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Observatório Latino-americano - Alianza del Pacifico

2012 . Ano 9 . Edição 75 - 28/12/2012

Alianza del Pacifico
México, Colômbia, Chile e Peru preparam acordo


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México, Colômbia, Chile e Peru esperam concluir até o primeiro trimestre de 2013 um acordo para melhorar o acesso recíproco a seus mercados, aprofundando a já existente “Alianza del Pacifico”.

Em comunicado divulgado na Cúpula Ibero-americana, realizada em novembro, os países informam que o plano de comércio e integração visa ao livre trânsito de bens, a começar com a eliminação de 90% das tarifas de importação entre eles, a partir do momento em que o acordo entrar em vigor.

A Alianza del Pacifico, bloco comercial formado pelos quatro países em 2011, tem como objetivo aprofundar a livre circulação de serviços, capitais e pessoas, além de melhorar a cooperação visando a outros mercados. O bloco busca a integração latino-americana como um contrapeso ao Mercosul.
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Cuba
Ampliação da economia privada

O governo cubano anunciou que continuará ampliando o “setor não estatal” da economia, com a concessão de restaurantes e cafeterias a seus funcionários.

A nova medida vigora desde 1º de dezembro e será implementada, primeiramente, em três províncias do país para, em seguida, atingir todo o território nacional.

De acordo com o jornal Granma, caso os funcionários não queiram assumir a função de “proprietários”, poderão “optar por atuar como trabalhadores contratados nesses centros gastronômicos”.

Segundo a vice-ministra do Comércio Interior, Ada Chávez Oviedo, “a nova forma de gestão não significa o abandono dos direitos do Estado sobre a propriedade dos imóveis concedidos, mas mantém os princípios gerais para os modelos em atividade em poder do Estado socialista”.

A vice-ministra declarou também que o novo sistema de restaurantes será “uma fonte alternativa de trabalho” e que “tem como objetivo estimular a qualidade dos serviços no setor”.
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América Latina
Crescimento econômico

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As economias da América Latina vão desacelerar este ano para 3,2% e, em 2013, devem ter crescimento de 4%, informa o relatório elaborado conjuntamente pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), por ocasião da 22ª Cúpula Ibero-americana, realizada em novembro.

O relatório alerta para uma queda, a curto prazo, dos preços das matérias-primas, o que afetaria vários exportadores latino-americanos, mas destaca o bom desempenho macroeconômico da região e a gestão prudente das economias nos últimos anos, que permitiram ao continente construir uma “posição sólida”.

A arrecadação tributária “continua sendo excessivamente baixa”, assinala o relatório, ao lembrar que passou de 14% a 19,4% de 1990 a 2010, mas segue longe dos 34 %, média dos países da OCDE.

Consta ainda no documento que, apesar do contínuo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina, as perspectivas econômicas da região “estão submissas à incerteza e à volatilidade no contexto externo”.


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Argentina
Plantio de soja bate recorde

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A área com plantio de soja na Argentina deve alcançar a marca recorde de 19,36 milhões de hectares na temporada 2012- 2013. O número representa um aumento de 3,69% em relação à safra anterior, quando foram cultivados 18,67 milhões de hectares.

A estimativa foi divulgada pelo Ministério da Agricultura da Argentina em novembro deste ano. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires prevê número semelhante ao oficial, esperando um cultivo de 19,7 milhões de hectares.

A Argentina é o terceiro maior produtor mundial da soja, atrás do Brasil e dos Estados Unidos, e é o maior exportador de seus derivados (farelo e óleo).

Até o momento, apenas 22% dos campos destinados ao plantio da soja foram cultivados, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. O grande volume de chuvas atribuído ao fenômeno El Niño nos dois últimos meses inundou muitas áreas agrícolas, atrasando os trabalhos de plantio.
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Cepal e OIT
Desemprego deve manter tendência de queda

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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) informaram que a taxa de desemprego manterá sua tendência de queda e terminará 2012 com uma variação de 6,4% – ante os 6,7% apresentados no ano passado. Esses dados estão disponíveis em um novo número da publicação desses organismos: Conjuntura do mercado de trabalho da América Latina e do Caribe.

O documento destaca alguns tópicos: 1. Aumento da taxa de ocupação de 0,5 ponto percentual, no primeiro semestre de 2012, para 56%; 2. Melhoria na qualidade do emprego, graças a uma expansão de 3% da ocupação formal coberta pela seguridade social; e 3. Aumento dos salários reais de 3% no mesmo período.

Ainda que as perspectivas regionais sejam positivas, a Cepal e a OIT advertem que os países da região terão um desempenho heterogêneo. Em um grupo de países, deve haver uma desaceleração tanto na geração do emprego em geral como no emprego formal, enquanto que, em outro, será observado maior dinamismo graças a um crescimento econômico baseado em um aumento relativamente elevado do investimento (caso de Chile, Equador e Panamá) ou das exportações (como na Costa Rica, no México e na Nicarágua).

Ainda segundo o estudo, os jovens sofreram o impacto da crise financeira internacional de forma similar à dos adultos, mas com o agravante de terem partido de uma situação inicial desfavorável, de maior desemprego e maior precariedade de trabalho. Antes da crise de 2008-2009, a taxa de desemprego dos jovens entre 15 e 24 anos era de 2,3 a 5,5 vezes maior que a taxa dos adultos com 25 anos ou mais.

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Venezuela
Produtos venezuelanos adotarão normas do Mercosul

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Nos primeiros meses de 2013, a Venezuela começará a adotar em seus produtos a nomenclatura e normas do Mercosul. O objetivo é que o país possa incluir quanto antes seus produtos na Tarifa Externa Comum (TEC).

A integração da Venezuela ao bloco foi oficializada em 31 de julho de 2012. A previsão de prazo para a adequação da nomenclatura e normas é de até quatro anos.

O Mercosul é formado pelo Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai, pela Venezuela e pelo Paraguai – que está suspenso até abril de 2013. Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia estão na condição de países associados.

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Cuba
Exportações do Brasil chegam a R$ 1,1 bilhão

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Durante nove meses, entre 2011 e 2012, as exportações brasileiras para Cuba somaram US$ 550 milhões (R$ 1,1 bilhão), de acordo com o embaixador do Brasil em Havana, José Felicio. Ainda segundo o diplomata, o comércio em geral entre os dois países aumentou nos últimos nove meses: as importações de produtos cubanos para o Brasil chegaram a US$ 91 milhões (R$ 184,7 milhões), número 25% maior que no mesmo período do ano anterior. Quanto às exportações, dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) mostram que, de janeiro a setembro de 2012, as vendas brasileiras para o mercado cubano totalizaram US$ 411,6 milhões (R$ 852,26), um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2011. O Brasil é o quarto parceiro comercial de Cuba, atrás da Venezuela, da China e da Espanha. Segundo a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), os produtos que lideraram a exportação para o país caribenho em 2011 foram: produtos metalúrgicos, móveis, carne de frango, carne de boi, arroz, milho, café, soja e seus subprodutos (farelo e óleo).

O PIB cubano cresceu 3,1% em 2012, meta ligeiramente abaixo do esperado pelas autoridades. No entanto, o percentual situa-se dentro da média continental. O motivo principal foi o baixo desempenho da construção civil. Em 2013, as expectativas situam-se em torno de 3,7%.

 
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