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Cartas

2007 . Ano 4 . Edição 37 - 10/11/2007

Ainda me lembro de uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à revista Veja em que ele afirmava o caráter gerador de riquezas do capitalismo, mas com concentração de renda. Lembrei-me dessa lição ao ler em Desafios, com um certo alívio, a matéria sobre economia solidária.

O Brasil realmente tem crescido e abre as suas fronteiras ao comércio exterior, recebe capitais estrangeiros não especulativos e se insere no processo de globalização, mas sempre me preocupou aquela constatação do ex-presidente, pois a economia de mercado se preocupa com o lucro e parece ver o emprego como gasto e não como investimento nas pessoas. Por isso, quando descobri nas páginas da revista o desenvolvimento de empresas dirigidas por pessoas mais preocupadas com a geração de empregos e renda, ao mesmo tempo em que adotam uma postura ética em relação à natureza e, mais, que esse tipo de empreendimento se desenvolveu em países ricos, senti uma espécie de sopro de esperança de que as mega-empresas altamente tecnológicas não reinarão sozinhas no mundo do futuro, mas terão a companhia das empresas solidárias.

Quem sabe será uma opção ao ressurgimento de uma nova terceira via econômica que, se há alguns anos era uma esperança, ficou desacreditada face ao agigantamento do capitalismo após a queda do muro?

Esse descrédito é baseado nas teorias de que, no futuro, apenas 25% das pessoas em idade para trabalhar estarão efetivamente absorvidas pelo mercado, basicamente por dois motivos: a força com que a tecnologia substituirá a mão-de-obra especializada na produção e a necessidade de rápida substituição de pessoas consideradas em processo de obsolescência tecnológica. Assim, que a economia solidária frutifique cada vez mais.

Atenciosamente,
Henrique Barreto
Brasília/DF


Já não basta a nossa preocupação futura com o apagão energético - ameaça de seca e escassez
de água para girar as turbinas das nossas hidrelétricas e, agora, também de gás natural para abastecer as termelétricas - agora temos que nos preocupar com outro tipo de apagão: o educacional.
 
Interpreto, após a leitura, que o Ipea informa basicamente o seguinte: há empregos não preenchidos no país porque os currículos não estão à altura das exigências dos cargos ofertados. Ou, falando franco:o brasileiro médio não consegue interpretar um manual de um simples eletrodoméstico após oito anos de estudos.

Não há por que duvidar daquela frase que parecia cínica, mas que se mostra, infelizmente, cada vez mais real: os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e os governos municipais, estaduais e federal fingem que pagam salários ao corpo docente.

Mas, de fingimento em fingimento, as exigências do mercado vão ficando cada dia mais inalcançáveis aos nossos recém-formados. Os analfabetos funcionais daqui a pouco começarão a chegar ao poder e o apagão, então, será geral.

Obrigado,
Heitor Cunha
Rio de Janeiro/RJ


Apesar das bandeiras com listas azuis e um sol, a foto da página 58 da edição de número 35,de setembro de 2005, não é de Uruguaiana, e sim de Palmas, capital do Tocantins, cidade um pouco mais quente e mais longe da Argentina que Uruguaiana. Continuem com a qualidade que é marca principal desta publicação.

Abraços,
Fabiano
Fagundes Palmas/TO
 
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