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Observatório Latino-americano - Venezuela

2012 . Ano 9 . Edição 74 - 31/10/2012

Venezuela
Busca por petróleo em águas cubanas


A Petróleos de Venezuela (PDVSA) iniciou os trabalhos de prospecção em águas profundas cubanas. A iniciativa se dará apesar de duas tentativas fracassadas de companhias estrangeiras que operam no local.

A estatal Cubapetróleo informou há alguns meses que as companhias Malasia PC Gulf e a russa Gazpromneft encontraram um “sistema petrolífero ativo”, mas sem quantidades significativas de gás e petróleo, a uma profundidade de 4,6 mil metros, em região próxima ao Golfo do México. Cuba estima que suas reservas de petróleo sejam de 20 bilhões de barris.
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Chile
Google se instala no Chile

Com um investimento de US$ 150 milhões, o Google anunciou em setembro a instalação de seu primeiro centro de dados para a América Latina, no Chile. O centro, segundo a empresa, permitirá aos usuários terem melhor acesso aos serviços da empresa.

O centro de dados será localizado em Quilicura, no norte de Santiago, onde “serão instalados computadores que trabalharão 24 horas por dia”, e que “armazenarão grandes quantidades de informação” para o melhor acesso de seus usuários, informou Adriana Noreña, diretora do Google na América Latina.

O escritório do Google no Chile também desenvolverá negócios de publicidade e marketing a nível regional e aplicativos para celulares. A empresa também possui escritórios na Argentina, Brasil, Peru, Colômbia e México.
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México
Prejuízo de US$ 351 mi com gripe aviária

O prejuízo financeiro da indústria de frangos do México, causado pelo surto de gripe aviária em Jalisco – maior estado produtor de ovos do país –, deve totalizar 4,6 bilhões de pesos (o equivalente a US$ 351 milhões), estimou o ministro da Agricultura mexicano, Francico Mayorga. O vírus H7N3, que não afeta seres humanos, causou a morte de 20 milhões de galinhas poedeiras.

De acordo com o ministro, até o fim de novembro, o total de frangos do país deve se recuperar até chegar aos níveis observados anteriores ao surto, em junho.

Por enquanto, galinhas poedeiras, que normalmente são abatidas após seu primeiro ciclo de reprodução, estão sendo mantidas vivas durante dois ou três ciclos de fornecimento de ovos para aumentar a oferta doméstica do produto. O México também está aguardando importações de ovos da Costa Rica, do Chile e, possivelmente, da Colômbia e Malásia.


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Honduras
Aprovada a privatização de cidades

Honduras assinou em setembro um memorando no qual aprova a privatização de três cidades no país. Com agentes de segurança, sistema tributário e legislação próprios e independentes, os municípios já estarão abertos para investimentos de empreendedores em um prazo máximo de seis meses.

O objetivo é que essas cidades possuam poderes Executivo, Legislativo e Judiciário desvinculados do governo hondurenho. Assim, as administrações locais ganham autonomia suficiente para ratificar tratados internacionais, firmar parcerias bilaterais e estabelecer sua própria política imigratória.

A justificativa do governo é de que esta é uma forma de fortalecer a infraestrutura nacional, bem como o combate à corrupção e ao tráfico de drogas. De acordo com Juan Hernandez, presidente do Congresso hondurenho, o grupo de investimentos MGK já se comprometeu a injetar inicialmente US$ 15 milhões para a construção de infraestrutura básica em uma das cidades, a primeira delas, na região da costa caribenha.
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América Latina
Cepal aponta falta de políticas industriais para AL

A América Latina como um todo padece de “uma aguda falta de políticas industriais” e, principalmente, de institucionalidade pública para levar adiante programas sustentáveis. É o que conclui o relatório “Mudança Estrutural para a Igualdade”, elaborado pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), divulgado em setembro.

No documento, a Comissão cobra não apenas a criação de políticas coerentes, possíveis de serem financiadas e capazes de levar a região a um salto tecnológico, como também ações que sejam fiscalizadas.

A avaliação da Cepal é de que, para superar de vez a pobreza, a região precisa investir em uma terceira revolução industrial, com foco no avanço tecnológico. Segundo a entidade, em um mundo de economias abertas, o protecionismo não é aceito e o retorno de novos investimentos é muito mais incerto. A situação leva Estados a terem de preparar políticas de fomento e fazerem investimentos diretos. Isso, no entanto, precisa ser parte de uma política organizada, com prioridades e orçamento garantido.

As tentativas brasileiras de política industrial mereceram destaque no documento A Cepal classifica a Política de Desenvolvimento Produtivo, lançada em 2008.

O relatório ressalta que o Plano Brasil Maior, lançado no ano passado pela presidente Dilma Rousseff, tem alcance para impulsionar a inovação, os investimentos e o comércio exterior, além de proteger o mercado interno e a produção local.

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Exportações
Crise afeta exportações do continente

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A taxa de crescimento das exportações da América Latina e do Caribe deve cair de 23,3% ao ano (em 2011) para 4,1% (no primeiro semestre de 2012). Já as importações, que tiveram taxa de crescimento de 21,7% no ano anterior, devem crescer agora apenas 6,2%.

As estimativas são do Panorama da Inserção Internacional da América Latina e do Caribe 2011-2012, relatório anual da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) divulgado em setembro. A queda no ritmo seria motivada pela recessão em países da União Europeia, pelo baixo crescimento norteamericano e pela diminuição no crescimento da economia chinesa.

O relatório conclui que, no médio prazo, as nações em desenvolvimento seguirão como motor da economia e do comércio mundial, ainda que com desaceleração, e destaca a necessidade de continuar reforçando os vínculos com outras regiões em desenvolvimento.

Isto porque a economia de países populosos como Brasil, México e Argentina é apontada pela Cepal como alternativa para reduzir o impacto da crise econômica.

De acordo com a projeção, a América Latina terá um peso maior do que a Europa Ocidental no crescimento econômico mundial, entre 2011 e 2017.

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Energia
Eletrobras gerará energia na Nicarágua

A Centrais Hidrelétricas da Nicarágua (CHN), criada pela Eletrobras e pela empresa privada brasileira Queiroz Galvão, deve começar a gerar energia elétrica no país a partir do segundo semestre de 2016.

O projeto desenvolvido prevê a construção da hidrelétrica Tumarin. A usina será construída no município de La Cruz de Río Grande em um prazo de quatro anos e terá uma potência instalada de 253 megawatts. O investimento será de US$ 1,1 bilhão. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu à Nicarágua um empréstimo de US$ 342 milhões para o projeto. A obra receberá financiamento do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE) com US$ 252 milhões. A Eletrobras e a Queiroz Galvão devem investir até 47% do custo da obra e a administração terá participação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Mundial.

 
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