Livros e Publicações - Edição 83 |
2015 . Ano 12 . Edição 83 - 19/06/2015 Presente, passado e futuro do Brasil
A pluralidade da pesquisa e de temas faz com que este trabalho abranja tanto uma diversidade no foco das pesquisas como em seus resultados. “Enquanto uma parte dos estudos procura apontar os aspectos mais relevantes e atuais dos seus patronos, outra investigou as consequências empíricas de suas proposições, em geral de reconhecida contribuição intelectual e política”, ressaltam os organizadores André Bojikian Calixtre e Niemeyer Almeida Filho. Buscar uma interpretação para o país sempre foi interesse dos estudiosos. O empenho em fazer uma leitura do Brasil contemporâneo pelas lentes do passado apresenta, entre os desafios dessa jornada, a retomada de um debate sobre a formação e o destino da nação. Com esse objetivo, uma parceria entre o Ipea e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) resultou no programa Cátedras para o Desenvolvimento, o qual reúne o pensamento de pesquisadores que foram importantes para o desenvolvimento do país e atualiza seus questionamentos. O estudo Cátedras para o Desenvolvimento – Patronos do Brasil, reuniu os esforços de diversos pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que discutiram o pensamento social brasileiro pela ótica de pesquisadores cujas obras clássicas foram, de alguma forma, importantes para o país.
Debates no Fórum Acadêmico dos BRICS viram livro
Desde 2010, o grupo dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – aprovou a realização de um fórum acadêmico que serviria de canal para a participação da academia e da sociedade civil nas discussões sobre os cinco países. Os fóruns antecedem as cúpulas dos BRICS e os resultados dos debates são submetidos aos chefes de Estado nas reuniões. Sendo o principal think thank do país, o Ipea participou ativamente dos fóruns, tendo organizado o fórum de 2014 realizado no Rio de Janeiro. Fruto disso, o livro VI BRICS Academic Forum dissemina os resultados dos trabalhos apresentados e debatidos durante o VI Fórum. Dividida em dez sessões, a publicação aborda, entre outros temas, a relação dos BRICS com seus vizinhos em questões de comércio e investimento, trata do desenvolvimento inclusivo sustentável e ainda aborda as tecnologias sociais.
Um conjunto de discussões e pesquisas sobre finanças internacionais, macrofinanças, microfinanças e avaliação de políticas públicas foi compilado no livro Estudos da Coordenação de Economia Financeira 2008-2014, que buscou proporcionar um instrumento de análise para fornecer suporte, tanto técnico quanto institucional, às ações do governo e que auxiliasse na formulação e no exame das políticas. Entre as discussões levantadas estão os questionamentos sobre qual o efeito das políticas de austeridade fiscal e monetária e a avaliação do impacto dos choques macroeconômicos. No que diz respeito a finanças internacionais, o estudo reúne análises de diversos países emergentes com o objetivo de entender qual o efeito da austeridade fiscal e monetária e da liberalização financeira, por exemplo. A publicação apresenta também estudos sobre microfinanças e concentra as análises no bem-estar e nas decisões econômicas e financeiras dos indivíduos. Organizado por Ajax Reynaldo Bello Moreira, Katia Rocha e Marcos Antonio Coutinho da Silveira, o livro apresenta 23 estudos de diferentes técnicos da Coordenação de Economia Financeira do Ipea.
são temas de coletânea Ao comemorar 50 anos, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta uma série de livros sobre planejamento, estratégia e desenvolvimento. O primeiro destaque da publicação é dado para o Plano Plurianual (PPA) – instituído desde 1988 com a Constituição Federal e uma das ferramentas de gestão mais importantes para o governo. Apresentando aos gestores uma proposta concreta de aperfeiçoamento de políticas públicas, o primeiro livro da coletânea dá destaque para os PPAs desde 2000 até o próximo, que vai até 2019. O grande objetivo dessa análise é mostrar como esse instrumento de planejamento pode ser mais efetivo nos processos de gestão e de políticas públicas, em especial, se for tratado como um eficiente equipamento estratégico de gestão e não apenas como função cotidiana.
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