2007 . Ano 4 . Edição 35 - 10/9/2007
Li recentemente na edição de maio da revista "Desafios do Desenvolvimento" matéria sobre os faxinais,povo que vive e explora as florestas de araucárias - e outros tipos de reservas naturais - sem destruí-las. O Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa) já comprovou que a exploração das riquezas naturais rende mais que a pecuária na mata amazônica. Na mesma linha da matéria dos faxinais, gostaria de sugerir que a revista se debruçasse sobre um assunto que vem ganhando importância no mundo: o comércio ético solidário. O mercado de produtos do comércio ético solidário já movimenta atualmente na Europa mais de US$ 230 bilhões anuais, segundo estimativa do Fair Trade in Europe (EFTA) de 2001, e inclui tanto produtos artesanais vendidos nas "lojas do mundo" quanto produtos alimentares com o selo Fair Trade, também vendidos nos supermercados.Diversas empresas de expressão aderem ao sistema. Aproximadamente US$ 185 bilhões (80%) correspondem às vendas de produtos certificados pela Fair Trade Labelling Organization (FLO).
Agradeço a atenção.
Néio Lucio Barreto Brasília/DF
A China alimenta os seus habitantes e abastece o mundo com uma tecnologia simples que ainda engatinha no Brasil, país que possui as melhores condições do mundo para desenvolvê-la: a criação de peixes em viveiros. Se utilizássemos apenas 10% das áreas inundadas de nossas hidrelétricas, incentivássemos ?fazendas? de peixes nos municípios e criatórios de camarão no litoral, poderíamos também garantir uma proteína barata para a população mais pobre, enriquecer a merenda escolar com pescados variados industrializados e ainda inundar o mundo com um alimento barato. Sem contar com o fato de que cada tonelada de peixe criado em cativeiro gera pelo menos um emprego direto, sem contar os indiretos. Essa é uma matéria que deveria ser ensinada nas escolas de todo o país. Atenciosamente,
Eduardo Tosta Curitiba/PR
Gosto muito da revista. O Programa Gestão Pública e Cidadania tem como objetivo a identificação e disseminação de experiências inovadoras em gestão pública que impactam na construção da cidadania. Uma das áreas em que temos recebido muitas inscrições é justamente a área de desenvolvimento local.Estamos no momento fazendo um ?follow-up?de um conjunto de experiências bastante interessantes e que obtiveram êxito. Quem sabe se não pode ser útil para um próximo número da revista?
Peter Spink São Paulo/SP
Com certa freqüência, sinto que, apesar de um bom conhecimento técnico, os autores de alguns textos têm alguma dificuldade de produzir um texto de boa qualidade. Acredito que algum apoio a esses autores ou alguma forma de revisão do ?formato?do texto traria uma melhora significativa para a revista. Tenho interesse em macroeconomia e, portanto, nos estudos baseados nos cruzamentos de dados que apenas o Ipea pode realizar.Comparações com paralelos internacionais seriam também de grande valia.
Obrigado.
Joel Meyer Campinas/SP
Li a última edição da revista e noto que o tema biocombustível chamou a atenção.Ultimamente, tem sido dado destaque a uma nova expressão para este combustível, que é o agrocombustível.O argumento é que não se trata de vida, como indica a palavra ?bio?, mas sim de uma substância que não a contém, e que será destruída, gerando desequilíbrios que precisaremos organizar. No final da nota, o texto aponta para o descuido com o subsídio, o que é muito pertinente.
Atenciosamente,
Nelson Jacomel Junior Florianópolis/SC
Qual é o tamanho do mercado de informática do Brasil? Até que ponto a reserva de mercado,proposta e colocada em prática pelos governos militares, mesmo sob o protesto de setores liberais da economia, com o economista Roberto Campos à frente, impactou o mercado brasileiro e influenciou ? ou não ? a nossa defasagem atual quanto à disseminação dos microcomputadores em relação a outros países no mesmo estágio de desenvolvimento do Brasil? A questão se torna relevante quando se verifica que o Brasil desenvolveu knowhow avançado em relação ao uso da informática nas áreas financeira (bancos) e tributária (governo) e,nesse campo,praticamente não avançou no que diz respeito à educação.
Atenciosamente,
Alvaro Chagas Brasília/DF
|