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Carta ao leitor - Edição 83

2015 . Ano 12 . Edição 83 - 19/06/2015

De 5 a 21 de agosto de 2016 o Rio de Janeiro vai receber milhares de turistas do Brasil e do exterior para os Jogos Olímpicos. A previsão dos organizadores é de vender 7,5 milhões de ingressos. Mas, com a chegada dos jogos, cresce também a preocupação com a segurança de atletas e visitantes. Nesta edição, especialistas de diversas áreas discutem a necessidade de se criar uma legislação antiterror. E não há consenso. Para uns, o Congresso Nacional precisa aprovar uma legislação que dê suporte aos agentes que vão trabalhar nas Olimpíadas. Para outros, não se pode ter uma legislação arbitrária, que restrinja as liberdades individuais, sob pretexto de combater radicalismos.

Outro assunto em destaque é o resgate dos Boletins de Conjuntura do Ipea, publicados desde 1988 e reunidos agora na publicação Cartas de Conjuntura. O trabalho analisa a economia brasileira nos últimos 26 anos. Os autores são os economistas Estêvão Xavier, Maria Andreia Lameiras, Leonardo Mello, Fernando Ribeiro e Paulo Levy.

Ainda na seara da macroeconomia, trazemos uma reportagem sobre o livro O Regime de Câmbio Flutuante no Brasil 1999-2012, da professora da Unicamp Daniela Magalhães Prates. A publicação analisa os aspectos conjunturais que influenciam as taxas de câmbio nos países emergentes, particularmente no Brasil.

Na área de energia, uma constatação nada animadora: apesar da crise hídrica que enfrentamos, o Brasil investiu muito pouco em energias alternativas. Em 13 anos (1999 a 2012), apenas R$ 806 milhões foram aplicados em energias renováveis, o equivalente a 0,0013% do PIB. A revelação é do estudo Financiamento público da pesquisa em energias renováveis no Brasil, do pesquisador do Ipea Gesmar Rosa dos Santos.

Outro estudo do Ipea, agora sobre violência, constata que a Lei Maria da Penha reduziu em 10% o número de homicídios de mulheres. Dados do Ministério da Saúde mostram que, a cada ano, cerca de 4.600 mulheres são assassinadas no país, número que poderia ser bem maior se a lei não existisse. Em vigor desde 2006, a lei foi analisada por um grupo de pesquisadores e resultou no estudo Avaliando a efetividade da Lei Maria da Penha.

Destaque também para a reportagem sobre a estagnação das contribuições previdenciárias das empregadas domésticas. Em 1996, 800 mil empregadas e diaristas recolhiam para a Previdência Social. Esse número saltou para 1,45 milhão em 2007 e se manteve até 2011, conforme o Boletim de Políticas Sociais do Ipea. Para os pesquisadores, no período em que a economia estava em crescimento, houve mais oportunidades de trabalho com carteira assinada, com a migração das domésticas para outras profissões. Também contribuíram o custo de manter uma empregada e as tecnologias modernas a serviço da dona de casa.

 

Boa leitura!

João Cláudio Garcia,
diretor-geral da revista Desafios do Desenvolvimento

 
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