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Livros e Publicações - Edição 84

2015 . Ano 12 . Edição 84 - 16/10/2015


Regime cambial é estratégia para países emergentes

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Com base na literatura de John Keynes – economista britânico cujos ideais influenciaram a macroeconomia moderna, tanto na teoria como na prática –, o livro O regime de câmbio flutuante no Brasil 1999-2012: especificidades e dilemas – da professora Daniela Magalhães Prates – faz uma abordagem do regime de câmbio flutuante no Brasil de janeiro de 1999 a dezembro de 2012. Além da gestão do regime de câmbio, o estudo buscou analisar também a institucionalidade desse mercado e o grau de abertura financeira. No Brasil, o regime de câmbio flutuante não permitiu uma política monetária autônoma, como sugerem os resultados do estudo: “no contexto de globalização financeira, os países emissores de divisas não conversíveis, como o Brasil, depararam-se, na realidade, com uma ‘dualidade impossível’: o contexto de livre mobilidade de capitais implica perda de autonomia de política econômica, independentemente do regime cambial adotado”. Isso pelo fato de que “um regime cambial de flutuação pura, além de não levar ao ajustamento automático dos balanços de pagamentos, acentua a inter-relação entre as taxas de juros e de câmbio e a influência das decisões de portfólio dos investidores globais sobre esses preços-chave”. Dessa forma, a escolha pelo regime cambial determina uma estratégia para a política econômica de países emergentes.

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Autonomia dos Governos Estaduais

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Qual a capacidade e quais os limites dos governos estaduais para implementar políticas de desenvolvimento? Essas questões são analisadas na coleção de livros editados pelo Ipea com o título O que podem os governos estaduais no Brasil: trajetórias de desenvolvimento comparadas (1990-2010). Os pesquisadores alertam para a dificuldade dos governos estaduais em aproveitar a expansão da economia para investir na melhoria do bem-estar social e de infraestrutura. Pernambuco, estado estudado recentemente, foi exceção à regra. O dinamismo na economia, motivado pelo crescimento industrial e a implantação de um estaleiro naval e uma fábrica de automóveis, afetou o governo de forma positiva, o que gerou taxa de crescimento econômico acima da média nacional, levando em consideração o mercado de trabalho, as atividades produtivas e a pressão por serviços públicos de infraestrutura urbana. “É possível constatar que as capacidades econômico-fiscais em Pernambuco, decorrentes da ação conjunta dos governos estadual e federal, avançaram de maneira substantiva, com o quadro de recursos no período 2007-2012 muito mais alvissareiro que no período 2000-2006”, mostra o estudo.

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Educação melhora nas regiões metropolitanas

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Lançado em 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é referência para analisar indicadores de qualidade de vida que vão além do desenvolvimento econômico da população. O índice analisa, entre outras coisas, educação, saúde e renda. O recorte por municípios e bairros foi incorporado aos indicadores socioeconômicos, surgindo o Índice de Desenvolvimento Humano por Município (IDHM). O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Fundação João Pinheiro e o Ipea desenvolveram uma plataforma para compilar esses dados e facilitar o desenvolvimento de políticas públicas para o país com dados recortados desde as regiões metropolitanas até os bairros. Tendo esses indicadores, o poder público pode chegar a regiões com déficit de escolas e hospitais, por exemplo. A recente atualização do Atlas Brasil, plataforma em que os IDHMs são disponibilizados, conta com análise de 20 regiões metropolitanas. Entre as mais recentes estão Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Maceió, que tiveram avanços em seus indicadores socioeconômicos entre os anos de 2000 e 2010. No indicador educação, a Baixada Santista avançou em 24%, Campinas 11,5%, Maceió 51% e no Vale do Paraíba e Litoral Norte a melhora foi de 7%. Além do site, o Ipea publicou o livro Atlas do desenvolvimento humano nas regiões metropolitanas brasileiras, da série Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, com dados dessas quatro últimas regiões analisadas.

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Mudança no consumo das famílias
 

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Nem sempre o acesso a bens de consumo foi possível para grande parte da população. Durante 20 anos, entre 1960 e 1980 – período de forte expansão industrial –, o acesso a esses produtos se deu no país, em especial para a população com forte poder aquisitivo. Os anos 2000 possibilitaram forte mudança nesse cenário. O aumento do salário mínimo permitiu que a massa trabalhadora pudesse ter acesso tanto a bens duráveis de consumo quanto a alimentação de melhor qualidade e maior acessibilidade ao transporte privado. Essa evolução foi analisada no livro Inserção Externa, Crescimento e Padrões de Consumo na Economia Brasileira, do professor Carlos Aguiar de Medeiros, editado pelo Ipea, no qual ele reflete que, na primeira década do século XXI, a redução da pobreza, o aumento do salário mínimo, do emprego formal, a expansão do crédito ao consumidor, entre outros fatores, foram fundamentais para que as famílias, antes excluídas do mercado consumidor, pudessem desfrutar de serviços modernos e, ainda, de outras formas de lazer, como o cinema e os shopping centers. Tudo isso foi possível devido à “articulação estrutural entre o regime macroeconômico, a estrutura dos preços relativos e os salários reais”.


 
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