olhar na direção do coração do desenvolvimento japonês, o sistema de produção deles, exatamente porque as bases conceituais desse sistema são inovadoras e são a fonte da ruptura entre esse sistema de produção e o sistema clássico.Esse filão está longe de ter sido convenientemente explorado. O fator mais importante que pode contribuir para a solução dos problemas a que o engenheiro Paulo Cunha aborda, dentre todos os surgidos no século XX, é o sistema de produção japonês e a estrutura conceitual que o suporta como abstração - teoria, modelo e sistema.Mais importante ainda do que os parâmetros macroeconômicos por ele privilegiados, que de certa forma são decorrências ou pelo menos somente encontram equilíbrio em configuração adequada com um sistema de produção poderoso. Esse sistema de produção japonês está fundamentado em uma estrutura conceitual totalmente nova em relação à que suporta o sistema clássico de produção. Essa alteração de estruturas conceituais tem raízes na filosofia, isto é, nos modos de ver as coisas relacionadas com a obtenção de produtos "coisas ou objetos" usando como instrumentos as organizações,e que essa mudança radical no pensamento está disponível desde os primeiros anos do século XIX como resultado de uma re-acomodação do pensamento ocorrida entre 1775 e 1825. Essa bagagem cultural representou uma tentativa de salto para fora das bases da cultura ocidental, o cartesianismo,pela eliminação da oposição sujeito-objeto, coisa que é possível ser verificada,do ponto de vista da semiótica - pragmática, sintaxe e semântica - nos conceitos e modelos que essa alteração no pensamento permite construir, inclusive no Modelo Descritivo da Produção do Kanban. Exatamente por essa característica de abstração feita em bases novas em relação ao cartesianismo,essas conquistas no pensamento permaneceram ignoradas por todo o management ocidental até meados dos anos 80,até que alguém,Taiichi Ohno, imerso em uma cultura diferente da nossa,tivesse tido a liberdade intelectual de utilizá-las em seu sistema de produção.Essas alterações transcendem em muito as técnicas da produção atingindo as ciências humanas como um todo, envolvendo na Análise da Produção, uma delas,as ciências da Vida- (Biologia),do Trabalho(Economia) e da Liguagem(Filologia) conferindo aos modelos organizacionais uma estrutura inteiramente nova. Essa alteração de estrutura conceitual tem sido rigorosamente ignorada e os principais conceitos têm sido rigorosamente mantidos inalterados a despeito do reconhecimento de alterações com essa profundidade (basta consultar compêndios de TGA, de estratégia organizacional, ou de management, para verificar isso).

Samuel Rocha de Mello
Engenheiro Naval
São Paulo - SP

A reportagem “Educação, escola e apredizagem”da revista Desafios de maio de 2005 traz, no seu quadro de sucesso, a experiência da Escola Plural.Em primeiro lugar, o objetivo da prefeitura ao criar uma escola desse tipo foi economizar dinheiro, pois é muito boa uma instituição em que o aluno já sabe,no primeiro dia de aula, que passou de ano, basta freqüentar as aulas.Como uma escola que não exige nada pode ensinar alguma coisa? Na prática, em torno de 20% dos alunos da 8º série saem do ensino fundamental semi-analfabetos. As reuniões pedagógicas, mencionadas pela professora na reportagem, não existem, porque a escola que fizer esse tipo de reunião (às sextas com dispensa de alunos) estará sujeita a corte de ponto dos professores.Por último, a formação do professor deve ser autônoma, o que implica em que cada professor busque seus próprios caminhos,em vez de a prefeitura ou as escolas buscarem consultorias que não funcionam.Gostaria ainda de dizer que o material didático adotado não tem qualidade e não é o mais adequado.

Guto Varella
Belo Horizonte - MG

A reportagem mencionada destaca os diversos problemas do sistema educacional, inclusive a urgente necessidade de melhorar a qualidade do ensino.

ERRAMOS

- O empresário Paulo Cunha é dono de 8% das ações do Grupo Ultra, e não de 0,8%, como foi publicado em entrevista com ele, veiculada na edição passada de Desafios,de agosto de 2005.
- A foto publicada na página 40 da edição nº 12 de Desafios, de julho de 2005, mostra uma reunião do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ocorrida em julho de 2004, e não em dezembro de 2004, como informa a legenda.
- O nome da presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é Elizabeth Farina,e não Elisabeth Farina,como foi incorretamente grafado na reportagem “Incentivo à competição”, veiculada na página 38.

 
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