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Edição 78 - Seção de Ciência e Inovação - Saúde

2013 . Ano 10 . Edição 78- 16/01/2014

Saúde
Prevenção contra a dengue na Copa do Mundo e Olimpíadas

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Técnicas de modelagem matemática vão estimar o risco de turistas contraírem dengue no Brasil durante o período de competições da Copa do Mundo de 2014. O modelo desenvolvido pelo infectologista Eduardo Massad, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), vai cobrir as 12 cidades-sede da Copa, assim como as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Além de auxiliar no entendimento da dinâmica do vírus, a modelagem poderá avaliar as intervenções da doença. Pela incidência, são defi nidas as áreas indispensáveis de vacinação e feitas projeções do número de pessoas a serem vacinadas, criando margem de bloqueio da doença sobre o país e o continente. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam em três bilhões o número de pessoas, em todo o mundo, que vivem em áreas de risco para contrair a dengue. Anualmente, ocorrem 50 milhões de infecções, com 500 mil casos de febre hemorrágica da dengue (FHD) e 21 mil óbitos, principalmente entre crianças. O mosquito transmissor da dengue (aedes aegypti) é o mesmo da febre amarela.

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Potencial econômico
Nova geração de etanol

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A primeira geração de etanol, dos anos 1970, obtida a partir da quebra de cadeias de celulose da biomassa, empregando açúcares extraídos da cana, agora abre espaço para a segunda geração. Trata-se do etanol celulósico, com potencial de multiplicar em até 20 vezes a produção das usinas no Brasil. Essa nova geração vem dos resíduos da cana-de-açúcar (bagaços e palha), que contêm de 20% a 60% de celulose. O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) indica ganhos próximos de 50% com o novo processo produtivo, cuja estreia no mercado nacional está prevista para 2014. Outras projeções numéricas revelam que as usinas tradicionais poderão operar conjuntamente com as unidades de etanol celulósico, além das biorrefi narias fl exíveis e as usinas bioquímicas.

O bagaço virou matéria-prima farta com potencial econômico. Da produção estimada da safra 2012/2013, com 596,63 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, foram gerados 180 milhões de toneladas de bagaço.

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Pesquisa
Os minerais de terras-raras

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Descobertos no Sul da Bahia, em 1896, os 17 minerais conhecidos por terras-raras, empregados em tecnologias de ponta, poderão retomar sua cadeia produtiva em 2014, visando a participação no mercado mundial. Os 17 elementos químicos considerados minerais de terras-raras – Lantânio, Cério, Praseodímio, Neodímio, Promécio, Samário, Európio, Gadolínio, Térbio, Disprósio, Hólmio, Érbio, Túlio, Itérbio, Lutécio, Escândio e Ítrio – têm aplicação diversifi cada na indústria. Desde a produção das antigas pedrinhas de isqueiro ao emprego na construção de submarino de propulsão nuclear, como ocorreu com o Nautilus, da Marinha dos EUA. Nos dias atuais são largamente utilizados na construção de ímãs que movem a energia eólica, trens de alta velocidade e na indústria do petróleo. Nos últimos 57 anos, o Brasil participou com US$ 40 milhões/ano do mercado mundial, avaliado em 2011 entre US$ 2 e US$ 3 bilhões. Hoje, não lavra nem produz compostos de terras-raras. E o pouco que utiliza vem da China. Em 2014, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) termina levantamento sobre terras-raras no país. A pesquisa, no valor de R$ 18,5 milhões, fi nanciada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vai quantifi car depósitos em Minas Gerais e Goiás.

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Bons resultados
Teste de DNA

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O teste de DNA, capaz de comparar o padrão genético de dois ou mais indivíduos, cujas técnicas de impressão foram descobertas pelo geneticista inglês Alec Jeffreys, em 1984, impulsionou no Brasil o reconhecimento de filhos. Um dos resultados mais visíveis consta de relatório da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ). Nos últimos três anos, o Programa Pai Presente, criado em 2010 pela Corregedoria, permitiu que 22 mil homens reconhecessem a paternidade de seus filhos. Ao todo, o programa emitiu 228 mil notificações, instaurou 23 mil processos e promoveu 22,8 mil audiências, conforme relatório do mês de agosto. O geneticista mineiro Sérgio Danilo Penna foi quem introduziu e implantou o teste do DNA no Brasil, há 25 anos. O exame que determina a paternidade pode ser feito antes do nascimento da criança ou mesmo após a morte do pai.

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Em teste
Vacina contra o câncer de próstata

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A empresa gaúcha FK Biotec criou uma nova tecnologia para produção de vacina contra o câncer de próstata, com previsão de entrar no mercado nos próximos três anos. A vacina autóloga, feita com células tumorais do próprio paciente, já passou pelos primeiros testes. Um grupo de 107 pacientes foi acompanhado por cinco anos e teve o PSA indetectável. O PSA é uma proteína encontrada no sangue que indica a possibilidade de câncer de próstata. A pesquisa foi apoiada pelo Programa Inovar, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O projeto ainda passará por nova avaliação. Desta vez, com um grupo de 416 pacientes oriundos do Hospital das Clínicas, em São Paulo (SP), e do Hospital da PUC, em Porto Alegre (RS).

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Investimentos
Nanotecnologia focada na inovação


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O governo brasileiro vai investir R$ 440 milhões, até 2014, no Programa Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), visando a criar e integrar medidas com foco na inovação. O nano significa a bilionésima parte do metro ou 70 mil vezes menor que um fio de cabelo. Está presente em vários setores industriais e no cotidiano das pessoas. O Ipod, por exemplo, cujas memórias flash têm 4Gb, emprega conceitos nanotecnológicos. Cosméticos como protetores solares, adesivos, pintura automotiva contêm nanopartículas de sílica. Leads, alimentos, embalagens, fármacos estão na lista de 480 produtos nanotecnológicos, cujo mercado deve movimentar US$ 1 trilhão em 30 países desenvolvidos ou em desenvolvimento em 2014.

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Projeto Sirius
Luz Sincroton


O Brasil está investindo cerca de R$ 700 milhões no Projeto Sirius, acelerador de elétrons em construção no Laboratório de Luz Sincroton, no interior de São Paulo. O acelerador, que vai produzir feixes de elétrons com três bilhões de elétrons-volts (3 GeV), será inaugurado em 2016. A máquina, de terceira geração, abre novos horizontes para o Brasil nas pesquisas em nanociência, biologia molecular estrutural, materiais avançados e energias alternativas. Poderá ser empregada em pesquisas de prospecção de petróleo.

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Agricultura
Fertilizantes tropicalizados


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Quarto maior mercado de fertilizantes do mundo, o Brasil produziu 12,6 milhões de toneladas no ano passado, com crescimento de 8,1%. O mercado interno deve crescer 0,6% este ano. Nos últimos 23 anos, o Brasil subiu de 3,2% de todo o consumo do mundo em 1990 para 12,5% em 2012. Só ficou atrás da China (51%), da Índia (27%) e dos EUA (20,05%). A Petrobras, porém, vai triplicar a produção de fertilizantes nitrogenados em três de suas unidades até 2016.

 
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