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Livros e Publicações

2013 . Ano 10 . Edição 77 - 07/10/2013

Acordos Preferenciais de Comércio

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As grandes áreas de pesquisa das relações internacionais estão voltadas para estudar o boom de acordos preferenciais de comércio, um fenômeno que ganhou força a partir dos anos 2000, após as dificuldades dos países em concluir a Rodada de Doha. Com o enfraquecimento da Organização Mundial de Comércio (OMC), as potências mundiais e os estados emergentes passaram a buscar a facilitação do comércio por meio de acordos bilaterais ou em blocos econômicos e a construir regras em temas ainda não regulados pela OMC. Esses tratados colocaram em xeque o multilateralismo.

Para entender como esses acordos mudaram a agenda de regulação do comércio exterior, o Ipea lançou o livro Tendências regulatórias nos acordos preferenciais de comércio no século XXI: os casos de Estados Unidos, União Europeia, China e Índia (332 págs, R$ 40), organizado pelos pesquisadores Ivan Tiago Machado Oliveira e Michelle Ratton Sanchez Badin.

O livro faz mapeamento inédito e detalhado dos acordos assinados por EUA, China, Índia e a União Europeia, ao passo que identifica as tendências regulatórias e seus impactos. Em onze artigos, renomados pesquisadores avaliam as regras de origem, as medidas de defesas comerciais, as regras sobre propriedade intelectual, o comércio de serviços, inovação e as compras governamentais dos acordos firmados pelos países pesquisados.

Fica claro, como diz a coordenadora do Centro de Comércio Global e Investimentos da FGV-SP, Vera Thorstensen, que “o mundo atual tem suas atividades comerciais reguladas por dois sistemas diferentes e muitas vezes conflitantes: de um lado, o sistema da OMC contendo regras arcaicas; de outro, os acordos preferenciais com regras dirigidas ao futuro, o futuro de um mundo cada vez mais globalizado”. Se as potências mundiais buscam ampliar sua área de atuação, o Brasil concentra sua atuação na região sul-americana e adia a busca por novos acordos, o que terá de fazer mais cedo ou mais tarde.

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Reflexões sobre a busca pela igualdade racial no Brasil

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A Assembleia Geral da ONU proclamou que 2011 seria o Ano Internacional dos Afrodescendentes. O objetivo era fortalecer ações dos países-membros e a cooperação internacional na promoção dos direitos humanos às populações de origem africana. O Ipea, por sua vez, desde 2003 tem desenvolvido uma série de trabalhos relativos à questão da desigualdade racial no Brasil e estudos sobre as condições de vida da população negra e o acompanhamento de políticas públicas no campo da igualdade racial. Dentro desse contexto, o Ipea publicou o livro Igualdade racial no Brasil: reflexões no Ano Internacional dos Afrodescendentes, organizado por Tatiana Dias Silva e Fernanda Lira Goes (R$ 40,00).

Fruto de seminários e discussões realizados no Ciclo de Debates promovido pelo instituto no âmbito do Ano Internacional dos Afrodescendentes, este livro congrega artigos de pesquisadores, técnicos, gestores e militantes de diversas instituições. Essa ampla gama de autores e autoras possibilitou a reunião de temáticas variadas e de diferentes perspectivas sobre a questão racial, que deve tanto interessar àqueles que já têm uma trajetória em prol da promoção da igualdade racial e de uma sociedade mais justa.


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Um Brasil cada vez mais metropolitano

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O conceito de região metropolitana foi adotado no Brasil em 1973. De lá para cá, já são mais de 50 as regiões metropolitanas espalhadas de Norte a Sul. Em nossas principais metrópoles, encontram-se metade do PIB brasileiro e mais de um terço de nossa população. Somos, cada vez mais, um país metropolitano. Diante desse quadro, o Projeto Governança Metropolitana no Brasil, da Rede Ipea, lança o livro 40 Anos de Regiões Metropolitanas no Brasil, organizado por Marco Aurélio Costa e Isadora Tami Lemos Tsukumo, e com apresentação do professor Marcelo Neri, presidente do Ipea.

“Em um quadro como esse, faz-se necessário não conhecer somente em profundidade as nossas principais metrópoles, mas também a forma como esses espaços são geridos, considerando o arranjo federativo brasileiro e os desafios que ele impõe aos gestores públicos das diversas esferas de governo”, escreve Marcelo Neri. “Haverá um modelo de gestão metropolitana que possa ser a referência para as regiões metropolitanas do Brasil?”, questiona. Por fim, pergunta: “As recentes transformações da sociedade brasileira, ao trazerem novos desafios para a gestão dos problemas compartilhados no espaço metropolitano, estão sendo respondidas de forma adequada pelos atuais arranjos institucionais?”

Com 336 páginas, 42 autores apresentam 16 diferentes estudos sobre temas como arranjos institucionais de gestão e industrialização das metrópoles. Elaborada em parceria com 15 instituições de planejamento e pesquisa que realizaram estudos sobre as regiões metropolitanas, a publicação apresenta os resultados dessas reflexões. Em seu conjunto, busca explicar como foi, afinal, a trajetória da gestão metropolitana no Brasil desde a criação das primeiras regiões metropolitanas, na década de 1970. “Esperamos que as contribuições aqui reunidas possam servir como bússola para aqueles que cuidam da gestão metropolitana no país”, aponta Neri.

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O mercado de trabalho para os jovens

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O número 55 do boletim Mercado de Trabalho: conjuntura e análise, publicação conjunta do Ministério do Trabalho e do Ipea, apresenta um panorama do funcionamento do mercado de trabalho metropolitano no primeiro semestre de 2013, concentrando-se por inteiro em análises sobre trabalho para a juventude. O lançamento do Estatuto da Juventude, as mobilizações sociais e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), dentre outros eventos deste ano, contribuíram para que o tema voltasse a ocupar posição de destaque no debate de políticas públicas.

Dentre os temas abordados, busca-se investigar a dificuldade do jovem de conseguir uma trajetória estável no mercado de trabalho. Um dos textos, de Maurício Reis, analisa a transição dos jovens para seus primeiros empregos, em relação à transição de indivíduos desempregados que já haviam trabalhado anteriormente. Seus resultados apontam não apenas para uma maior dificuldade de arrumar emprego quando se trata do primeiro emprego, mas também que as melhores formas de emprego são relativamente menos frequentes na transição para o primeiro emprego.

 
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