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Seção Giro Ipea

2013 . Ano 10 . Edição 77 - 07/10/2013

Mapa
Homicídios ocultos

Mais de 170 mil pessoas foram mortas de forma violenta no Brasil, sem que a causa fosse identificada. Os dados são da pesquisa do Ipea, intitulada Mapa dos Homicídios Ocultos no Brasil, realizada pelo diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Daniel Cerqueira. De acordo com o levantamento, entre 1996 e 2010 houve cerca de 1,9 milhão de mortes violentas no país e, desse total, 9,2% (174.223) não tiveram a causa do óbito identificada. O estudo está baseado nos dados fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Por meio das quais se pôde computar o número de homicídios ocultos (HOs) em cada unidade da Federação (UF). Esse número é consequência da análise das características socioeconômicas e situacionais associadas a cada uma das mortes violentas. Outro resultado indica que o número de homicídios no país seria 18,3% superior ao dos registros oficiais, o que representa cerca de 8.600 homicídios não reconhecidos, a cada ano.


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Meu Mundo
ONU premia Ipea por ouvir a agenda dos brasileiros

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O Ipea venceu um prêmio da Campanha do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), entregue em 25/9 em Nova York, por ter dado a maior contribuição da América Latina e Caribe para a pesquisa Meu Mundo, que ouve e registra as prioridades da população mundial para subsidiar a revisão da agenda global dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) pós-2015. A iniciativa resultou de um encontro entre Corine Woods, coordenadora global da campanha, e o presidente do Ipea, Marcelo Neri, que propôs incorporá-la às pesquisas do Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Até meados de setembro, o Ipea contabilizou a opinião de mais de 11 mil brasileiros que escolheram seis prioridades em uma lista de 16 opções com uma amostra representativa do país. Neri divulgou, durante a Jornada Mundial da Juventude, texto que coloca a educação, o transporte público, o acesso à internet e combate à discriminação como os elementos centrais da agenda jovem, temas que não fazem parte das prioridades de outros grupos etários. Você também pode eleger suas prioridades no site http://www.myworld2015.org, que já registra a escolha de mais de 960 mil pessoas em 194 países. Mapa (leia mais na página 52)


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Cooperação
Perspectivas dos emergentes

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Um seminário internacional sobre as perspectivas dos países emergentes marcou a adesão do Brasil ao South Centre – organização intergovernamental com sede em Genebra, que reúne 51 países em desenvolvimento e funciona como um think tank multilateral do Sul. O evento ocorreu na primeira quinzena de agosto, na sede do Ipea, em Brasília, com a participação do presidente do instituto e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, do senador Cristovam Buarque, e do diretor-executivo do South Centre, Martin Khor, além de técnicos de órgãos federais. Na abertura, Neri destacou a importância do seminário para a agenda de pesquisa do Brasil. Explicou que hoje a renda total no país é muito semelhante à média mundial e que o Brasil é um ótimo campo de estudos para organizações como o South Centre. “Nossos pobres são tão pobres quanto os indianos, e os mais ricos estão no nível dos ricos norte-americanos”, afirmou. Segundo ele, no Brasil, temos 92% da renda média mundial. “Aqui se encontra um pouco do mundo, somos uma maquete do mundo”, ressaltou.

O senador Cristovam Buarque defendeu a saída da crise por meio de um novo padrão de desenvolvimento, baseado no aumento do bem-estar e do emprego e não apenas na elevação do Produto Interno Bruto (PIB). Martin Khor traçou um breve histórico da organização, criada em 1995 com a intenção de promover a cooperação e a coordenação Sul–Sul. Lembrou que o South Centre atua em quatro áreas: economia e finanças globais; política comercial; transferência de tecnologia e propriedade intelectual; sustentabilidade e mudança do clima.

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Publicação
Atlas do Desenvolvimento Humano

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No fim de agosto, o presidente do Ipea e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, entregou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, elaborado pelo Ipea em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Fundação João Pinheiro. A solenidade de entrega da publicação ocorreu no Instituto Lula e antecipou uma entrevista do ex-presidente da República sobre os dez anos do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), do qual Neri é secretário-executivo. O Atlas mostra o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) dos 5.565 municípios brasileiros e mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, com base nos Censos de 1991, 2000 e 2010..

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Consumo
Acesso a medicamentos

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Os brasileiros desembolsam todo mês uma média de R$ 76,31 com remédios. Entre os anos de 2008 e 2009 houve um aumento da proporção de famílias que tiveram gastos com determinadas categorias de medicamentos, principalmente analgésicos, antigripais, remédios para colesterol e problemas do coração. Todavia, houve redução da proporção de famílias que tiveram gastos com anti-infecciosos e anti-inflamatórios. O consumo de medicamentos foi o principal componente do gasto com saúde das famílias brasileiras entre os anos 2008-2009. A despesa com esse tipo de produto, nesse período, foi objeto de estudo de um grupo de cinco pesquisadores do Ipea: Dimensões do acesso a medicamentos no Brasil: perfil e desigualdades dos gastos das famílias, segundo as pesquisas de orçamentos familiares 2002- 2003 e 2008-2009.

Ficou constatado que o gasto médio com remédio foi de R$ 59,02 e que cerca de 77% das famílias tiveram registro de gasto com medicamentos durante o período de referência para coleta de dados. Durante o cruzamento de dados, os pesquisadores Leila Posenato Garcia, Luís Carlos Garcia de Magalhães, Ana Cláudia Sant’Anna, Lúcia Rolim Santana de Freitas e Adriana Pacheco Áurea concluíram que “a alta desigualdade na distribuição de renda, que ainda prevalece na sociedade brasileira, manifesta-se da mesma forma na alta desigualdade do gasto das famílias com medicamentos”.

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Transporte
Passe livre estudantil

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A nota técnica intitulada Ampliação do acesso ao transporte público urbano - propostas em tramitação no Congresso Nacional, publicada na última semana de agosto, indica que o impacto do passe livre estudantil e do vale-transporte social sobre o Orçamento da União está avaliado em R$ 15,5 bilhões ao ano, caso os três projetos de lei que propõem esse tipo de benefício sejam aprovados sem as desonerações do Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup). Os autores da nota revelam que o valor do subsídio calculado com base no índice de mobilidade das 44 principais cidades brasileiras para o vale-transporte social custaria cerca de R$ 9,7 bilhões. “O valor do subsídio de R$ 15,5 bi foi calculado com base no índice de mobilidade das 44 principais cidades brasileiras e considera apenas os cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico)”, diz o estudo. Caso se considere a universalização do acesso ao transporte pelos estudantes, independentemente do critério de renda, o recurso necessário seria acrescido de R$ 12 bilhões.

 
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