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Observatório Latino-americano - Desemprego

2012 . Ano 9 . Edição 73 - 28/08/2012

Desemprego
Desocupação na AL segue em queda


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Apesar da incerteza no cenário econômico internacional, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) esperam uma nova queda no desemprego urbano (de até 6,5%) em 2012 entre os países da região.

É o que indica o relatório conjunto da CEPAL e da OIT Coyuntura laboral de América Latina y el Caribe, divulgado em junho. O estudo registrou que os mercados de trabalho da América Latina e do Caribe continuaram se recuperando em 2011 – a taxa de desemprego urbano caiu de 7,3% em 2010 para 6,7% no ano seguinte, níveis nunca vistos desde o começo dos anos 1990.

Ainda segundo o relatório, no mesmo período, cresceu a proporção dos postos de trabalho formais que contam com proteção social e baixou o subemprego. Além disso, os salários, tanto médios como mínimos, aumentaram em termos reais.

Apesar disso, ainda existem grandes problemas de inserção no mercado de trabalho, principalmente para jovens e mulheres, e uma redistribuição desfavorável da renda aos trabalhadores assalariados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) dos países.
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Energia
Complexo eólico na Bahia

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A Bahia possui, desde julho de 2012, o maior complexo eólico da América Latina, o Alto Sertão I, que abrange três cidades: Caetité, Guanambi e Igaporã, no sudoeste do estado. O projeto recebeu, ao todo, investimento de R$ 1,2 bilhão, utilizados na construção de 12 parques e 184 aerogeradores.

A capacidade de Alto Sertão I é a de produzir cerca de 300 megawatts, o que representa um incremento de 29,4% na matriz eólica do Brasil, atualmente em torno de 1 gigawatt. O complexo foi construído em 17 meses e contou com mais de 1,3 mil trabalhadores, entre próprios e terceirizados.

A Bahia possui outros 57 projetos de usinas de energia que aproveitam a força dos ventos. Com o potencial de produção do complexo eólico, será possível produzir energia para abastecer uma cidade com até dois milhões de habitantes. Outros 15 parques ainda devem ser agregados ao Alto Sertão I até o final de 2014.
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América Latina
Cepal: Caem investimentos da América Latina

De acordo com o relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), os investimentos no exterior de empresas multinacionais latino-americanas caíram cerca de 50%, chegando ao total de US$ 22,6 bilhões em 2011. Em 2010, o montante foi de US$ 44,9 bilhões.

Ainda segundo o relatório, divulgado em junho, a redução foi fruto da forte queda dos fl uxos de capital do Brasil para o exterior. O país, por conta de sua dimensão, é determinante na avaliação das tendências de investimentos. Em 2010, o país teve um saldo positivo de US$ 11,5 bilhões nas correntes de investimento e, no ano seguinte, o saldo foi negativo em US$ 9,2 bilhões.

Para a Cepal, as empresas brasileiras estão priorizando investimentos no mercado interno, em função de “boas perspectivas no Brasil”. Mas, apesar dos números, o país não registrou desinvestimentos importantes no exterior.


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Crise
Brasil e Argentina lideram onda protecionista

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A América Latina enfrenta uma série de medidas protecionistas como reação à crise financeira mundial, em grande medida impulsionada pela Argentina e pelo Brasil. É o que conclui o relatório Latin America Watch, publicado pela consultoria britânica Capital Economics.

A América Latina apresentou um aumento tanto em termos relativos quanto absolutos no número dessas medidas protecionistas. Segundo o estudo, juntos, os dois países responderam por 75% das barreiras comerciais que entraram em vigor no continente entre 2009 e 2011. Somente a Argentina registrou 130 incidentes de protecionismo no período analisado, mais do que todo o restante da região.

O economista Michael Henderson, autor do estudo, informou que o número de práticas comerciais consideradas “discriminatórias aos interesses estrangeiros” praticamente dobrou na América Latina entre 2009 e 2011.
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Agricultura
Demanda mundial de alimentos e a América do Sul

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A produção agrícola mundial precisa crescer 60% antes de 2050 para suprir as necessidades de alimentação de uma população mundial mais numerosa, mais urbana e mais rica. É o que constatou o relatório sobre Perspectivas da Agricultura para 2019, elaborado pela FAO (Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas) e pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

De acordo com as entidades, esse crescimento significa a necessidade de produzir um bilhão de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne a mais por ano em relação aos níveis de 2007. A previsão é a de que o crescimento da produção aconteça principalmente nos países em desenvolvimento, com uma participação crescente no cenário internacional.

“A mensagem principal é que a segurança alimentar continua sendo nossa prioridade”, disse José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, por ocasião da divulgação do relatório. Segundo ele, as boas notícias na América Latina são que “a América do Sul, especialmente, está se convertendo em um grande celeiro [do mundo]”.

O relatório recomenda que a pesquisa seja reforçada para ajudar ainda mais as pequenas explorações agrícolas, mas também para reduzir as perdas e os resíduos e responder ao aumento da demanda.

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Chile
Lítio é oferecido a empresas privadas e estrangeiras

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Maior produtor mundial de lítio, o Chile abriu uma licitação para exploração do mineral, usado em baterias de celulares e de computadores e na fabricação de automóveis elétricos. O processo está aberto a empresas chilenas e estrangeiras, com uma cota de até 100 mil toneladas de lítio metálico em 20 anos.

O lítio chileno é explorado apenas por duas empresas, a Sociedad Química y Minera de Chile (SQM) e a Sociedad Chilena del Litio (SCL), empresa filial da companhia alemã Chemetall. O contrato de ambas foi firmado durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

A empresa exploradora deverá pagar um imposto especial de 7% do total de suas vendas mensais.

O Chile é responsável por 43% da produção total do lítio mundial, seguido da Austrália (23%), China (14%) e Argentina (14%), segundo dados da estatal Cochilco (Comisión Chilena del Cobre).

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Argentina
País avança em energias renováveis

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Com intuito de impulsionar o desenvolvimento de uma indústria nacional de energias renováveis, o Ministério da Indústria argentino convocou desenvolvedores de parques eólicos, empresas do setor e entidades financeiras para investirem na produção de energia eólica naquele país.

Um dos maiores expoentes do desenvolvimento desse setor é o projeto do Cluster Eólico Argentino, que prevê criar dez mil postos de trabalho e gerar uma produção de mil MW eólicos em oito anos.

O Cluster, criado pela Cámara de Industriales de Proyectos e Ingeniería de Bienes de Capital (Cipibic) em janeiro de 2012, conta com 32 empresas de oito províncias.

Ao longo dos últimos meses, a Argentina anunciou mais de US$ 1,5 bilhão em investimentos para geração de energias verdes. O país planeja substituir US$1,75 bilhão em equipamentos e outros US$ 500 milhões em combustível por ano, desenvolver 500 provedores e quatro marcas de aerogeradores nacionais.

A Argentina conta ainda com o Programa Geração Renovável (GenRen), dirigido pelo Ministério do Planejamento através da Secretaria de Energia argentina. O programa incentiva o desenvolvimento das energias limpas no país. Um dos objetivos do GenRen é atender à Lei 26.190, que determina que 8% da matriz energética nacional provenha de fontes renováveis até o ano de 2016.

 

 
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