Carta ao leitor |
2008 . Ano 5 . Edição 39 - 25/01/2008 As razões para o otimismo com relação a 2008 e quais são as ações prioritárias para o novo ano, na interpretação do presidente e dos diretores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estão na reportagem de capa desta edição da revista Desafios do Desenvolvimento.A partir da página 16, o leitor encontrará diversos textos sobre as perspectivas para o novo ano, voltados a previsões macroeconômicas, como sobre a estabilidade de preços; a assuntos sociais, como educação, saúde, previdência social e transferência de renda; às questões regionais e urbanas; à cooperação internacional e relações com outros países; e à política industrial, inovação tecnológica e arranjos produtivos locais. Esta edição traz também uma reportagem sobre o Relatório da Unctad divulgado ao final do ano, um documento que estimula os países em desenvolvimento a intensificarem um tipo de regionalismo que extrapola o conceito de vizinhança e aproxima países que têm interesses comuns, embora estejam geograficamente distantes, como os da América Latina, da África e da Ásia. Complementando essa reportagem, publicamos uma importante entrevista com o experiente diplomata e ex-ministro da Economia Rubens Ricupero. A revista contém ainda uma extensa entrevista com outro ex-comandante da economia brasileira, o ex-ministro e ex-deputado Antonio Delfim Netto, que agora é um dos membros do novo Conselho de Orientação do Ipea. Ele fala sobre o papel do Estado na economia e discorre, com sua costumeira inteligência e tendência a provocar polêmica, sobre as diversas questões econômicas e sociais da atualidade. Outra reportagem desta edição retrata a cooperação entre o Ministério da Saúde e o BNDES no sentido de fortalecer a base industrial no setor farmacêutico e detalha a estratégia de utilizar o poder de compra do governo para impulsionar a produção e o desenvolvimento das indústrias nacionais. Um panorama das agências reguladoras em nosso país é delineado em mais uma reportagem desta edição. E, na parte dedicada às melhores práticas, esta edição mostra como as cidades de São Paulo, Ilhabela e Rio de Janeiro estão construindo movimentos de cidadãos para monitorar a gestão municipal e gerar meios para os eleitores cobrarem do próximo prefeito uma administração por resultados. Boa leitura. Jorge Abrahão de Castro, diretor-geral
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